terça-feira, setembro 07, 2010

A W.I.C.C.A (ASSOCIAÇÃO DE MAGOS E FEITICEIROS DA IDADE MÉDIA) MODERNA

“Estamos nos movendo, agora, para uma Era onde a última fronteira não é o Espaço, mas a Mente. Inicia-se uma Nova Era para a Humanidade!”

É assim que o “Movimento Nova Era” define os dias atuais. Segundo eles, estamos para entrar em uma Era onde o ser Humano irá transcender, haverá uma revolução mental. É o Poder da Mente. Não é à toa que a feitiçaria, ou melhor, a Wicca tem invadido a sociedade. Houve um tempo que ser bruxo(a) era visto como algo demoníaco e pagão. Hoje não, ser bruxo é bom, nada tem nada haver com Demônios, pelo menos é assim que está sendo vendido, principalmente aos nossos jovens e adolescentes.

HARRY POTTER- A WICCA MODERNA
Crianças tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo: Uma “onda desenfreada” de paganismo está atingindo cada vez mais os nossos jovens, começando pelas nossas crianças. Os filmes da saga do famoso bruxinho Harry Potter, exercem uma sedução sutil e profunda que corrompe a alma dos jovens cristãos antes mesmo que ela seja completamente formada. O ator britânico Daniel Radcliffe, que interpreta Harry Potter nos filmes da série, declarou ser ateu e não acredita em Deus. Assim como a Wicca vem crescendo, muitas crianças estão nascendo em famílias Pagãs e tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo.

INTERESSE POR BRUXARIA AUMENTA COM HARRY POTTER:
(http://www1.folha.uol.com.br – 20/06/2004)

“Com o lançamento de “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, terceiro filme da série que conta as aventuras de uma criança que se torna aprendiz de bruxo, o interesse pela bruxaria cresceu ainda mais, e o que não falta são baixinhos, os maiores fãs do personagem, dispostos a aprender tudo sobre o tema. Que o diga Tânia Gori, dona da escola de esoterismo Casa de Bruxa, em Santo André, na região do ABC paulista: “A cada lançamento de Harry Potter, cresce o número de crianças e de adultos interessados em aprender bruxaria". Para atender a demanda infantil, Gori criou um curso só para as crianças. O estudante Danilo Cardenas D’Ângelo, de dez anos, é um dos alunos. Atualmente, D’Ângelo freqüenta o segundo estágio do curso e anuncia que já dispõe de conhecimentos “avançados”. A estudante Ana Carolina Zago, 15, também freqüenta o curso de bruxaria. “Comecei por influência da minha mãe, que fez um curso sobre o tema para adultos. Mas é claro que gosto do bruxinho e meu interesse aumentou ao conhecê-lo”. O também estudante Marcos Almeida, 12, nunca fez cursos para virar um mago, mas elegeu Harry Potter seu ídolo. “Tenho pôster dele no quarto e não sosseguei enquanto o meu pai não comprou uma roupa igual à dele”.

W.I.C.C.A.
Wicca é uma religião neopagã fundamentada nos cultos da fertilidade que se originaram na Europa Antiga. O bruxo inglês Gerald B. Gardner impulsionou o renascimento do culto, com o nome de Wicca, junto com outros bruxos e bruxas, em meados dos anos 40 e 50 (Fonte Wikipedia). Se colocarmos a palavra wicca no Google encontraremos 22.900.000 resultados! São Milhões (sem exagero) de sites ensinando, orientando, estimulando e convertendo milhares e milhares de pessoas, principalmente os Jovens. Os jovens estão sempre à procura de novidades, algo a seguir, um ideal, uma religião. A Wicca é uma religião. Para as jovens a religião é mais do que algo à seguir, é um Estilo de Vida!

UM POUCO DE HISTÓRIA
A Wicca era uma religião dos povos antigos da atual Europa, praticada principalmente pelos Celtas, que ressurgiu após 2000 anos nos nossos dias com força total. Quando Robert Graves publicou em 1948 o livro “The White Goddess” (A Bruxa Branca), a Wicca começou a ser reavivada. Mas somente em 1951, quando a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi sancionada, Gerald Gardner publicou o famoso livro “Witchcraft Today” (Feitiçaria Hoje), foi que a Bruxaria explodiu e tornou-se uma religião oficial, constitucional e reconhecida por toda a Inglaterra e de lá imigrou para todo o mundo. A Bruxaria tornou-se muito conhecida e professada entre os europeus e norte americanos, porém, nos últimos dois anos houve um crescente interesse pela bruxaria no Brasil, e hoje já faz parte de um grupo à parte nas vendas em todas as livrarias do Brasil. A palavra Wicca vem do saxão “witch” ou do inglês arcaico “wicce” que significa girar, moldar ou dobrar. Alguns estudiosos porém, afirmam que esta palavra vem da raiz germânica “wit” que quer dizer saber. Deduzimos daí que a palavra Wicca significa a “a sabedoria de girar, dobrar e moldar as forças da Natureza ao nosso favor”. A Wicca é uma filosofia mágica de vida baseada nos ciclos da natureza, incluindo várias formas de Magia Branca e rituais para harmonização pessoal, através das forças da natureza, envolvendo o poder das fases lunares e da 4 estações do ano. A raiz dessa religião era a adoração à “Grande Deusa Mãe” e ao “Deus Cornífero”. Ensinavam que o Universo foi criado à partir do corpo e da mente da grande deusa. Ela é o princípio que simboliza a fecundação e a criação, mãe de todos os deuses. Seu filho e consorte, o deus Cornífero, representa a fertilização. Na wicca o deus é o princípio masculino, o complemento perfeito da deusa. É freqüentemente identificado com o sol, com os desertos e florestas e com os animais. Quanto à deusa é associada à lua, aos mares e à Terra. Segundo a wicca a Terra é a nossa casa, a nossa deusa,daí a importância da Wicca venerar tanto a natureza e sua preservação. Não é por acaso a obsessão ecológica dos nossos dias. No conceito wiccaniano, Jesus foi um homem comum e iluminado como Buda, Krishna, e outros fundadores de outras religiões. Segundo a Wicca, todos ensinaram a mesma coisa: como tornar-se um só caminho reverenciando a natureza. Na wicca a salvação é vista como uma reencarnação na forma de evolução. Acreditam que continuam a viver após a morte e voltam em outras forma, outros corpos em sucessivas reencarnações. Quanto à interpretação wiccaniana da reencarnação, segundo eles, não se sabe a finalidade da reencarnação, sabe-se somente que é um processo contínuo como as luas e estações do ano. Como a deusa que tem seu filho Cernunos, que depois de criado, em sua juventude, engravida a própria mãe, morre e volta a nascer dela mesma! (A que absurdo se chega um pensamento do maligno na vida das pessoas!).
A salvação é pela graça, mediante a fé em Cristo Jesus: Jo.3.16; 14.6; At.4.12; Rm.3.23-26; 10.9,10; Gl.2.16; Ef.2.8,9; Tt.3.4,5.

Finalizamos afirmando que a Wicca também faz parte da Mudança de Comportamento, estratégia demoníaca para afastar o ser humano da Verdade que é Cristo.
Para saber Mais: http://www.espada.eti.br/hpotter.htm

sábado, setembro 04, 2010

ESBOÇO DOS LIVROS DE JOEL, AMÓS E OBADIAS

LIVRO DO PROFETA JOEL
Autor: O nome Joel significa, literalmente, “Jeová é Deus”. Este é um nome muito comum em Israel, e Joel, o profeta, é especificado como o filho de Petuel. Nada é conhecido a respeito dele ou das circunstância de sua vida. Provavelmente que ele tenha vivido em Judá e profetizado em Jerusalém.

Data: Não há como datar o livro com absoluta certeza, e os estudiosos variam em suas opiniões. Há referências tanto em Amós como em Isaías, que também estão em Joel (comparar Am 1.2 com Jl 3.16 e Is 13.6 com Jl 1.15) É opinião de muitos conservadores que Amós e Isaias tenham tomado emprestado de Joel, fazendo-o um dos mais antigos dos profetas menores. Além do mais, a adoração a Deus, a qual o sumo sacerdote Joiada restaurou durante o reinado de Joás (2Rs 11; 2Cr 23.16), é suposta por Joel. Portanto muitos sustentam que Joel profetizou durante os primeiros trinta anos do reinado de Joás (835-796 aC), quando Joiada era o conselheiro do rei. Isso colocaria o ministério de Jl por volta de 835-805 aC.

Contexto Histórico: Joel profetizou numa época de grande devastação de toda a terra de Judá. Uma enorme praga de locustas havia despido a zona rural de toda a vegetação, destruiu até as pastagens tanto das ovelhas como do gado, até mesmo tirou a casca das árvores de figo. Em apenas algumas horas, o que tinha sido um terra bonita, verdejante, havia se tornado um lugar de desolação e destruição. Descrições contemporâneas do poder destrutivo dos enxames de locustas confirma a descrição de Jl acerca da praga. A praga das locustas acerca do que Jl escreveu era maior que qualquer um jamais havia visto. Toda a safra foi perdida, e as sementes da safra para o plantio seguinte também foram destruídas. A fome e a seca se apoderaram de toda a terra. Tanto o povo como os animais estavam morrendo. Ela foi tão profunda e desastrosa, que Joel viu uma explicação: era o julgamento de Deus.

Conteúdo: O Livro de Joel está naturalmente dividido em duas seções. A primeira (1.1-2.27) trata do presente julgamento de Deus, um chamado ao arrependimento e a promessa de restauração. A segunda seção (2.28-3.21) explica que essa praga, horrível como ela pode ser, não é nada comparada ao julgamento de Deus que está a caminho . Este era um tempo em que não somente Judá, mas também todas as nações do mundo serão chamadas diante de Deus. Todavia, nós não podemos deixar de notar a mais notável seção desta curta profecia. Através do ES, Joel olha centenas de anos à frente, para um tempo em que Deus irá derramar o seu Espírito “sobre toda a carne” (2.28). Isso será um prelúdio da devastação e julgamento do Dia do Senhor. Será um tempo em que todos os crentes sentirão a habitação do ES e irão formar uma comunidade profética na terra. Será um tempo em que a profecia virá de jovens e velhos, de igual modo; quando tanto homens como mulheres irão profetizar. A salvação não será apenas a ingualável bênção sobre Judá. Será um tempo em que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2.32)

O Espírito Santo em Ação: Joel é notável em suas referências ao Espírito Santo. Foi obviamente o ES que inspirou o profeta a ver a mão do Senhor em tudo o que está acontecendo e ser capaz de saltar em direção ao terrível Dia do Senhor. Mas a passagem mais espantosa em Jl é 2.28-32. Ali, o profeta vê um tempo futuro, “depois”, quando o Espírito de Deus for derramado “sobre toda a carne”. Jovens e velhos, de igual modo, tanto homens como mulheres, irão experimentar esse derramamento.

Esboço do Livro de Joel
I. A mão do Senhor no presente 1.1-2.27

A destruição pelas locustas 1.2-2.11
O arrependimento de Judá 2.12-17
A restauração do Senhor 2.18-27

II. O dia do Senhor no futuro 2.28-3.21

A graça do Senhor 2.28-32
O Julgamento do Senhor 3.1-17
A Bênção do Senhor 3.18-21

LIVRO DO PROFETA AMÓS
Autor: Amós, cujo nome significa “Aquele eu suporta o jugo”, era um nativo da pequena cidade de Tecoa, situada nas colinas de Judá, a cerca de 16 km ao sul de Jerusalém. Ele é o primeiro dos assim chamados profetas escritores do séc. VIII aC. Os outros incluem Oséias a Israel e Miqueias e Isaias a Judá. Amós rejeitou treinamento como um profeta profissional, admitindo que ele era um pastor de ovelhas e cultivador de sicômoros. Apesar do seu histórico não-profissional, Amós foi chamado para entregar a mensagem de Deus ao Reino do Norte, Israel.

Data: Amós profetizou durante os reinados de Uzias, de Judá (792-740 aC), e Jeroboão II de Israel (793-753 aC). Seu ministério foi realizado entre 760 e 750 Ac e parece ter ocorrido em menos de dois anos.

Contexto Histórico: A metade do séc. VIII aC foi uma época de grande prosperidade tanto para Israel como para Judá. Sob o domínio de Jeroboão, Israel havia conquistado novamente o controle das rotas internacionais do comércio— a Rodovia do Rei, através da transjordânia, e o Caminho do Mar, através do vale de Jezreel e ao longo da planície da costa. De acordo com 2Rs 14.25, ele restaurou as fronteiras de Israel desde Lebo Hamate (ao norte) até o mar da Arabá (o mar Morto, ao sul). Judá, sob o domínio de Uzias, reconquistou Elatae ( o porto marítimo de Ácaba) e expandiu-se para o sudeste às custas dos filisteus. Israel e Judá haviam atingido novos auges políticos e militares, mas a situação religiosa estava fraca o tempo todo. A idolatria estava exuberante; os ricos estavam vivendo na luxuria, enquanto os pobres estavam oprimidos; a imoralidade havia generalizado; e o sistema judicial estava corrompido. O povo interpretava sua prosperidade como um sinal da bênção de Deus sobre eles. A tarefa de Amós era entregar a mensagem de que Deus estava descontente com a nação. Sua paciência já havia se esgotado. O castigo era inevitável. A nação seria destruída a menos que houvesse uma mudança no coração deles— uma mudança na qual a “Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça, como o ribeiro impetuoso” (5.24).

Conteúdo: O livro de Amós é basicamente uma mensagem de julgamento: "julgamento sobre as nações, oráculos e visões de julgamento divino sobre Israel". O tema central do livro é que o povo de Israel havia quebrado seu concerto com Deus. Como resultado, o castigo de Deus sobre eles por causa do pecado será severo. Amós começa com uma série de acusações contra os sete vizinhos de Israel, incluindo Judá, e, depois, ele acusa Israel (1.3-1.16). Cada nação estrangeira tem de ser castigada por ofensas especificas, seja contra Israel ou qualquer outra nação. Esse julgamento sobre as nações nos ensina que Deus é um Monarca universal. Todas as nações estão sob seu controle. Elas têm de prestar contas a Deus pelos maus tratos às outras nações e povos. Israel e Judá, todavia serão punidos porque eles quebraram seu concerto com Deus. A seção seguinte (3.1-6.14) é uma série de três oráculos ou sermões direcionados contra Israel. Eles incluem a ameaça de exílio. Uma terceira seção (7.1-9.10) é uma série de cinco visões e julgamento, em duas das quais Deus se retira. Finalmente, Amós promete restauração para Israel (9.11-15).

O Espírito Santo em Ação: A obra do Espírito Santo não é mencionada especificamente em Am. O processo da inspiração do profeta e a revelação da mensagem de Deus são geralmente atribuídos por outros profetas ao Espírito (Is 48.16; Ez 3.24; Mq 3.8). Como é o caso da maioria dos profetas, é quase impossível fazer uma distinção entre o Senhor e seu Espírito. Am não menciona o Espírito em sua obra, mas aquelas ações atribuídas ao Espírito por outros profetas estão presentes em Amós.

Esboço do Livro de Amós
I. Introdução 1.1-2
II. Julgamento sobre as nações 1.3 –2.16

Damasco 1.3-5
Gaza 1.6-8
Tiro 1.9-10
Edom 1.11-12
Amom 1.13-15
Moabe 2.1-3
Judá 2.4-5
Israel 2.6-16

III. Oráculos contra Israel 3.1– 6.14

Julgamento sobre o povo escolhido de Deus 3.1-15
Julgamento de Deus sobre o povo insensíveis 4.1-13
Julgamento sobre o impenitente povo de Deus 5.1-6.14

IV. Visões de Julgamento 7.1-9.10

Visões de abrandamento 7.1-6
Visões de rigidez 7.7-9.10

V. A restauração de Israel 9.11-15

A tenda de Davi levantada 9.11-12
A terra e o povo restaurados e abençoados 9.13-15

LIVRO DO PROFETA OBADIAS
Autor: O profeta, é conhecido somente como Obadias, “Servo/adorador de Jeová”. Nenhuma outra informação está disponível a respeito dele.

Data: O fundo histórico da destruição de Jerusalém coloca a data da profecia de Obadias logo após 586 aC, o ano no qual a cidade sagrada foi derrotada pelos babilônios. A mensagem foi, provavelmente, dada durante o período do exílio de Judá, quando Obadias alerta Edom sobre a vingança de Deus, que estava se aproximando, e assegura a Judá quanto ao contínuo cuidado do Senhor.

Contexto Histórico: As relações entre Israel e Edom foram marcadas pela hostilidade através do período do AT. O rancor começou quando os dois irmãos gêmeos Esaú e Jacó se dividiram em disputa (ver Gn 27; 32– 33). Os descendentes de Esaú, conseqüentemente, se estabeleceram numa área chamada Edom, situada ao sul do mar Morto, enquanto os descendentes de Jacó continuaram em direção à Terra Prometida, habitaram em Canaã e se tornaram o povo de Israel. Com o passar dos anos numerosos conflitos se desenvolveram entre os edomitas e os israelitas. Essa amarga rivalidade forma o fundo histórico da profecia de Obadias. Ao longo do período de cerca de 20 anos (605-586 aC), os babilônios invadiram a terra de Israel e fizeram repetidos ataques à Jerusalém, a qual foi finalmente devastada em 586 aC. Os edomitas viram essas incursões como uma oportunidade para extinguir sua amarga sede contra Israel. Então, os edomitas juntaram-se aos babilônios contra seus parentes e ajudaram a profanar a terra de Israel.

Conteúdo: Obadias é o menor livro do AT. Ele começa com um título que identifica a profecia como “visão de Obadias” e que atribui o pronunciamento do Senhor Jeová (v.1). O livro é dividido em duas seções principais. A primeira (vs 1-14) é endereça a Edom e anuncia sua inevitável queda. Da sua posição de soberba e falsa segurança, Deus irá derribá-lo (vs 2-4). A terra e o povo serão saqueado e espoliados, a destruição final e completa (vs 5-9). Por quê? Por causa da violência que Edom praticou contra seu irmão Jacó (v.10), porque Edom de regozijou com o sofrimento de Israel e juntou-se com seus atacantes para roubar e violar Jerusalém no dia da sua calamidade (vs 11-13) e porque os edomitas impediram a fuga do povo de Judá e os entregou aos invasores (v.14). A segunda seção principal da profecia reflete sobre o Dia do Senhor (vs 15-21). Esse dia será um tempo de retribuição, de colher o que se havia plantado. Para Edom, este é um pronunciamento de perdição (vs 15-16), mas, para Judá de proclamação de liberdade (vs 17-20) Edom será julgado severamente, mas o povo de Deus experimentará a abençoada e gloriosa restauração de sua terra. O monte Sião governará as montanhas de Esaú, e o reino pertencerá ao Senhor (v.21)

O Espírito Santo em Ação: Em nenhum lugar Obadias faz referência específica ao Espírito Santo ou ao Espírito de Deus. A sua obra, todavia, deve ser admitida. Ele serve como a fonte de inspiração para Obadias, como Aquele que comunica a “visão” (v.1) que constitui a mensagem de Obadias. Além disso, embora não especificamente identificado como tal, ele funciona como Aquele que instiga o julgamento de Edom, chamando as nações para se levantarem contra o inimigo do povo de Deus. Embora Deus use agentes humanos para executar sua justiça, atrás disso tudo, está a obra do seu Espírito, empurrando, instigando e punindo de acordo com o plano de Deus.

Esboço de Obadias
I. Título 1
II. O decreto do Senhor Vs 1-14

A condenação de Edom vs, 1-4
O colapso de Edom Vs. 5-9
Os crimes de Edom Vs 10-14

III. O Dia do Senhor Vs 15-21

O dia da retribuição divina Vs. 16-16
O dia da restituição divina vs. 17-20
O dia do domínio divino vs. 21

Fonte: Bíblia Plenitude

CIENTOLOGIA- A RELIGIÃO DOS FAMOSOS

A RELIGIÃO DOS FAMOSOS
O que John Travolta, Tom Cruise, Michael Jackson, Juliette Lewis, Anne Archer e Lisa-Marie Presley têm em comum? Além da fama e do dinheiro, são adeptos da mesma religião: a Cientologia, cada vez mais famosa entre os artistas de Hollywood. De onde surgiu? O que ensina esse movimento? Por que as pessoas estão dispostas a gastar grandes somas em dinheiro para participar dos seus cursos? Será que os ensinos da Cientologia são compatíveis com a fé cristã? O presente artigo tenciona responder a essas e outras questões.

POLÊMICA EM TORNO DE SEU FUNDADOR
Fundada em 1954, no Estado da Califórnia (EUA), o idealizador dessa seita é Lafayette Ron Hubbard (1911-1986), filho de um comandante da marinha norte-americana. Segundo publicações da Cientologia ele seria formado em engenharia civil, com especialização em física nuclear, pela Universidade George Washington. "No entanto, os registros da escola revelam que ele cursou apenas dois anos, sendo que o segundo em regime probatório, tendo sido reprovado em física. Afirma-se também que ele teria Ph.D conferido por uma tal Universidade Sequoia da Califórnia, embora não haja provas de que exista uma escola superior com esse nome na Califórnia, qualificada para conceder títulos de doutorado". Hubbard se consagrou nas décadas de 30 e 40 como um prolixo escritor de ficção científica, chegando a escrever cerca de setenta e oito novelas desse gênero e outras obras. A biografia de Hubbard não é a das mais confiáveis, pois alguns de seus familiares resolveram romper com a Cientologia e emitiram depoimentos sobre Hubbard. Para seus seguidores, esses depoimentos não são aceitáveis, porque, segundo afirmam, faltam com a verdade. Entretanto, uma das palavras mais duras ditas sobre Hubbard veio de Ronald DeWolf, um de seus cinco filhos. DeWolf disse que seu pai era "um dos maiores trapaceiros do século". Desde pequeno, Hubbard costumava viajar com seu pai aos países do Oriente, o que despertou o seu interesse por diversas culturas e crenças. Mais tarde, estudou engenharia e física nuclear. Em 1950, ele publica o livro "Dianética: a Ciência moderna e a saúde mental", que se tornou uma autoridade da Cientologia. Em 1959, mudou-se para a Inglaterra e, devido à forte oposição às suas idéias, deixou-a em 1966, passando a viver a bordo de um navio de 300 pés chamado Apolo, cercado de discípulos. Em 1967, começou a dirigir a Sea organization ( "Organização do mar"), sua congregação religiosa dentro da "Igreja da Cientologia". No ano de 1975, Hubbard voltou aos Estados Unidos, onde passou a levar uma vida cada vez mais discreta e retirada do público, inclusive de seus familiares. Foi então que começaram a surgir rumores sobre a eventualidade de seu falecimento. Ronald DeWolf entrou com uma petição judicial, num tribunal do Estado da Califórnia, para ser nomeado procurador dos bens do pai, alegando que ele havia morrido. Todavia, o tribunal descobriu que Hubbard estava vivo, vindo a falecer dez anos depois, em 1986, deixando mais de seis milhões de adeptos no mundo inteiro.

A DOUTRINA DA CIENTOLOGIA
A palavra Cientologia, inventada por Hubbard, vem dos termos latinos scio, que significa conhecer, e logos, razão. Para os cientólogos, a Cientologia é uma religião cujo objetivo é "estudar o espírito, entender a relação de cada um consigo mesmo, com o universo e com outras formas de vida. É uma religião, uma sabedoria e uma ciência". Na verdade, trata-se de uma corrente de pensamento filosófico-religioso mesclada a técnicas psicoterápicas e doutrina budista. Segundo o próprio Hubbard, a religião criada por ele deve despertar no discípulo a consciência de que ele é imortal. É uma mistura de conceitos tirados do hinduísmo e das tradições cabalísticas. A Cientologia serve de base para uma série de técnicas como a psicanalítica (Dianética), e promete aos seus adeptos melhorar sua capacidade de comunicação e diminuir seus sofrimentos, ensinando-o a "lidar com as pessoas e seu meio".

FUNDAMENTOS BÁSICOS:
*O homem é basicamente bom, composto de três partes: corpo, mente e espírito. É um ser imortal. Sua experiência vai muito além de uma só vida. Sua salvação depende de si mesmo, de seus semelhantes e de sua relação com o universo.

*O corpo é um componente indesejado do ser humano.

*A mente humana é limitada e não permite ao indivíduo tomar consciência de que ele é destinado a sobreviver . A mente é o sistema de comunicação entre o Thetan e o mundo ambiente.

*O espírito (na Cientologia, Thetan) é onisciente e imortal e, através da pista do tempo, percorre várias vidas. O espírito é tudo aquilo que você traz de bom e de ruim desta e de outras vidas. No início, todos os espíritos eram perfeitamente felizes num eterno presente, mas acharam que era uma situação aborrecedora e foi assim que, "para brincar", criaram o universo. Mas se tornaram vítimas do seu próprio "brinquedo", esquecendo-se de que o mesmo fora criado por eles.

A TEORIA NA PRÁTICA
Através de sessões da Cientologia (auditing - audição), a pessoa passa por sete graus de purificação para libertar-se dos engramas (cicatrizes). No final desse processo, o adepto sai do estágio pré-claro para o claro. Isso, porém, é apenas a primeira etapa da purificação. A segunda é chamada de Operating Thetan ("Espírito operativo", o qual passaremos, a partir de agora, usar apenas as iniciais EO, quando nos referirmos a ele) que, por sua vez, compreende oito degraus. Nesta segunda grande fase, o Thetan passa a entender que o mundo visível não é uma realidade plena, mas, sim, aparente, e ele (o espírito) já não depende do universo que o cerca: "Uma das mais notáveis qualidades de um Thetan Operacional é a imortalidade pessoal e consciente e a liberdade relativamente aos ciclos do nascimento e da morte". Os cientólogos garantem que um EO pode praticar a exteriorização, ou seja, vaguear com o espírito "fora" do corpo. Nesse estágio, raramente adoece, é menos propenso a acidentes, tem memória total, QI superior a 135, imaginação criativa, vitalidade extraordinária, personalidade magnética, autocontrole, entre outras coisas. Entretanto, quando a morte vem, o Thetan vai para um lugar de descanso (Marte ou Pirinéus, segundo alguns), até que lhe seja atribuído um novo corpo. Um dos aspectos curiosos da Igreja da Cientologia é o fato de que seus membros, sem nenhuma objeção, podem pertencer a outras religiões ao mesmo tempo em que proclamam a reencarnação do espírito, doutrina que se choca com a de outras crenças. Os degraus finais desta fase (que vai do EO-1 a EO-5, além de outros EOs) são mantidos em segredo pela Cientologia. Os claros que chegam a esse estágio não podem levar os textos para fora das instalações da Igreja e muito menos têm o direito a cópias. Segundo uma reportagem do Washington Post, de 19/08/95, dados recolhidos num tribunal de Los Angeles mostram que os membros que participam dos cursos nas instalações especiais da Igreja têm de aceder com uma zona de acesso restrito, sendo escoltados por seguranças até uma sala fechada, onde podem consultar os textos, mas tudo isso vigiados por câmaras de vídeo. Apesar de todas essas medidas extraordinárias de segurança, críticos e antigos adeptos da Cientologia têm conseguido escapar ao cerco e distribuído os textos secretos da seita (o que leva a Igreja a tomar certas medidas). Um dos cursos secretos que demonstram a pura fantasia dos ensinos da Cientologia é o EO-3, que cobre supostos acontecimentos de 75 milhões de anos atrás. Nesse período, teria ocorrido um problema de superpopulação na "Federação Galática" (composta por 76 planetas), e o seu oficial Xenu teria sido escolhido para resolver o problema. Aparentemente, Xenu decidiu "congelar" milhões de seres e trazê-los à terra, mais precisamente no Havai e Las Palmas, onde as explosões nucleares, provocadas por oito vulcões, restauraram somente os espíritos dos exterminados. Os seres humanos seriam compostos por esses espíritos (e por alguns maus espíritos, os Body Thetans), e Xenu, capturado e aprisionado pelo seu crime. Quem sabe seja por isso que a capa do livro "Dianética" tem a imagem de um vulcão. Ao que tudo indica, todas essas coisas não passam de uma versão simples de alguns dos conceitos da Cientologia. Seus adeptos contam com grandes e numerosos volumes de literatura para que possam expandir-se nessas "ficções científicas".

A CIENTOLOGIA E O CRISTIANISMO
Embora haja por parte dos cientólogos considerável esforço em conciliar os ensinos de Hubbbard com o cristianismo (como se vê em diversas de suas publicações, como, por exemplo, a brochura intitulada Cientologia e a Bíblia), a verdade é que existe um enorme disparate entre a Palavra de Deus e os ensinos de Hubbard. Vejamos alguns:

DEUS NA VISÃO DA CIENTOLOGIA
Devido ao seu caráter eclético, a Cientologia tem procurado, nos últimos anos, assim como a Maçonaria, designar Deus simplesmente como "Ser supremo", "Força de vida", a fim de facilitar a entrada de pessoas de qualquer segmento religioso. Adotam, ainda, a posição politeísta: "Existem deuses que estão acima de todos os outros deuses, e deuses além dos universos".6 Em toda a Bíblia encontramos uma afirmação inflexível a favor do monoteísmo e da singularidade do Senhor Deus (Is 43: 10-11; 44: 6-8; 45: 5, 21-22). O apóstolo Paulo é muito claro e enfático ao afirmar que, no que diz respeito ao mundo, "há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo" (1Co 8: 5-6).

O LUGAR DE CRISTO
Hubbard formou o pensamento da Cientologia sobre Jesus Cristo tomando emprestado o mesmo ensino do Budismo, do Hinduísmo, do Taoismo e do Judaísmo: "teoria moral", que defende a idéia de que Jesus é apenas um exemplo de fé, de moral e de conduta. "Nem o senhor Buda e nem Jesus Cristo eram 'espíritos operativos' (do nível mais elevado), de acordo com as evidências. Eram apenas uma sombra limpa acima". Não compactuamos com esses ensinos da Cientologia, pois a Bíblia proclama que Jesus é o Filho de Deus, sendo vero e eterno Deus, de uma só substância com o Pai e igual a Ele. O único mediador entre Deus e os homens. Em todo o registro da vida do Senhor Jesus Cristo em suas palavras e ações, encontramos sua singularidade. No livro de Atos, Ele é chamado, muitas vezes, de o "Santo", o "justo" ( Is 9: 6; Jo 1: 1 e 18; 8: 58; 20: 28; 1Jo 5: 20; Fp 2: 6; 2Pe 1: 1; Hb 1: 8-12; Tt 2: 13; Rm 1: 3,4; 1Tm 2: 5; 1Pe 2: 22; 1Jo 3: 5; Hb 7: 26; At 2: 27; 3: 14; 4: 30; 7: 52; 13: 35). Hubbard fez várias declarações infundadas sobre Jesus. E uma delas foi que "Jesus era membro da seita dos essênios, que cria na reencarnação".8 Os essênios9 tinham um sistema de vida profundamente ascético, alimentavam-se frugalmente e possuíam um "Manual de Disciplina" que estabelecia regras para a vida da comunidade quanto ao que se podia comer ou não. Não aceitavam o sacrifício de animais. Impunham o celibato para seus membros, entre outras crenças. Basta uma leitura imparcial das Sagradas Escrituras para vermos que Jesus não era um "essênio". Jesus não se apartava do povo, não tinha restrições quanto à comida, chegando ao ponto de ser acusado pelos judeus: "Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!". Os "essênios" primavam pela pureza exterior. Ao serem os discípulos acusados de comer sem lavar as mãos, Jesus os defendeu, dizendo: "Convocando ele, de novo, a multidão, disse-lhes: Ouvi-me todos, e entendei. Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina" (Mc 7: 14-15). Os essênios não criam na ressurreição do corpo. Não podiam harmonizar a idéia de um espírito puro reunido a um corpo de substância material, já que esta era má. Ao contrário, Jesus ensinou claramente que lhe era necessário sofrer muitas coisas e, por fim, ressuscitar: "Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos" (Mc 9: 9). Jesus se opôs à reencarnação (Jo 9: 1-3) e ensinou a impossibilidade de qualquer pessoa se salvar por ela (Mt 25: 34, 41 e 46). Em lugar de ensinar a preexistência de todas as almas, como é próprio da Cientologia, Jesus afirmou que era o único que preexistiu de fato, e não estava em um estado reencarnado: "Vós sois cá debaixo, eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou" (Jo 8: 23). O homem não veio de uma "estação de implante" de outro planeta. O homem é deste mundo, unica--mente da terra. O gênero humano começou na terra, com a criação de Adão.10

DESPREZO PELO CORPO
Ao expressar o conceito que tem sobre o corpo, a Cientologia revela a origem de suas crenças. Ela diz que nós não pertencemos a esse corpo físico, pois é mau. Esse ensino, no entanto, é idêntico ao pensamento gnótisco11 . Os gnósticos pregavam um dualismo entre a matéria e o espírito, advogando que a matéria criada era má. A encarnação, a ressurreição e a ascensão de Cristo são essenciais ao entendimento e à fé cristã, pois mostram que não há lugar para essa torpe dicotomia entre o espiritual e o material. O cristão aceita o fato de que corpo, além de criação de Deus, é habitação do Espírito Santo (1Co 6: 19). Somos instados a glorificar a Deus com o nosso corpo (1Co 6: 20). Tiago 2: 26, diz: "...o corpo sem espírito é morto...". A formação do homem, desde a criação de Adão, demanda um corpo, bem como um espírito, para que ele fosse uma "alma vivente" (Gn 2: 7). Um dos propósitos da futura ressurreição do corpo do cristão é reunir o corpo e o espírito, formando um ser completo.

O CAMINHO DA SALVAÇÃO
Como vimos, a Cientologia crê que o homem é "basicamente bom", "sem pecado". Portanto, segundo afirmam, "é desprezível e completamente abaixo de todo desprezo falar para um homem que ele tem de se arrepender, que ele é mau". Na visão da Cientologia, o homem tem apenas cicatrizes (Engramas), e é justamente isso que o impede de descobrir e exercitar "seu poder inerente". À medida que a pessoa se submete às sessões de "audição", em tese ela estará purificando sua mente dos ferimentos e das chagas que tenha contraído em suas existências anteriores à atual, a fim de chegar a uma conscientização de sua divindade. Contrastando essa doutrina absurda, Jesus Cristo ensinou que o homem tem um grave problema: o do pecado, e está incapacitado de resolvê-lo por si mesmo. Jesus disse que o homem é mau por natureza (Mt 12: 34; 7: 11). Falou, ainda, que do interior do homem procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias (Mt 15: 18-19). Seu primeiro sermão foi uma exortação ao arrependimento (Mt 4: 17). A pregação de João Batista (Mt 3: 2), dos Doze (Mc 6: 12), de Pedro no Pentecoste (At 2: 38) e de Paulo aos gentios (At 17: 30; 26: 20) continha mensagens com forte apelo ao arrependimento para que houvesse remissão de pecados. A mensagem do arrependimento deveria ser levada por todo o mundo (Lc 24: 47). Nossos irmãos, num passado não tão distante, compuseram uma magistral definição de arrependimento que os cientólogos deveriam atentar.

VEJAMOS:
"Por ele um pecador, movido pelo que vê e sente, não só diante do perigo, mas também diante da imundícia e odiosidade de seus pecados, como sendo contrários à santa natureza e à justa lei de Deus, e na apreensão de sua misericórdia em Cristo destinada aos que são penitentes, de tal maneira se entristece e odeia seus pecados, que, deixando-os, se volta para Deus, propondo-se e diligen-ciando-se por andar com Ele em todas as veredas de seus mandamentos" (Confissão de Fé Westminster - Cap. XV, seção II).

"VASOS ROTOS"
Os cientólogos precisam ouvir a mensagem do evangelho da graça do Senhor Jesus Cristo. Precisam ser despertados do fascínio do "budismo tecnológico" e romper com esses "vasos rotos" (Jr 2: 13), inúteis e vazios, sem água, devendo trocá-los pela fonte da vida, da qual fluem rios de água viva (Jo 4: 14).

SEITAS MAIS MALUCAS DO MUNDO

Os sociólogos freqüentemente discordam sobre a definição de “seita”. Parte do consenso parece residir no fato de que estes são grupos religiosos com pouco reconhecimento da sociedade. Outros afirmam que uma seita está ligada a um grupo ideológico com um líder carismático e/ou autoritário que priva seus seguidores de boa parte de seu livre-arbítrio exercendo uma grande influência sobre eles. Qualquer que seja a melhor definição aqui nós apresentamos algumas das seitas mais malucas de todos os tempos:

HO NO HANA
Ho No Hana Sanpogyo é uma seita japonesa chamada também de “seita da leitura do pé”. É chamada assim porque seu fundador, Hogen Fukunaga, afirma conseguir diagnosticar doenças ao examinar os pés das pessoas. Ele fundou o grupo em 1987 e afirmava ser a reencarnação de Jesus Cristo e Buda. O grupo já afirmou possuir 30 mil membros. Hogen cobrava US$ 900 pelas leituras de pé. Ele foi acusado de fraudar donas de casa e teve que pagar mais de um milhão de dólares em danos.

O CORPO DE CRISTO
Esta seita é um pequeno grupo autoritário que se baseia em “revelação direta” e não na bíblia. Esta pequena seita apareceu nas manchetes por haver levado duas crianças à morte por inanição. Samuel Robidoux, um bebê de dez meses morreu de subnutrição. Ele não foi alimentado porque sua mãe estava esperando por um sinal de Deus para fazê-lo. O filho de Rebecca Corneau, Jeremiah, morreu logo após nascer por falta de cuidados médicos básicos. Um dos antigos membros deixou o grupo depois de dez anos e deu para a polícia um diário que descrevia o que ocorreu com as crianças.

ORDEM DO TEMPLO SOLAR
O grupo foi criado em 1984 por Luc Jouret, um belga e neo-nazista. O grupo seria cristão e também conhecido como a segunda vinda de Cristo e os Cavaleiros Templários. Alega-se que uma criança foi sacrificada por pensarem ser o anticristo em 1994, dias depois ele e dúzias de seguidores cometeram suicídio. Os franceses hoje consideram a organização criminosa.

COMUNIDADE DE BHAGWAN RAJNEESH
O místico indiano Bhagwan Shree Rajneesh fundou diversas cidades ocultistas no Oregon, EUA, durate os anos 1980, estranhamente cheias de carros da marca Rolls Royce. Bhagwan supostamente envenenou centenas de pessoas em Dalles, Oregon, com a bactérias Salmonella, em 1984, para colocar as eleições locais em favor da seita.

DAVIDIANOS
Considerado um dos maiores dissidentes da igreja Adventista do Sétimo Dia, os Davidianos são famosos pela revolta de 1993 no seu complexo Waco, no Texas, EUA, que acabou com a vida de 76 pessoas. O evento resultou mais ou menos no desaparecimento do que muitos consideravam uma seita, que acreditava no apocalipse iminente.

FAMÍLIA MANSON
Charles Manson, que aprendeu a tocar guitarra na prisão, formou a sua “família” de criminosos em 1968. Charles pensavam que uma guerra de raças entre brancos e negros iria eclodir em 1969. Quando isso não ocorreu ele enviou seus seguidores em uma série de assassinatos para “mostrar aos negros como se fazia”, mas as vítimas eram as pessoas que não o haviam ajudado em sua carreira musical.

AUM SHINRIKYO
Fundada em algum ponto da década de 1980, Aum Shinrikyo é famosa pelos ataques ao metrô de Tóquio com o gás sarin em 1995, matando 12 e ferindo mais de 5 mil pessoas. As crenças da seita são frequentemente descritas como uma mistura de aspectos destrutivos de várias religiões. Vários seguidores acreditavam que iriam desenvolver super-poderes e outros saboreavam a chande de lutar contra o materialismo japonês.

HEAVEN'S GATE
Os seguidores da seita Heaven’s Gate, liderados por Marshall Applewhite, pensavam que a Terra e tudo que há nela seria “reciclado” e acreditavam que poderiam pegar uma carona no cometa Hale-Bopp, em março de 1997, o que os permitiria sobreviver. Os 39 membros, incluindo Marshall, envenenaram a si mesmos em turnos em uma mansão na Califórnia, vestindo tênis da Nule e tarjas ao redor do braço que diziam “Equipe de Desembarque Heaven’s Gate”.

TEMPLO DO POVO
O reverendo Jim Jones começou a Igreja Templo do Povo para ajudar os sem-teto, desempregados e doentes de todas as raças, mas ex-membros afirmaram que abusos eram comuns dentro do grupo. Para remover este grupo do olhar examinador da sociedade, Jim começou uma colônia nas selvas da Guyana, onde esperava construir uma utopia tropical. Quando um congressista visitou a comunidade juntamente com três jornalistas para investigar alegações de abuso eles foram mortos quando tentavam deixar o local. Depois deste tiroteio 913 membros da comunidade beberam cianureto com suco, em um suicídio em massa. Há registros de áudio e vídeo do evento e muitas pessoas foram forçadas a beber o veneno, incluindo centenas de crianças.

Fonte de Pesquisas:
http://hypescience.com/as-10-seitas-mais-malucas-do-mundo
Este artigo é um trabalho compilado.