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terça-feira, fevereiro 24, 2009

"NÃO SEJAIS COMO O CAVALO E A MULA..."

“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Salmo 32:8-9).

Eu considero cavalos animais maravilhosos, e já tive o prazer de andar de cavalo em algumas ocasiões. Mas são animais que demonstram alguns comportamentos que, do ponto de vista humano, não indicam grande inteligência. Sem querer ofender os leitores que possam ser apaixonados por cavalos, sabemos que o cavalo é um animal que, deixado só, tem algumas limitações. Se não tiver ninguém para o guiar, um cavalo é capaz de atravessar uma estrada ou ficar parado no meio dela, sem perceber o perigo de um carro ou caminhão que esteja chegando em alta velocidade. Talvez seja este o motivo do uso de cavalos, ao longo da história, como animais de guerra. Sem perceber o perigo, obedecem os cavaleiros que os guiam ao coração da batalha.
Cavalos e mulas são animais muito úteis ao homem devido à sua força física e à possibilidade de serem dominados e guiados. Mas, se não tiverem freio na boca, são imprevisíveis. É este fato que Davi destaca no seu comentário no Salmo 32:9 quando nos aconselha a não imitar o comportamento destes animais. O conselho de Davi nos alerta a examinarmos a nossa atitude em relação à instrução e correção. Há grandes diferenças nas atitudes de pessoas quando se trata de aprender as lições importantes na vida. Consideremos algumas destas diferenças e maneiras de aprender:

APRENDER POR OUVIR
Podemos aceitar a instrução que ouvirmos. Numa sala de aula, é comum encontrar alguns alunos que aprendem facilmente quase tudo que o professor fala. Pessoas que aprendem desta maneira geralmente se comportam conforme a autoridade dos seus superiores–sejam pais, patrões ou o próprio Senhor. Quando são avisadas de algum perigo, param para evitar a dor ou a tragédia. Quando alguém lhes ensina como cumprir uma determinada tarefa, obedecem sem questionamento. Pessoas que aprendem por ouvir, sem questionar as instruções dadas, podem enfrentar problemas quando seus guias não são bons. Jesus avisou deste problema: “Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas 6:39). Deus nos ensina a respeitar a autoridade dos outros em várias esferas da atividade humana. Filhos devem obedecer aos pais (Efésios 6:1). Mulheres devem ser submissas aos seus maridos (Efésios 5:22). Cristãos devem ser obedientes aos presbíteros que os governam na igreja (Hebreus 13:17; 1 Timóteo 3:5; 5:17). Todos nós devemos respeitar e obedecer aos governantes que exercem autoridade sobre nós (1 Pedro 2:13-17). Mas não devemos nos submeter à autoridade humana quando as instruções dos homens contradizem as ordens de Deus. Nestes casos, devemos lembrar das palavras de Pedro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos

APRENDER PELO EXEMPLO DOS OUTROS
Um bom professor de matemática não somente fala como solucionar os exercícios. É normal mostrar aos alunos alguns exemplos para reforçar as instruções verbais. Pelo exemplo dos outros, uma criancinha aprende andar, falar e colocar o garfo na própria boca. Aprende chutar uma bola ou fazer carinho numa boneca. Mesmo se ninguém falasse, os exemplos seriam suficientes para aprender muitas coisas importantes na vida. Exemplos servem para nos instruir sobre a vontade de Deus. Jesus demonstrou a humildade e o serviço e disse: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15). Paulo disse: “Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1 Coríntios 4:16).
Até exemplos negativos servem para nos instruir. Paulo cita os erros dos israelitas no deserto e diz: “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram” (1 Coríntios 10:6). Uma pessoa que chega perto de um precipício pode aprender da placa que adverte sobre o risco de cair (aprender por ouvir), ou pode aprender do exemplo de alguém que continuou adiante e caiu (aprender pelo exemplo dos outros).
Há o perigo, portanto, de seguir maus exemplos. O reinado de Jeú, rei de Israel, foi manchado porque “...não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel...” (2 Reis10:29). Hoje, nós precisamos resistir a tentação de andar “segundo o curso deste mundo” (Efésios 2:2). Não devemos participar dos erros do mundo, concorrendo à devassidão (1 Pedro 4:3-4). A pessoa que aproxima-se do precipício, ignora a placa de aviso e não dá importância para o cadáver daquele que já caiu, corre grande risco de cair e morrer, também.

APRENDER PELOS PRÓPRIOS ERROS
Uma outra maneira de aprender envolve a experiência própria. Às vezes, por não ter a oportunidade de receber instrução, ou pela teimosia de não aceitá-la, cometemos erros e sofremos as conseqüências deles. Uma criança pode recusar as instruções da mãe sobre o perigo do fogão quente, e pode até ignorar a dor do irmão que já se queimou. Mas, depois de colocar a própria mão na boca acessa, geralmente aprende a não repetir este erro.
O filho rebelde da parábola de Lucas 15 é um exemplo deste tipo de aprendizagem. Ele saiu de casa e se entregou ao pecado. Mas, quando chegou ao fundo do poço, ele reconheceu os erros e voltou arrependido para a casa do pai dele (leia Lucas 15:11-24).

NÃO APRENDER AS LIÇÕES QUE PRECISAMOS
O pior caso é a tendência de muitas pessoas a recusarem a aprender a sabedoria. Estas pessoas não ouvem as palavras de instrução. Não imitam bons exemplos dos outros. Não aprendem com as falhas dos outros, nem com seus próprios erros. Como cavalos e mulas, são “obedientes” somente quando forçados a fazer alguma coisa. Falta-lhes o caráter para tomar decisões boas e agir da forma certa mesmo quando ninguém está olhando. Tais rebeldes jamais teriam a força de caráter de José para resistir à imoralidade longe de casa onde “ninguém precisaria saber” (cf. Gênesis 39:7-9). Estas pessoas teimosas não chegam perto de Daniel, que decidiu não se contaminar numa terra estranha (Daniel 1:8).

Devemos aprender as lições e fazer as aplicações em todos os aspectos das nossas vidas. Mas quero sugerir duas aplicações específicas deste estudo:

1. Filhos em Relação aos Pais
Jovens, vocês têm muitas escolhas na vida. Uma das mais importantes é a decisão de como tratar a instrução dos pais. Podem ouvir e obedecer, aprendendo de bons exemplos e evitando os erros dos outros. Ou podem ser teimosos e rebeldes, rejeitando a orientação daqueles pais que querem seu bem. Mas não se enganem! As suas escolhas trarão conseqüências!

2. Todos em Relação a Deus
Ainda mais importante é a nossa disposição em relação à palavra de Deus. Devemos aprender das instruções que ele nos dá, aplicando as lições dos muitos exemplos que encontramos nas Escrituras e, às vezes, na experiência da vida. A pessoa que obedece como um cavalo, somente quando dominada por força, jamais terá o privilégio da comunhão com Deus.
Escutemos as palavras de Davi: “Não sejais como o cavalo ou a mula”.

O PURGATÓRIO EXISTE?

O purgatório, segundo a doutrina da Igreja Católica Romana, é o estado no qual os fiéis são purificados depois da morte, antes de entrar no céu. Desde que a nossa preocupação é com a doutrina bíblica, observamos que a palavra "purgatório" não se encontra nas Escrituras.
De onde vem, então, essa doutrina? Segundo o Catecismo Católico de John A. Hardon, S.J., a declaração formal da doutrina de purgatório foi feita em 1274, mais de 12 séculos depois da morte de Jesus! Uma vez que a doutrina se tornou oficial, foi necessário procurar algum apoio teológico. Hardon cita três trechos bíblicos para defender a idéia de purgatório. Vamos examinar cada citação:

* 2 Macabeus 12:41-45. Esse trecho descreve os atos de Judas Macabeus depois de uma batalha contra Górgias. Judas e seus homens oraram pelo pecado dos mortos e mandaram que fosse oferecido um sacrifício por eles em Jerusalém. Há dois problemas com o uso desse trecho: (a) 2 Macabeus é um dos livros contidos na Bíblia Católica mas rejeitados na maioria de outras bíblias. (b) O pecado citado no trecho (veja 2 Macabeus 12:40) foi idolatria, considerado o motivo da morte deles. Para usar este trecho para apoiar a doutrina de purgatório seria necessário afirmar que esses homens que alegamente morreram por causa da idolatria não morreram na prática de pecado mortal, pois a Igreja Católica ensina que tais pessoas não teriam acesso ao purgatório.
* Mateus 12:32 diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada, nem neste mundo, nem no mundo que há de vir. Hardon conclui, sem prova nenhuma, que esse versículo sugere que outros pecados serão perdoados após a morte.
* 1 Coríntios 3:13,15 fala de julgamento através de fogo. O fogo serve para provar o valor das obras de cada um. O trecho nada diz sobre um lugar de purificação após a morte.

A Bíblia claramente afirma que o julgamento vem depois da morte (Hebreus 9:27), no qual seremos julgados pelos atos feitos por meio do corpo (2 Coríntios 5:10). Jesus ensinou que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). Devemos nos preparar para o julgamento agora, pois a Bíblia não fala de segunda chance após a morte.

NOSSO DEVER EM VISITAR ÓRFÃOS E VIÚVAS

Tiago escreveu um dos livros mais práticos da Bíblia. Ele fala sobre a importância de mostrar fé ativa e obediente, e de deixar a palavra de Deus entrar nas profundezas do coração. O evangelho exige mudanças radicais na vida do discípulo. Devemos ser guiados pela sabedoria divina e não pela terrena. Temos que tratar outros com igualdade, dominar a língua, evitar contendas carnais e procurar a salvação dos outros.
No meio desses conselhos, ele descreveu bem a religião que agrada a Deus: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tiago 1:27). Através da Bíblia, órfãos, viúvas e pobres são as pessoas que mais necessitam da bondade dos servos de Deus, e cada discípulo deve estar pronto e disposto a ajudar. A caridade faz parte do orçamento do verdadeiro cristão (Efésios 4:28). Quando ajudamos pessoas carentes, estamos servindo a Deus e receberemos a recompensa dele (Mateus 25:34-40). Se negarmos a ajuda necessária, seremos condenados por Deus (Mateus 25:41-46). Esses trechos enfatizam o segundo grande mandamento (Mateus 22:36-40).
Obedecer esses mandamentos exige trabalho e sacrifício. Muitos cristãos adotam crianças carentes, levam comida às viúvas, cuidam das necessidades dos pobres, etc. Outros inventam desculpas para fugir dessas responsabilidades, achando que o governo, a igreja ou alguma instituição humana pode assumir a responsabilidade que Deus deu para cada um de nós. Leia de novo as passagens citadas acima. Cada pessoa tem que se manter incontaminada do mundo. Cada pessoa será julgada. Cada pessoa precisa administrar o dinheiro que ganha e ajudar outros.
Vamos olhar ao nosso redor e ver as muitas oportu-nidades para ajudar pessoas necessitadas. Aquele que não pratica o que Tiago 1:27 manda enfrentará uma surpresa triste no último dia.

PASTORES APROVADOS POR DEUS

Há pastores na maioria das igrejas. Muitas pessoas almejam o cargo de pastor. BÍblicamente, a função dos pastores é cuidar do rebanho (igreja) de Deus (1 Pedro 5:1-2; Atos 20:28). Como servos de Deus, os verdadeiros pastores mostrarão a sua preocupação com a vontade do Senhor, fazendo e ensinando o que ele diz. Nosso estudo de pastores, necessariamente, se baseia na Bíblia. Antes de entrar no estudo, quero explicar meus motivos. Estou escrevendo este artigo para ajudar pessoas honestas a servirem ao Senhor. Conforme o padrão bíblico, eu faço parte de uma congregação local, onde sirvo ao Senhor junto com outras pessoas. A nossa responsabilidade é de fazer a vontade de Deus, e aceitamos a Bíblia como a única fonte de informações sobre a vontade Dele. Eu não tenho nenhum motivo para defender nem atacar qualquer pessoa ou organização religiosa. Meu propósito é bem simples: servir a Deus e ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo. Sem dúvida, este artigo não agradará a todos. Da mesma maneira que o ensinamento de Jesus desafiou os líderes religiosos de sua época, a palavra dele exige mudanças radicais por parte dos líderes de muitas igrejas hoje. Não podemos forçar ninguém a mudar, mas podemos e devemos avisar sobre o perigo de seguir a sabedoria humana (leia Provérbios 14:12; Isaías 55:6-9; Jeremias 10:23; Ezequiel 3:18-21). Eu sei, de antemão, que este estudo vai contrariar os ensinamentos e as práticas de muitos pastores e de muitas igrejas. Mas, eu não posso servir a Deus e agradar a todos os homens (Gálatas 1:10). Apresento este artigo depois de anos de estudo e oração, com o único propósito de divulgar e defender a palavra pura do Deus santo. Peço que você aborde o assunto com mansidão e o desejo de aprender a aplicar a palavra do Senhor. "Portanto, despojando_vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai_vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando_vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha_se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem_aventurado no que realizar" (Tiago 1:21-25).

PATORES/ANCIÃOS NO ANTIGO TESTAMENTO
Sabemos que o Novo Testamento, o evangelho de Cristo, fornece o padrão para a igreja de hoje (veja João 12:48-50; Hebreus 8:6-13; 2 João 9; Colossenses 3:17). Mas o Antigo Testamento contém exemplos instrutivos que ajudam para entender a vontade de Deus (1 Coríntios 10:1-13; Romanos 15:4). No Velho Testamento, encontramos líderes entre o povo de Israel chamados, às vezes, anciãos (o sentido da palavra presbítero no Novo Testamento). Os anciãos das cidades israelitas resolveram problemas que surgiram entre as pessoas (Deuteronômio 21:2,19; 22:15-17; Rute 4:1-11). Quando não conduziram o povo no caminho de Deus, ele cobrou: "O Senhor entra em juízo contra os anciãos do seu povo e contra os seus príncipes. Vós sois os que consumistes esta vinha; o que roubastes do pobre está em vossa casa. Que há convosco que esmagais o meu povo e moeis a face dos pobres? —diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos" (Isaías 3:14-15). Deus condenou os pastores gananciosos que não compreenderam a vontade dele e conduziram o povo ao pecado (Isaías 56:9-12). Jeremias transmitiu as palavras do Senhor sobre pastores maus: "Porque os pastores se tornaram estúpidos e não buscaram ao Senhor; por isso, não prosperaram, e todos os seus rebanhos se acham dispersos" (Jeremias 10:21). "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! —diz o Senhor. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e delas não cuidastes; mas eu cuidarei em vos castigar a maldade das vossas ações, diz o Senhor" (Jeremias 23:1-2).

PASTORES NO NOVO TESTAMENTO
No Novo Testamento, encontramos muitas referências aos pastores/presbíteros/ bispos. Descobrimos em Atos 20:17 e 28 que esses três termos se referem aos mesmos homens (veja, também, 1 Pedro 5:1-2, onde os presbíteros pastoreiam). Não temos nenhuma base bíblica para usar o termo "bispo" para descrever um cargo, "pastor" para outro e "presbítero" para ainda outro. Pastores, bispos e presbíteros são os mesmos servos. Lendo o livro de Atos, achamos vários versículos que mencionam presbíteros: na Judéia (11:30); em cada igreja na Ásia Menor (14:23); em Jerusalém (15:2,4,6,22,23; 16:4); da igreja em Éfeso (20:17,28) e, mais uma vez, em Jerusalém (21:18). As epístolas, também, se referem aos homens que pastoreavam as igrejas: "pastores e mestres" (Efésios 4:11); "bispos" em Filipos (Filipenses 1:1); "o presbitério" (1 Timóteo 4:14); "presbíteros que há entre vós" (1 Pedro 5:1; aqui aprendemos que Pedro era presbítero, um dos dois apóstolos assim identificados—veja 2 João 1 e 3 João 1).
O trabalho dos presbíteros inclui várias funções importantes: pastorear (Atos 20:28; 1 Pedro 5:2); ensinar (Efésios 4:11-16; Tito 1:9); ser modelos (1 Pedro 5:3); presidir (1 Timóteo 5:17); vigiar (Atos 20:31); velar por almas (Hebreus 13:17); guiar (Hebreus 13:17); cuidar/governar (1 Timóteo 3:5); ser despenseiro de Deus (Tito 1:7); exortar (Tito 1:9); calar os enganadores (Tito 1:9-11); etc.
Observamos em todos os exemplos bíblicos que as igrejas que tinham presbíteros sempre tinham mais de um. Seja em Jerusalém, Éfeso, Filipos ou outro lugar, sempre fala dos presbíteros no plural. A prática comum nas igrejas de hoje, de ter um só pastor numa congregação, não tem nenhum fundamento bíblico.

AS QUALIFICAÇÕES BÍBLICAS DOS PASTORES/PRESBÍTEROS/BISPOS
Paulo cita as qualificações dos bispos/presbíteros em duas cartas (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). A linguagem dele deixa bem claro que ele não está dando meras sugestões, e sim requerimentos. Em 1 Timóteo 3:2 ele diz: "É necessário, portanto, que o bispo seja...." Tito 1:7 diz: "Porque é indispensável que o bispo seja...." Antes de examinar as qualificações em si, vamos entender bem esse ponto. Os requerimentos que encontramos nesses dois trechos são qualidades que o Espírito Santo revelou, através de Paulo, como exigências. Para servir como presbítero, um homem precisa de todas essas qualidades. Ninguém tem direito de apagar nenhum "i" ou "til" do que Deus falou aqui. Agora, vamos ler o que o Espírito falou nessas duas listas paralelas (bem semelhantes, mas não exatamente iguais).
"Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo" (1 Timóteo 3:1-7).
"Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tito 1:5-9).
Leia esses trechos com bastante atenção. Os pastores na sua igreja têm todas essas qualificações? São homens? Casados? Pais de famílias? Com filhos crentes? Conhecedores da palavra? Hospitaleiros? Respeitados por todos? Irrepreensíveis? Professores capazes? Amigos do bem? Têm todas as outras qualidades citadas aqui? Homens com todas essas qualificações são uma grande bênção ao povo de Deus, e serão extremamente úteis nas igrejas locais onde servem como presbíteros. Mas, pessoas que não têm essas qualificações não são autorizadas por Deus a serem pastores. A igreja que escolhe pessoas não-qualificadas como bispos está desrespeitando a palavra de Deus. Pessoas não-qualificadas que aceitam o cargo de pastor estão agindo contra o Supremo Pastor. Presbíteros não-qualificados que continuam nesse papel estão violando a palavra de Deus.
É notável que essas passagens não falam nada sobre escolaridade, cursos superiores, cursos de teologia, diplomas, certificados de seminários, etc. Muitas igrejas têm colocado tais coisas como seus próprios requerimentos, deixando de lado as exigências de Deus.

DESAFIOS ATUAIS
Não é possível, num pequeno artigo como este, elaborar um estudo completo sobre pastores. O propósito deste artigo é desafiar cada leitor a estudar mais, procurando entender bem o que Deus revelou sobre liderança na igreja. Mas, não é o bastante ouvir a palavra. Tem que praticá-la (Tiago 1:22-25). Se você, ou a igreja onde você congrega, esteja agindo de forma errada, há uma solução só: arrepender-se e começar a obedecer ao Senhor. Pastores não-qualificados devem renunciar ou serem removidos do cargo, para não trazer a ira de Deus sobre a igreja. E se sua igreja insiste em manter pastor(es) não aprovado(s) de Deus, você terá que escolher entre Deus e os homens (Mateus 15:9; Josué 24:15). Tal igreja está desordenada (Tito 1:5) e não procede como deve (1 Timóteo 3:15). Igrejas que ainda não têm presbíteros devem encorajar todos os homens a se desenvolverem espiritualmente para serem qualificados, se possível, no futuro. É bem provável que alguns leitores, especialmente os que fazem parte da liderança de algumas denominações, não gostarão deste artigo. Não aceite nada que vem de mim ou de qualquer outro homem; mas não rejeite nada que vem de Deus. "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo" (Gálatas 1:10).

POR QUE OS CRISTÃOS FORAM CHAMADOS DE "SEITA DOS NAZARENOS" ?

Na sua acusação perante o governador Félix, Tértulo disse que o apóstolo Paulo era “o principal agitador da seita dos nazarenos” (Atos 24:5).
A palavra seita significa “grupo religioso que se separa de um corpo maior” (Dicionário da Bíblia de Almeida). Por ter suas raízes entre os judeus, muitas pessoas consideravam a igreja primitiva uma seita judaica.
Foram chamados nazarenos porque Jesus foi criado em Nazaré, um pequeno povoado na Galiléia (Mateus 2:13-23). Esta cidade não foi mencionada no Antigo Testamento, e foi vista como um local pouco importante no Novo Testamento.
A pergunta de Natanael reforça a insignificância do lugar. Quando Filipe falou sobre Jesus de Nazaré, Natanael perguntou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (João 1:45-46).
Entendimento desta atitude nos ajuda a compreender Mateus 2:23 – “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno.”
Alguns explicam este versículo procurando palavras semelhantes, como nazireu (Juízes 13:5,7) ou renovo, que vem do hebraico neser, em Isaías 11:1. Mas estas explicações não parecem muito satisfatórias.
Observamos que, neste versículo, Mateus não citou uma profecia específica, como fez em várias outras ocasiões (cf. Mateus 1:22-23; 2:5-6,15; 3:3; 4:14-16; etc.). Ele falou de ensinamento dado por intermédio dos profetas que foi salientado pela residência de Jesus neste lugar pouco importante. Esta citação pode ser comparada com o ensinamento de Jesus em Lucas 24:25-27,44-47. Ele não citou profecias específicas, mas apresentou a imagem do Cristo conforme o ensinamento geral sobre o Messias. Da mesma forma, Mateus 2:23 não cita uma profecia específica, mas fala sobre a imagem geral do Messias como uma pessoa desprezada. Por exemplo, ele “era desprezado e o mais rejeitado entre os homens ... e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso” (Isaías 53:3; cf. 49:7). Davi profetizou do Messias: “Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo” (Salmo 22:6).
Descrever Jesus como nazareno era uma maneira de resumir as profecias sobre o Salvador desprezado. Identificar seus seguidores como a “seita dos nazarenos” comunicou o mesmo desprezo dos discípulos.
Jesus, o nazareno desprezado e rejeitado, é o Rei e Senhor de todos!

O QUE SIGNIFICA A ORDEM DE MELQUISEDEQUE?

Davi profetizou, mil anos antes do nascimento de Jesus, que o Messias seria “sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque” (Salmo 110:4). O autor de Hebreus cita esta profecia várias vezes, e explica o seu significado em relação à superioridade total de Jesus.
A “ordem de Melquisedeque” não se refere a algum tipo de sociedade secreta ou mística como a Rosa Cruz, os Maçons ou os Templários. Não é alguma organização preservada desde a antigüidade, nem uma classe de sacerdotes na igreja do Senhor. A expressão “segundo a ordem de Melquisedeque” significa que o sacerdócio de Jesus é do mesmo tipo, ou parecido com, o sacerdócio de Melquisedeque.
Melquisedeque aparece na história bíblica, e some logo em seguida. Ele era rei de Salém e sacerdote de Deus (Gênesis 14:18). Abençoou Abraão e recebeu o dízimo dele depois da vitória do patriarca contra Quedorlaomer.
As Escrituras não relatam nada sobre antepassados nem descendentes de Melquisedeque (o ponto de Hebreus 7:3). Ele servia como sacerdote antes do nascimento de Isaque, então não era descendente da tribo de Levi (um dos netos de Isaque). Era sacerdote aprovado por Deus, independente de linhagem.
Deus fez algumas coisas no Velho Testamento pensando na vinda de Jesus, e assim ajudando o povo a entender a missão de Cristo. Os comentários em Gênesis e Salmos sobre Melquisedeque mostraram a possibilidade de ter um sacerdote que não era sujeito à Lei dada aos israelitas no Monte Sinai. É exatamente isso que o autor de Hebreus nos mostra, usando Melquisedeque como tipo de Cristo.
Jesus não podia ser sacerdote no sistema dado no Monte Sinai (Hebreus 8:4). O fato de Deus ter declarado Jesus sacerdote eterno serve de prova de mudança de lei: “Pois, quando se muda o sacerdócio, necessaria-mente há também mudança de lei” (Hebreus 7:14). “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hebreus 8:6).
Salmo 110, como o autor de Hebreus bem explica, aponta para o perfeito Rei e eterno Sacerdote, Jesus Cristo. Qualquer ensinamento que procura preservar algum sacerdócio humano segundo a ordem de Melquisedeque (como fazem, por exemplo, os mórmons), age por autoridade humana, e não divina (cf. Gálatas 1:10; 2 João 9), e diminui a importância de Jesus Cristo como o eterno e suficiente Sumo Sacerdote.

domingo, fevereiro 22, 2009

CARNAVAL: A FESTA DA CARNE

Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega, Dionísio era o deus do vinho e das orgias ou Bacanal.
"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração.

O CARNAVAL NO BRASIL
O carnaval foi chamado de Entrudo (Folguedo carnavalesco antigo, que consistia em lançar uns aos outros água, farinha, tinta e etc.) por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baiana, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza-se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, a Micaroa; em Campina Grande, a Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Recife, o Recifolia, etc.
No Brasil, o evento é a maior manifestação de cultura popular, ao lado do futebol. É um misto de folguedo, festa e espetáculo teatral, que envolve arte e folclore. Na sua origem, surge basicamente como uma festa de rua. Porém, na maioria das grandes capitais, acaba concentrado em recintos fechados, como sambódromos e clubes.


ORIGEM DA PALAVRA CARNAVAL
São várias as versões sobre a origem da palavra Carnaval, a mais aceita é que esta palavra venha de um dialeto milanês: "Carnevale", que quer dizer “o tempo em que se tira para o uso da carne”.
Nós, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos.
Talvez você não concorde comigo, mais veja o que diz a palavra de DEUS: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o ESPÍRITO para as coisas do ESPÍRITO. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do ESPÍRITO é vida e paz. (Rm. 8:5-6)
Você pode está se perguntando a inclinação da carne leva a morte? De que morte ele está falando?
Estou falando da morte eterna, O homem morre quando permanece longe de DEUS, e o que afasta o homem de DEUS é o pecado, que é manifesto justamente pelas obras da carne. E vivendo na pratica do pecado, ou seja, se inclinando para a carne não poderá herdar a vida eterna que DEUS em JESUS CRISTO preparou para nós. Temos um texto na palavra de Deus que nos explica com muita clareza esse assunto:
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a cerca das quais vos declaro, como já, antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS. (Gl. 5:19-20).”
O que você acabou de ler está presente na festa da carne (carnaval), e todas essas práticas, e também as que são semelhantes a essas, nos afastam de DEUS, ou melhor, nos tornam inimigos de DEUS.

Veja:
“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois não é sujeita à lei de DEUS, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a DEUS. (Rm. 8:7-8)”.

Pense nisso tome uma posição e entregue a sua vida ao ÚNICO, SUFICIENTE, EXCLUSIVO E ETERNO SALVADOR JESUS CRISTO o único que pode te livrar da morte e perdoar todos os teus pecados. Procure uma igreja da Paz e Vida mais próxima de você e tome essa decisão o mais rápido possível.

DEUS NEGRO

Eu, detestando pretos,
Eu, sem coração!...
Eu, perdido num coreto,
Gritando: "Separação"!

Eu, você, nós... nós todos,
Cheios de preconceitos,
Fugindo como se eles carregassem lodo,
Lodo na cor...
E com petulância, arrogância,
Afastando a pele irmã.

Mas
Estou pensando agora:
E quando chegar minha hora?
Meu Deus, se eu morresse amanhã, de manhã!
Numa viagem esquisita, entre nuvens feias e bonitas,
Se eu chegasse lá e um porteiro manco,
Como os aleijados que eu gozei, viesse abrir a porta,
E eu reparasse em sua vista torta, igual àquela que eu critiquei
Se a sua mão tateasse pelo trinco,
Como as mãos do cego que não ajudei!
Se a porta rangesse, chorando os choros que provoquei!
Se uma criança me tomasse pela mão,
Criança como aquela que não embalei
E me levasse por um corredor florido, colorido,
Como as flores que eu jamais dei!
Se eu sentisse o chão frio,
Como o dos presídios que não visitei!
Se eu visse as paredes caindo,
Como as das creches e asilos que não ajudei!
E se a criança tirasse corpos do caminho,
Corpos que eu não levantei
Dando desculpas de que eram bêbados, mas eram epiléticos,
Que era vagabundagem, mas era fome!

Meu Deus!
Agora me assusta pronunciar seu nome!
E se mais para a frente a criança cobrisse o corpo nu,
Da prostituta que eu usei,
Ou do moribundo que não olhei,
Ou da velha que não respeitei,
Ou da mãe que não amei!...
Corpo de alguém exposto, jogado por minha causa,
Porque não estendi a mão, porque no amor fiz pausa e dei,
Sei lá, só dei desgosto!

E, no fim do corredor, o início da decepção!
Que raiva, que desespero,
Se visse o mecânico, o operário, aquele vizinho,
O maldito funcionário, e até, até o padeiro,
Todos sorrindo não sei de quê!
Ah! Sei sim, riem da minha decepção.

Deus não está vestido de ouro! Mas como???
Está num simples trono:
Simples como não fui, humilde como não sou.

Deus decepção!
Deus na cor que eu não queria,
Deus cara a cara, face a face,
Sem aquela imponente classe.

Deus simples! Deus negro!
Deus negro!?

E Eu...
Racista, egoísta. E agora?
Na terra só persegui os pretos,
Não aluguei casa, não apertei a mão.

Meu Deus você é negro, que desilusão!
Será que vai me dar uma morada?
Será que vai apertar minha mão? Que nada!

Meu Deus você é negro, que decepção !
Não dei emprego, virei o rosto. E agora?
Será que vai me dar um canto, vai me cobrir com seu manto?
Ou vai me virar o rosto no embalo da bofetada que dei?

Deus, eu não podia adivinhar.
Por que você se fez assim?
Por que se fez preto, preto como o engraxate,
Aquele que expulsei da frente de casa!

Deus, pregaram você na cruz
E você me pregou uma peça:
Eu me esforcei à beça em tantas coisas,
E cheguei até a pensar em amor,

Mas nunca,
nunca pensei em adivinhar sua cor...

"MEU JUGO É SUAVE..."

Em conhecida passagem do Evangelho, Jesus afirma:

"Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo." Mt 11: 28-30

O convite é tentador, pois o Mestre promete alívio para as dores humanas. Também garante repouso para as almas, ao afirmar que seu jugo é suave e seu fardo é leve.
Em um mundo turbulento, alívio, repouso, suavidade e leveza são autênticos tesouros. Em meio à correria da vida moderna, é possível ser rico de tudo, menos de paz. Por vezes, as tarefas e os compromissos surgem esmagadores. Na busca de sucesso e de bens materiais, as pessoas perdem a noção do que realmente importa.
As horas de trabalho são multiplicadas, talvez desnecessariamente. Para comprar um carro mais novo ou uma casa maior, abre-se mão de um precioso tempo de repouso ou meditação. A convivência familiar torna-se algo secundário. Garante-se que os filhos tenham acesso às melhores escolas, mas se abre mão de transmitir-lhes valores.
Os jovens são instruídos, mas não educados. Para lucrar bastante, profissionais deixam de lado a ética. Passam a ter vergonha de si próprios, enquanto ganham muito dinheiro. Com o objetivo de terem companhia, ainda que temporária, muitas mulheres abdicam de sua dignidade feminina. Para parecerem modernos, jovens aceitam experimentar cigarros, bebidas e drogas. Tudo parece valer a pena, desde que seja possível surgir aos olhos alheios como bem-sucedido. Entretanto, a alma permanece carente de paz.
As conquistas materiais cintilam, mas os seus possuidores adoecem, desenvolvem problemas de sono e distúrbios psicológicos os mais diversos. São ricos de coisas e de distrações, mas lamentáveis em seu desequilíbrio. Estão conquistando o mundo, mas perdendo a si próprios. Nesse contexto turbulento, convém recordar as palavras de Jesus. Ele ofereceu alívio, repouso, suavidade e leveza. São genuínos tesouros, que ninguém pode roubar. Oscilações da Bolsa de Valores, desemprego, doenças e traições, nada consegue afetar o verdadeiro equilíbrio espiritual. Quem adquire paz de espírito jamais a perde. Mas é importante observar que Jesus não apenas fez o oferecimento. Também recomendou que se aprendesse com ele, que é brando e humilde de coração. Ou seja, é preciso seguir os exemplos do Cristo, a fim de se viver em paz.
Ele enfatizou a importância da brandura e da humildade. Assim, para não se perder nas ilusões mundanas, importa manter-se humilde. Igualmente convém desenvolver brandura, não se imaginar em combate feroz com os semelhantes. Não é preciso vencer ninguém para ser feliz. Instruir-se e trabalhar, pois isso é necessário à vida. Mas não gastar tempo em disputas vãs ou ilusões passageiras. Jamais admitir corromper a própria essência, mesmo diante das maiores tentações. Havendo dúvida sobre a conduta correta, recordar a figura digna e sábia de Jesus. Ter em mente os sublimes exemplos do Cristo é o melhor antídoto contra ilusões que apenas causam sofrimentos. Segui-los pode não ser fácil, mas eles constituem um jugo suave, na medida em que propiciam a verdadeira paz.
Pense nisso.

FALSOS FUNDAMENTOS DA VERDADE

Foi-me dada uma cana semelhante a uma vara, e foi-me dito: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram - Ap 11.1

O único padrão para medirmos a veracidade das coisas divinas continua sendo o mesmo que o Senhor Deus entregou ao homem: a sua infalível Palavra, ou seja, as Sagradas Escrituras. No mundo de hoje, com múltiplas seitas e múltiplas propostas de verdade religiosas, mais do que nunca precisamos nos apoiar nos fundamentos de nossa fé. Caso contrário, seremos arrastados por sutilezas de argumentos que, embora aparentemente racionais, não condizem com as verdades bíblicas. “E digo isto para que ninguém vos engane com palavras persuasivas” (Cl 2.4). Nem todos param e ponderam o que escutam e por isso se deixam convencer por afirmações ou razões falsas. Além de racional, o homem é um ser emocional e social, portanto influenciável por esses fatores. As pessoas buscam apoio para suas convicções em fontes turvas e se apóiam em alicerces frágeis, envenenando seu espírito e enveredando por caminhos que não pertencem ao Deus vivo. Dentre os elementos que as pessoas procuram (consciente ou inconscientemente) basear suas crenças, podemos citar:

Quantidade
No monte Carmelo eram oitocentos e cinqüenta profetas de Baal e do poste-ídolo contra um único profeta do Senhor, Elias (1Rs 18.19). Não precisamos dizer quem detinha a verdade. Não importa o número de pessoas que crêem em certa afirmação, esse fato, no entanto, não torna tal afirmação verdadeira. A quantidade de muçulmanos (cerca de um bilhão) que crêem no Alcorão não torna o livro islâmico na verdadeira Palavra de Deus. Julgar uma crença pelo número de adeptos é medi-la com um padrão extremamente falível. Se Colombo assim pensasse, jamais descobriria a América. Nesses casos, os números mentem. Isso não quer dizer que algo torna-se verdadeiro somente porque são poucos os seus defensores. As pequenas seitas geralmente citam a porta estreita (Mt 7.14) para justificar a perdição de bilhões de pessoas por não aceitarem seus ensinos absurdos, alegando que poucos entram por ela. Não esqueçamos que “pouco” é relativo. Sessenta milhões de crentes na China é relativamente pouco para uma população de um bilhão e duzentos. Todavia, se esse número fosse no continente Europeu seria bastante expressivo. Portanto, a nossa fé não se apóia na adesão de poucos ou de muitos. O prumo das Escrituras ignora resultados numéricos, embora o mundo moderno ame as estatísticas. Seguir multidões não é sinônimo nem antônimo de seguir a Cristo. Independente de qualquer coisa, a Palavra de Deus continua sendo a Palavra de Deus, “quer ouçam quer deixem de ouvir” (Ez 2.7).

Antiguidade
A antiguidade de uma crença jamais será garantia de sua veracidade. O politeísmo é quase tão velho quanto a humanidade, mas isso não o torna aceitável. Astrólogos e reencarnacionistas gostam de apoiar-se sobre esse fundamento, vangloriando-se de vestígios meso-potâmicos e egípcios de suas práticas. Mas a verdade não vive de múmias. Os antigos podem estar tão errados quantos os modernos. O movimento Nova Era, em sua adoração ao primitivo e ao antigo, não tem restaurado a verdade, mas, sim, ressuscitado o paganismo. Não devemos menosprezar as tradições como desprovidas de valor, como também não devemos superestimá-las. O catolicismo, ao colocar a tradição em pé de igualdade com a Bíblia, sancionou erros históricos quando deveria extirpá-los com a régua de Deus. O que a Reforma Protestante fez foi apenas começar a aplicar o padrão divino (leia-se Escrituras Sagradas) depois de séculos de desvio doutrinário. “E assim invalidaste o mandamento de Deus pela vossa tradição” (Mt 15.6). Esse tem sido o problema com muitas doutrinas: querem ser mantidas pelo aval dos anos, quando a história ensina que o tempo desgasta e distorce ao invés de edificar. “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8)

Sucesso
Sucesso transformou-se na palavra do momento, capaz de justificar qualquer comportamento e validar qualquer conceito. As pessoas estão dispostas a aceitar qualquer ensino - mesmo o evangelho, se este as levar ao sucesso imediato. Se uma pessoa teve sucesso na vida, então tudo o que ela diz deve ser verdade; mas se alguém não é bem-sucedido, segundo os padrões seculares atuais, então o que ele ensina deve ser descartado em favor de outro ensino melhor. Uma mensagem de “deixa tudo e segue-me” ou “negue-se a si mesmo” soa muito fracassada. Os mártires já não são bem-vistos, e ninguém mais ouve os seus ensinos. Mas qualquer líder religioso hoje que demonstre e prometa prosperidade, felicidade e sucesso é considerado verdadeiro. Sabemos que a verdade pode tornar alguém bem-sucedido. Mas isto não significa que alguém bem-sucedido pode tornar qualquer coisa verdadeira. Pessoas de sucesso podem estar avançando por caminhos que não pertencem a Deus. Nem toda a fama de Paulo Coelho pode dar validade ao conteúdo de seus livros. Eles não passam de ficção repleta de idéias pagãs que “matam” ao invés de dar vida.
“Pois tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte. Somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo! Nós fracos, mas vós sois fortes! Vós sois ilustres, nós desprezíveis. Até esta presente hora sofremos fome, sede, e nudez; recebemos bofetadas, e não temos pousada certa. Afadigamo-nos, trabalhando com nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando somos perseguidos, sofremos; quando somos difamados, consolamos. Até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos” (1Co 4.9-13). Sinceramente, essa descrição do ministério apostólico está bem longe do conceito moderno de sucesso. Todavia, foi escrita por um dos homens que lançaram os alicerces da Igreja e do evangelho.

Moralidade
A verdade de Deus deve produzir justiça e gerar santidade.Ela não é apenas algo para armazenarmos mentalmente. Temos de “andar na verdade” (3Jo 3,4), e não simplesmente conhecê-la. Nosso procedimento comprova a nossa fé. Por outro lado, é perigoso colocar o comportamento como fundamento da verdade. As boas obras impressionam de tal forma que muitos pressupõem que se alguém prega e faz bem ao próximo então seu ensino deve definitivamente ser verdadeiro. Na verdade, as boas obras devem ser estimuladas e praticadas, mas elas não confirmam qualquer doutrina. O espiritismo, por um lado, exalta a caridade e, por isso, conquista o respeito da opinião pública. Por outro lado, no entanto, fomenta a consulta e incorporação dos chamados “espíritos de luz”, levando muitos ao pecado e à influência satânica. Suas boas obras, porém, não podem justificar seus erros. O apóstolo Paulo muitas vezes defrontou-se com homens que por um lado apresentavam aparência de justiça mas, por outro, sustentavam ensinos contrários ao evangelho. Certas ocasiões, os discípulos de Paulo ficavam perplexos, mas tinham de concordar com ele quando a situação exigia que alguns homens que aparentemente viviam uma vida justa precisavam ser condenados. Em uma dessas ocasiões a resposta do apóstolo aos seus discípulos foi: “E não é de admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transformem em ministros da justiça. O fim deles será conforme as suas obras” (2Co 11.14,15). Todos os que servem a Deus devem ser justos, mas nem todos aqueles que possuem aparência de justiça servem a Deus. O amor não é equivalente à verdade, embora os dois tenham de andar juntos.

Beleza
Hoje, o mundo procura um Deus estético, e não um Deus ético. Todos querem uma religião de aparência, que pareça bonita, sem se importar se ela é verdadeira ou não. Trocam facilmente o conteúdo pela forma. Os muçulmanos gostam de dizer que uma das provas da inspiração do Alcorão é a sua beleza. Que eles nos perdoem, mas se esse fosse o caso, a Bíblia ganharia de longe. O poeta libanês Kalil Gibran orou a Deus e disse: “Dizer a tua verdade, envolta em tua beleza”. Não podemos negar a beleza de seus versos, mas também não podemos considerá-los infalíveis. Só as Escrituras são infalíveis, mesmo quando não são belas. Nem tudo o que é belo é necessariamente bom e verdadeiro. Nem tudo o que é verdadeiro tem de ser necessariamente belo, mas com certeza é bom. Não podemos esquecer que aquele que é a Verdade, quando esteve entre nós, “não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos... Como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.2,3). Se buscarmos somente a beleza por certo a encontraremos em muitos lugares. Mas se buscamos a verdade só a encontraremos na Palavra de Deus. Um belo hino, uma pregação eloqüente e um texto bem-escrito podem facilmente conter inverdades que serão aceitas por causa de sua beleza. Pior que um veneno, é um veneno gostoso, perfumado e bem-embalado. Isso é típico de Satanás. Diz a Bíblia sobre ele: “...corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28.17). Não podemos nos esquecer: o pai da mentira é um belo ser.

Agradabilidade
Ninguém se tornará popular pregando a doutrina do inferno. Ela não agrada aos ouvidos. Os que rejeitam a idéia de um inferno de fogo, onde os ímpios passarão a eternidade, não a rejeitam por não ser bíblica, mas por sua dureza. Da mesma sorte, os que a pregam não o fazem com um senso de prazer, mas de fidelidade às Escrituras. A verdade nem sempre é totalmente doce. “Fui, pois, ao anjo, e lhe pedi que me desse o livrinho. Disse-me ele: Toma-o, e come-o. Ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel” (Ap 10.9). As pessoas têm a tendência de “adocicar” a mensagem que pregam para não repelir os ouvintes, e fazem isso extraindo de seu conteúdo elementos que possam causar algum desconforto. É uma atitude perigosa, e pode comprometer tanto o que ensina quanto o que ouve. “Duro é este discurso. Quem poderá ouvi-lo?” (Jo 6.60). O rico foi embora porque Jesus não quis suprimir as exigências da salvação (Mc 10.21,22). Não que a verdade seja um monte de espinhos ou que tem por obrigação incomodar as pessoas. Mas apegar-se a um ensino somente porque ele traz conforto e nenhuma repreensão é correr grave risco. Deus é bom e justo. Abraçar sua bondade e rejeitar sua justiça tem sido a atitude de muitos. Um Deus que julga, condena e castiga o pecado tem-se tornado cada vez mais impopular. A LBV chega ao ponto de interceder por Lúcifer para que ele seja salvo e o universalismo prega a salvação de todos os homens. São colocações agradáveis em termos de religião, mas não são verdadeiras, portanto não salvam.

Erudição
As palavras erudição e verdade não são sinônimas. Porque alguém sabe muito, não significa que saiba a verdade. É muito fácil se impressionar com a cultura de uma pessoa e achar que pelo seu grande conhecimento ela deve estar certa em suas afirmações. Em se tratando das coisas de Deus, a cultura pode ser irrelevante. É claro que muitos dos escritores inspirados da Bíblia apresentavam cultura e erudição, mas não foram essas coisas que confirmaram a Palavra de Deus como padrão. Ao lermos as epístolas de Paulo, não é a erudição do autor humano que importa, mas a inspiração do Autor divino. “Os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, e loucura para os gregos” (1C o 1.22). Sócrates, Platão e Aristóteles tiveram sua importância histórica, mas não foi por eles que a verdade de Deus se estabeleceu. Nesse aspecto, o iletrado Pedro foi instrumento de Deus para proclamar a verdade inspirada. Homens como Marx, Engels e Nietzsche foram filósofos de conhecimento e profundidade extraordinários. Mas seus ensinos se mostraram falsos e destrutivos ao longo da história. Até o pensamento científico, visto como árbitro de todas as afirmações, já defendeu enormes absurdos. Não rejeitamos a ciência, mas também não podemos tomá-la por infalível. Só Deus é infalível. Somente a sua Palavra determina o que é certo e o que é errado, o que é falso e o que é veraz: “Disto também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina...” (1Co 2.13).

Convicção
É mais comum do que se pensa errar com convicção. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Pv 14.12 ). Alguém pode pregar e ensinar o erro com mais entusiasmo do que aqueles que ensinam a verdade. Uma crença não é verdadeira somente porque seus seguidores se dispõem a morrer por ela. O martírio pode honrar a verdade, mas jamais pode tornar verdadeiro aquilo que é falso. Sem dúvida, Hitler estava totalmente convencido das idéias loucas do nazismo e as proclamou com tamanha convicção que conseguiu influenciar uma nação inteira. Esse fato, porém, não tornou (e não torna) a doutrina nazista veraz. Principalmente quando no meio de uma massa, o ser humano tende a ser sugestionado pelos sentimentos e começa então a reagir como o grupo. Qualquer pessoa que proclame algo com insistência pode influenciar outras a aceitarem coisas que não são verdadeiras. Em Atos 17.10,11, aconteceu algo interessante. Os irmãos da cidade de Beréia, para onde Paulo e Silas foram enviados, receberam de bom grado a pregação desses dois homens de Deus, mas não deixaram de examinar nas Escrituras para ver se o que falavam era de fato verdadeiro: “Ora, estes foram mais nobres do que os de Tessalônica, pois de bom grado receberam a palavra, examinando a cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”.

"A Lei e ao Testemunho..."
Não rejeitamos a popularidade, a tradição, o sucesso, a moralidade, a beleza, os benefícios, a erudição e a convicção resultantes da verdade. Mas não podemos considerar essas coisas um padrão para a nossa fé. Cremos na Palavra de Deus como única norma. A importância em excesso conferida a outras coisas tem afastado muitos do Caminho. E o pior: tem lhes causado um sentimento de segurança e satisfação que os impede de ver a verdade. Temos de conhecer os verdadeiros fundamentos da nossa fé e esperança, e sobre esses fundamentos construir os alicerces de nossa existência.
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva” (Is 8.20).

A CONTRADITÓRIA DOUTRINA MÓRMOM

O mormonismo foi fundado por Joseph Smith Jr., tendo por base a sua primeira visão, segundo a qual, após orar pedindo a Deus por sabedoria a fim de saber a qual igreja deveria se unir, o próprio Deus Pai, acompanhado pelo Senhor Jesus, lhe apareceram e declararam que todas as igrejas haviam apostatado e estavam corrompidas. Disse ele certa vez, acerca de seus ensinos: "Quando vos ensinei algo errado desta tribuna? Alguma vez já me viste confuso?". Com este artigo, pretendemos que o leitor chegue às suas próprias conclusões, ou seja, se os ensinos do fundador do mormonismo são ou não confusos. Depois, temos a sugestão dos próprios mórmons para desmascarar o fundador dessa seita, caso seus ensinos não correspondam à verdade. Este desafio, feito pelos próprios mórmons, foi lançado nos seguintes termos: "O mormonismo, como é chamado, tem que resistir ou cair com a história de Joseph Smith . Se Joseph Smith foi um impostor que tentou deliberadamente induzir o povo ao erro, ele deve ser desmascarado, refutadas suas asseverações e provada a falsidade de suas doutrinas, pois é impossível fazer que as doutrinas de um impostor concordem em todos os pormenores com a verdade divina. Se suas afirmativas e declarações fossem baseadas na fraude e impostura, apareceriam muitos erros e contradições, fáceis de averiguar. As doutrinas dos falsos mestres não resistem à prova quando confrontadas com os padrões de medida comprovados, as Escrituras" .
Assim, nos baseamos nestas declarações dos mórmons, através deste artigo, mostrarmos a confusão que impera no mormonismo, uma vez que Deus não é Deus de confusão, como aparenta ser o deus dos mórmons.
A seguir, algumas contradições encontradas nos escritos mórmons, para que possamos avaliar se a sua doutrina é ou não confusa.

1. Deus é um homem exaltado?

Os mórmons declaram que não, afirmando que Ele é Espírito: “E disse-lhe Amon: Este é Deus. E disse-lhe mais: Crês tu que este Grande Espírito, que é Deus, criou todas as coisas que estão no céu e na terra?” (Alma 18.28). Em outras publicações, declaram que sim, como podemos ver: “Sim, o próprio Deus já foi como somos agora - Ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes!” , “O Pai possui um corpo de carne e osso tão tangível como o do homem”. Em contraste com esta segunda afirmação, a Bíblia declara que Deus não é homem: “Deus não homem para que minta” (Nm 23.19a); ao contrário, afirma claramente que Deus é Espírito (Jo 4.24).

2. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Deus ou existe uma pluralidade de deuses?

Os mórmons declaram que os três são um só Deus: “O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um Deus, infinito e eterno, sem fim. Amém”, “E cantar louvores eternos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, que são um Deus” (Mórmon 8.7). Mas se contradizem quando afirmam haver uma pluralidade de deuses: “Eu sempre declarei que Deus é um personagem distinto, que Jesus Cristo é um personagem separado e distinto de Deus, o Pai, e que o Espírito Santo é outro personagem distinto, e é Espírito; são três distintos e três deuses. Se essa posição concorda com o Novo Testamento, olhai! Vede! Temos três deuses” . “Muitos homens dizem que há um Deus: o Pai, o filho e o Espírito são apenas um Deus. Que Deus estranho – digo eu - três em um e um em três! Que curiosa organização!”. A Bíblia declara que há um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo: “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um” (I Jo 5.7). Ver também Gn 1.1,26, 2 Pe 1. 17, 1 Jo 5.20 e At 5.3,4.

3. Deus é eterno?

Declaração mórmon afirmando que sim: “Pois sei que Deus não é um Deus parcial, nem variável; ao contrário, é imutável de eternidade a eternidade” (Moroni 8.18). A contradição, alegando que não: “Temos imaginado e suposto que Deus é Deus desde todo o sempre. Eu refutarei esta idéia e retirarei o véu”. A Bíblia nos ensina que Deus é eterno: “O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos" (Dt 33.27). “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2).

4. Deus é um ser mutável?

Não, afirmam os mórmons: “Por meio destas coisas, sabemos que há um Deus nos céus, que é infinito e eterno, de eternidade em eternidade, o mesmo Deus imutável, o criador dos céus e da terra, e de todas as coisas que neles há” , “Porque eu sou o Senhor e não mudo" (3 Nefi 24.6). Sim, declaram os mórmons: “O próprio Deus já foi como somos agora” , “Vou contar-lhes como Deus veio a ser Deus”. A despeito das dúvidas lançadas pelos mórmons, o próprio Deus diz na Bíblia que Ele não muda: “Porque eu, o Senhor, não mudo” (MI 3.6).

5. Podem os homens tornar-se deuses?

Declaração dos mórmons afirmando que não, pois não existe mais de um Deus: “Disse então Zeezrom: Existe mais de um Deus? E ele respondeu: Não” (Alma 11.28,29). Mas se contradizem quando dizem que sim: “Então serão deuses, porque terão todo o poder e os anjos lhe serão sujeitos” , “Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser”. A Bíblia diz que os homens não podem se tomar deuses, e quanto a isso afirma: “Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Is 43. 10).

6. Deus criou o homem?

Declaração mórmon: “E eu, Deus, criei o homem a minha própria imagem" (Moisés 2.27 - Pérola de Grande Valor). Contradição: “O homem também no princípio estava com Deus. Pois o homem é espírito”. Segundo a infalível Palavra de Deus, Deus criou homem: “E Formou o Senhor Deus o homem do pó terra” (Gn 2.7).

7. Jesus nasceu de uma virgem?

Sim, dizem eles: “E eis que nascerá de Maria, em Jerusalém, que é a terra de nossos antepassados. Ela será virgem, um vaso precioso e escolhido, o Espírito Santo a cobrirá com sua sombra e ela conceberá pelo poder dele e gerará um filho, sim o próprio Filho de Deus” (Alma 7.10). Não, dizem eles: “Cristo não foi gerado pelo Espírito Santo. Dizem que o Livro de Mórmon afirma que Jesus foi gerado Espírito Santo. Eu desafio tal afirmação. O livro de Mórmon não ensina isso! Tampouco a Bíblia”. A Bíblia declara que Jesus nasceu de uma virgem: “Ora, o nascimento de Jesus foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mt 1. 1 8).

8. Jesus é o caminho da salvação?

Os mórmons dizem que sim: “Eis que Jesus Cristo é o nome dado pelo Pai, e não há outro nome pelo qual o homem se possa salvar” . “E não haverá nenhum outro caminho ou meio pelo qual os filhos dos homens possam obter sua salvação, que não seja em nome de Cristo, e através de Cristo, o Senhor Onipotente” (Mosiah 3.17). Contradição: “Não há salvação sem aceitação de Joseph Smith. Nenhum homem pode rejeitar esse testemunho sem incorrer nas mais terríveis conseqüências, pois não poderá entrar no reino de Deus”. A Bíblia, no entanto, é clara ao dizer: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

9. O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado?

Declaração mórmons dizendo que sim: “Os homens bebem condenação para suas próprias almas, a não ser que se humilhem e se tornem como as criancinhas, e acreditem que a salvação foi, é e há de ser pela expiação do sangue de Cristo, o Senhor Onipotente” (Mosiah 3.18). “Lembrai-vos de que não há nenhum outro caminho ou meio pelo qual o homem possa salvar-se, senão por meio do sangue expiatório de Jesus Cristo” (Helamã 5.9). Contradição: “Estais cientes de que existem certos pecados que o homem pode cometer para os quais o sangue expiador de Cristo de nada vale? Não sabeis também que esta doutrina é ensinada no Livro de Mórmon?” . A Bíblia declara que o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado: "O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1.7).

10. Podemos orar a Jesus?

Declaração mórmon: “E eis que eles começaram a orar; e oravam a Jesus, chamando-o seu Senhor e seu Deus” (3 Nefi 19.18). Contradição mórmon: “Outro perigo é esses envolvidos muitas vezes começarem a orar a Jesus por sentirem uma amizade toda especial por ele”. A Bíblia declara que devemos orar a Jesus: "Como todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso" (1 Co 1.2).

11. A salvação é pela graça ou pelas obras?

Declaração mórmon: “E sabemos também que a justificação pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é justa e verdadeira” . Contradição: “Para que, guardando os mandamentos, pudessem ser lavados purificados de todos os seus pecados” . “Cremos que, por meio do sacrifício expiatório de Cristo, toda a humanidade pode ser salva pela obediência às leis e às ordenanças do evangelho”. A Bíblia declara que a salvação é pela graça, não por obras: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie" (Ef 2.8,9).

12. Existe salvação após a morte?

Os mórmons dizem que não: “Porque se protelares o dia do vosso arrependimento para o dia da vossa morte, eis que vos tereis submetido ao espírito do diabo, que vos selará como coisa sua, é este o estado dos ímpios” (Alma 34.35). Os mórmons dizem que sim: “E agora, meus queridos e amados irmãos e irmãs, eu vos asseguro que estes são princípios referentes aos mortos e vivos que não podem ser encarados com descuido, no que diz respeito à nossa salvação. E eis que, qual é o assunto? É o batismo pelos mortos. Pois nós, sem eles, não podemos ser aperfeiçoados, nem podem eles, sem nós, ser aperfeiçoados” , “A maior responsabilidade neste mundo que Deus nos impôs é a de buscar nossos mortos”. A Bíblia declara que não existe salvação após a morte: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo" (Hb 9.27). Como vimos, o mormonismo é uma crença cheia de contradições e, baseados em suas próprias afirmações, chegamos à conclusão de que seus ensinos são falsos. O mormonismo não é cristianismo.

Notas:

Ensinos do profeta Joseph Smith Jr, Joseph Fielding Smith, p. 359.
Doutrinas de Salvação, vol. 1, Joseph Fielding Smith, p. 204.
Mesmo livro citado, p. 205.
Ensinos do profeta Joseph Smith Jr, Joseph Fielding Smith, p. 336.
Doutrina e Convênios 130.22.
Doutrina e Convênios 20.28.
Ensinamentos do profeta Joseph Smith Jr, Joseph Fielding Smith, p. 361,362.
Mesmo livro citado, p. 364.
Mesmo livro citado, p. 337.
Doutrina e Convênios 20.17.
Ensinamentos do profeta Joseph Smith Jr, Joseph Fielding Smith, p. 336.
Mesmo livro citado, p. 337.
Doutrina e Convênios 132.20.
Estado das Regras de Fé, James E. Talmage, p. 389.
Doutrina e Convênios 93.29,33.
Doutrinas da Salvação, vol. 1, p. 21.
Doutrina e Convênios 18.23.
Doutrinas da Salvação, vol. 1, p. 206.
Mesmo livro citado, p. 145.
Vinde a Cristo, p.47.
Doutrina e Convênios 20.30.
Mesmo livro citado, 76.52.
As regras da fé da igreja, 3º artigo.
Doutrina e Convênios 128.15,18.
Ensinamentos do profeta Joseph Smith, p. 348.

13 PERGUNTAS QUE AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ PRECISAM RESPONDER

1) No sentido espiritual quem é o nosso marido, Jeová ou Jesus? Leia na Tradução do Novo Mundo (TNM); Is 54:5 – II Cor.11:2.

2) Quem é o Senhor dos senhores, Jeová ou Jesus? Leia na TNM: Dt 10:17 – Rev (Ap.) 19:16.

3) Se só Jeová pode salvar, então significa isto que as referências do NT a Jesus , como Salvador, confirma a sua deidade absoluta? Leia na TNM: Is 43:11 – II Tim 1:10 e At 4:12.

4) Se Jesus não é Deus, por que não repreendeu Tomé que fez tal afirmação, como no caso do anjo e João? Leia na TNM: Jo 20:28 - Revelação (Ap.) 22:8-9.


5) É dito no livro “Poderá Viver Para Sempre No Paraíso Pág.21” que o arcanjo Miguel é Jesus Cristo. Baseados em que texto afirmam isso a Sociedade Torre de Vigia? Na Bíblia não há nenhum texto que afirme tal sentença, a qual devo obedecer?

6) Como pode Isaías ter chamado Jesus de “Deus poderoso”, “Pai Eterno”, visto que só há um Jeová eterno e poderoso? Leia na TNM: Is 9:6 - Sl.24:8 (Jeová Poderoso), Gn 21:33 que perdura eternamente.

7) Se o inferno não existe o que é que Jesus disse que foi preparado para o diabo e seus anjos? Leia na TNM: Mateus 25:41

8) Se o inferno não existe, o que é “FOGO ETERNO”? Leia na TNM: Mateus 25:41

9) Se o inferno não existe, onde é que o gusano (verme) nunca morre e o fogo não extingue? Leia na TNM: Marcos 9:48; Lucas 3:17.

10) Se a palavra inferno, no original, também se traduz por Geena, o que é "Geena ardente"? Leia na TNM: Mateus 18:9

11) Por que Jonas, estando no ventre do grande peixe e passando por grande angustia e sofrimento, diz estar no inferno? Será que Jonas não quis mostrar que o inferno é um lugar onde se fica vivo e em grande sofrimento? Será que o sofrimento de Jonas não é parecido com o do rico da passagem de Lucas? E se o inferno fosse um lugar onde a pessoa não tem consciência, Jonas não estaria errado de achar estar nele? Se Jonas estivesse no inferno que a Torre de Vigia prega e pensasse iguais as TJ, ele não diria que estava no inferno. Leia na TNM: Jonas 2:2 – Lucas 16:23.

12) As Testemunhas de Jeová (TJ) afirmam que a palavra “Hades” significa “sepultura”, mas por que no texto de Lucas é dado o sentido de sofrimento? Leia na TNM: Lucas 16:23.

13) Por que em várias enciclopédias Bíblicas, escritas pelos maiores eruditos em teologia cristã, a palavra “Inferno” significa: “Lugar destinado ao suplício das almas”, e só nos estudos da Torre de Vigia, eles não possuem este significado? Leia na TNM: Lucas 16:23 e compare com a Enciclopédia da Ed. Vida.

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO DOIS PONTOS DE FÉ: UM EM DEUS E OUTRO NO ACASO

Discorrendo sobre uma disciplina que lhe é familiar – a bioquímica – o professor Michael Behe, da Universidade Lehigh, Pensilvânia, EUA, demonstra em suas pesquisas que a teoria da evolução (que se propôs, no século XIX, a explicar a origem da vida por meio da seleção natural) não pôde resistir aos avanços científicos que desvendaram a complexidade do mundo celular. Na obra A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução, o autor afirma que o desenvolvimento do microscópio eletrônico, da cristalografia de raios x e da ressonância magnética nuclear revelaram os segredos da complexa estrutura molecular da vida que, na época de Darwin, não era ainda conhecida. Nas palavras de Behe: “talvez tenhamos de pagar um preço por este conhecimento. Quando escavamos alicerces, as estruturas que neles repousam são abaladas e, às vezes, desmoronam”.1
A partir de sistemas orgânicos irredutivelmente complexos – como o olho humano, a coagulação do sangue, o transporte celular – o autor revela que tais sistemas, descritos detalhadamente no livro, não podem ser produtos do acaso ou de mutações aleatórias, pois, se qualquer um dos seus componentes não existir, a função do sistema não seria alcançada, favorecendo sua extinção, e não uma suposta evolução, conforme os pressupostos evolucionistas. De fato, existem inúmeros trabalhos científicos ressaltando o silêncio constrangedor da literatura científica sobre a origem dos mecanismos celulares e a inconsistência das tentativas de explicá-las. Indagamos: “Por que, então, a teoria da evolução ainda é a mais aceita e ensinada no meio acadêmico?”. As palavras do bioquímico podem nos nortear em busca desta resposta: “O dilema é que, enquanto um lado do elefante é etiquetado como planejamento inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus”.2
Na realidade, qualquer evolucionista que aceitar o planejamento da criação por um ser superior poderá sentir-se frustrado, pois os mecanismos usados na produção da vida estarão para sempre fora do seu alcance. Desde a publicação de A origem das espécies houve choque entre cientistas e teólogos, o que gerou uma lealdade à disciplina científica que a coloca acima do objetivo a que deveria servir. E corrobora para isso o fato de que muitos cientistas não querem que seus conhecimentos, fruto de anos de dedicação, sejam confrontados com um conhecimento além da natureza, isto é, não desejam que um ser sobrenatural afete a natureza.
Numa época em que as publicações científicas procuram cada vez mais desacreditar as Escrituras Sagradas, vemos, com satisfação, que o conhecimento científico chegou a um impasse sobre a origem da vida e que algumas pessoas começam a reconhecer que as respostas podem estar no âmbito da teologia. Nesta matéria, analisaremos, com franqueza, os fundamentos históricos e científicos da chamada “teoria da evolução”. Será que resistem?

A teoria da evolução

Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra intitulada Sobre a origem das espécies. Em 1872, já na sexta edição, o título foi mudado para A origem das espécies. Com esta obra, a teoria da evolução saiu do anonimato e entrou no cenário das idéias brilhantes. Darwin defendia que as modificações adaptativas das espécies eram provenientes de um mecanismo de seleção natural, e que essa seleção natural, ocorrendo por muitas vezes, era capaz de gerar novas espécies e de extinguir outras.
Para os humanistas e naturalistas da época, este raciocínio permitia explicar a origem da imensa quantidade de espécies de organismos vivos observados em toda a terra. Assim, em apenas trinta anos, as idéias de Darwin foram aceitas e difundidas, mesmo sem haver provas científicas adequadas que as comprovassem. A “antiga serpente” está sempre seduzindo a mente humana, oferecendo-lhe “conhecimento” enganoso. As artimanhas para infiltrar na humanidade os conceitos evolutivos vêm desde a antiga Babilônia, Egito e Grécia. No tempo de Darwin, o palco estava montado. Os pensadores queriam mais do que nunca uma explicação, em termos naturais, para a origem da vida e sua variedade. Darwin formou-se em teologia, mas seu avô, Erasmo Darwin, era um evolucionista famoso, o que certamente contribuiu para que ele rumasse para o naturalismo. Também em 1809, um pouco antes das idéias de Darwin se tornarem conhecidas, Jean Baptiste Lamark tinha proposto que mudanças no meio ambiente eram capazes de modificar os organismos para que se adaptassem às novas condições, e que essas mudanças poderiam ser transmitidas às futuras gerações. Todavia, as idéias de Lamark não resistiram ao método científico e foram abandonadas.
A diferença entre Darwin e seus antecessores é que ele argumentava em cima da chamada seleção natural, a qual somente os mais aptos sobrevivem. A partir de 1930, conhecimentos acumulados sobre mutações reforçaram as idéias de Darwin e assim surgiu a Teoria Sintética da Evolução (neodarwinismo), que afirma que o processo evolutivo é regido, principalmente, por mutações e seleção natural. Em 1936, o russo A. I. Opárin publicou o livro A origem da vida, que foi aceito pela comunidade científica por julgarem que nele havia pensamento claro e defensável sobre como se originou a vida na terra. Opárin sugeriu que a seleção natural, proposta por Darwin para explicar a evolução orgânica das espécies, começou atuar já no plano molecular no chamado caldo primordial de onde, supostamente, teria surgido a primeira vida. Os agregados coloidais, formados por aglomeração de moléculas do caldo, competiam entre si pelas moléculas livres do meio e os agregados mais aptos, em termos de arranjo interno e composição química, prevaleciam sobre os demais. Eis aí as bases da chamada evolução química.
Os pensamentos de Darwin e Opárin colocaram um ponto final no desconforto da comunidade científica por não ter uma resposta racional sobre a origem da vida e sua imensa variedade. A resposta dos mestres da ciência tem como base a obra do acaso. A criação sobrenatural passa a ser de domínio dos ignorantes do povo, dos sem imaginação, dos fracos e dos religiosos.

Existem provas confiáveis do processo evolutivo?

As provas de que dispõem os evolucionistas são baseadas em análises de fósseis e em estudos filogenéticos relacionados à anatomia e fatores bioquímicos das espécies. As provas, se é que podemos tratá-las assim, são frágeis e envoltas em contradições, equívocos e até fraudes. As provas bem intencionadas usadas para demonstrar que a evolução das espécies é verdadeira também são questionáveis em relação à sua validade. O documentário fóssil comprova que no passado houve formas de vida bem diferentes dessas que são observadas no presente. Por conta deste fato, os evolucionistas buscam nos fósseis a descoberta de formas de vida que apresentem características transitórias entre uma espécie ancestral e outra que possa estar um passo evolutivo adiante. Mesmo com tantos esforços para comprovar a evolução das espécies com um achado fóssil de peso, até agora nada se tem que possa ser considerado “prova incontestável”. Como certa vez declarou G.K. Chesterton, “os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido”. De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas. É preciso muita fé para acreditar neles, uma vez que não se tem nenhum vestígio confiável desse tipo de vida. Nos estudos de semelhanças anatômicas entre as diferentes espécies nada pode ser considerado conclusivo. Uma vez que para usar esses argumentos como evidências da evolução seria necessário que a própria evolução fosse comprovada ou, do contrário, é o mesmo que andar em círculos. A semelhança entre um homem e uma criança não serve como prova de paternidade, o que pode ocorrer, mediante tal observação e o depoimento da mãe, é que surja uma suspeita de paternidade. Essa suspeita tem de ser provada por meio de exame apropriado ou, do contrário, a semelhança não passa de semelhança.
Ainda dentro do conjunto de provas relacionadas à anatomia, os evolucionistas citam os chamados órgãos vestigiais que, para eles, são heranças de antepassados evolutivos. Classificam como vestigial os órgãos que aparentemente não possuem nenhuma função no organismo. O apêndice e o cóccix humano são considerados vestigiais pelos evolucionistas. O primeiro porque deixou de ser usado por não se comer mais carne crua e alimentos mais duros e o segundo, alegam, que é vestígio da cauda de antepassados que a possuíam. Entretanto, atualmente são atribuídas funções para esses dois órgãos, mas pouco se fala a esse respeito. O fato de não se entender muito bem o papel de um órgão não faz dele um órgão vestigial. Esse tipo de erro já foi observado antes na história da ciência. Quando todos os órgãos endócrinos e linfáticos foram considerados vestigiais. As provas bioquímicas estão relacionadas à análise das proteínas presentes nos mais variados organismos. Duas espécies são consideradas parentes próximos quanto maior for a semelhança entre suas proteínas, isso porque uma proteína é um polímero de aminoácidos e a seqüência desses aminoácidos é determinada pela leitura do gene que a codifica. Um gene é um pedaço do DNA que possui a receita para que uma proteína seja feita ou expressa. No DNA de uma espécie existem muitos genes. Dizer que o conjunto de proteínas de dois organismos são semelhantes é o mesmo que dizer que seus DNA são semelhantes e, na visão evolucionista, isso é sinal de que houve um ancestral comum. O problema dessa classe de argumentos está no fato de que espécies que não deveriam mais apresentar semelhança protéica, devido à suposta distância evolutiva, as apresentam. Por exemplo, a hemoglobina da lampreia, que é um peixe, é muito parecida com a humana. O mesmo se observa em relação à clorofila de plantas e à nossa hemoglobina.
Como se vê, não há provas capazes de proteger a teoria da evolução de perguntas embaraçosas e críticas plausíveis por parte de opositores. Muitas vezes, os ataques e as críticas vêm do próprio meio evolucionista que não consegue concatenar a teoria com provas empíricas. Um exemplo relevante foi o que ocorreu no dia 5 de novembro de 1981 envolvendo o respeitado paleontólogo e evolucionista Collin Patterson, do Museu de História Natural de Londres. Patterson chocou os cientistas americanos reunidos no Museu Americano de História Natural ao perguntar para sua platéia: “Vocês podem me dizer alguma coisa sobre a evolução, qualquer coisa que seja verdade?”. Dizem que a platéia ficou muda, mas não ficou parada porque Patterson moderou seu discurso em relação à teoria da evolução. Para manter essa teoria viva, os evolucionistas precisam fazer vistas grossas para os próprios erros e reprimir opiniões divergentes até que se encontre “a prova”. O problema é que esta busca pode durar para sempre.

A história do homem e do macaco

Era uma vez um macaco muito sabido que de tão sabido virou “gente”, mudou sua aparência, seu modo de agir e esqueceu de seus antigos parentes macacos. Construiu uma família que se tornou numerosa e dominou toda a terra. Após ter passado muito tempo, os descendentes desse “macaco” querem saber como ele era, mas a tarefa tem sido árdua, pois tudo o que sabem dele é que era meio macaco meio homem. A partir daí, o que vale é a imaginação dos descendentes do “macaco”. Vejamos as mais famosas:

1. O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.

2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três quilômetros do fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se lembrou deste fato após ter passado trinta anos.

3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de nós. As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.

4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.

5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi descoberta quarenta anos mais tarde.

Dificuldades que cercam a origem da vida na versão evolucionista:

Stanley Miller ficou famoso ao publicar, em 1953, os resultados de sua experiência, realizada sob as condições da suposta atmosfera primitiva. A atmosfera primitiva, proposta no experimento de Miller, era composta por vapor d’água, metano, amônia e hidrogênio, na total ausência de oxigênio livre, pois ele sabia que o oxigênio impediria a formação das grandes moléculas orgânicas. Sob estas condições, Miller relatou que obteve formação de alguns aminoácidos. Entretanto, não existem provas de que a atmosfera primitiva fosse isenta de oxigênio livre. Outra dificuldade para a formação da vida ao acaso está na matemática. A probabilidade estatística não é favorável à teoria da evolução. Segundo a Lei de Borel, um evento que tenha 1 chance entre mais que 1050 chances simplesmente não ocorre. Por exemplo, a probabilidade de que uma proteína de cinqüenta aminoácidos seja formada casualmente é de 1 chance entre 1065 chances, o que não é viável matematicamente. O que dizer então do complexo código genético que possui a probabilidade de ter sido formado ao acaso de uma chance em 101505 chances (o número 1 seguido de 1505 zeros)?
A Segunda Lei da Termodinâmica diz que tudo tende ao caos, à desordem e à deterioração. A teoria da evolução afirma justamente o contrário, ou seja, que moléculas simples foram gradativamente tornando-se estruturas cada vez mais complexas e ordenadas. O problema da tendência à desordem pode ser contornado se houver fornecimento de energia externa ao sistema. Em organismos vivos já estruturados, como os atuais, existem mecanismos que compensam essa tendência à desordem transformando a energia solar em energia química. As plantas convertem a luz solar em energia química, os animais comem as plantas e aproveitam sua energia armazenada. Esse ciclo de dependência energética é chamado de cadeia alimentar. Seres tão primitivos como a primeira vida não dispunham de mecanismo de captação e conversão de energia solar. Para contornar essa dificuldade, os evolucionistas apelam para o processo fermentativo, que é bem mais simples do que a captação de energia externa, mas mesmo a fermentação seria algo muito complexo para a primeira vida formada ao acaso.

Uma teoria com força de Lei

Apesar de a teoria da evolução apresentar tantas dificuldades e paradoxos, ela mantém o status de ser a teoria oficialmente aceita pela comunidade científica para explicar a origem da vida e sua diversidade. Todas as crianças, adolescentes e jovens são doutrinados nas escolas com essa teoria. Suas supostas evidências são ensinadas como se fossem provas estabelecidas e bem trabalhadas, o que muitas vezes confunde a fé da juventude cristã no Deus Criador. Diante disso, é importante ressaltar que, assim como o criacionismo, o evolucionismo também baseia suas conjecturas na fé. Fé no acaso, pois tudo o que defendem são suposições que, em circunstâncias primordiais ou normais, jamais poderiam ocorrer. Se é racional pensar que dos peixes surgiram os anfíbios, dos anfíbios os répteis, dos répteis as aves e os mamíferos, por que não é racional pensar que Deus criou o homem do pó da terra? No mundo físico, nenhuma dessas posições pode ser provada, portanto, ambas são pontos de fé. Entretanto, ridicularizam o criacionismo e geram um sentimento de vergonha, principalmente nos estudantes cristãos, que passam a rejeitar “Adão e Eva” e a aceitar a idéia do homem-macaco. Não há nada de vergonhoso em acreditar no criacionismo, pelo contrário, é motivo de grande alegria. O criacionismo escolhe acreditar que Deus é o criador de todas as coisas, inclusive da vida. O evolucionismo acredita na obra do acaso que vai transformando uma forma de vida em outra, num processo cego e sem nenhum objetivo final. Ademais, a evolução das espécies é somente uma teoria. Uma teoria é um conjunto de idéias estruturadas que interpretam fatos. Fatos são situações observadas em nosso mundo físico. Os evolucionistas argumentam que o processo evolutivo é um fato e que resta apenas estabelecer como se deu este fato. Mas a verdade é que não possuem fatos em si, o que possuem são interpretações usadas como fato. Para se afirmar algo usando a metodologia científica é preciso primeiro observar e registrar os fatos. Depois é preciso fazer uma generalização baseada nas observações. Em seguida, formula-se uma hipótese para predizer os fatos do mundo real. Após muitos experimentos, que confirmem os fatos preditos, surge uma teoria. Se a teoria resistir ao tempo e a novos experimentos, pode passar à lei científica. Entretanto, somente a evolução dentro de uma mesma espécie (microevolução) pode ser demonstrada pela metodologia científica. A evolução entre as diferentes espécies (macroevolução), proposta por Darwin e mantida por seus seguidores, não pode ser provada pelo método científico, no entanto, é chamada de teoria.

A criação é obra de Deus

Deus criou toda a realidade existente com um ato de sua vontade a partir do nada (criação ex nihilo). Em Romanos 4.17 está escrito que Deus “chama à existência as coisas que não existem”. Muitas outras afirmações semelhantes a esta são encontradas no Novo Testamento. No momento da criação não havia matéria preexistente, nada foi adaptado ou moldado, tudo foi original. Deus planejou e executou seu plano e a obra criada agradava a Deus, pois tudo foi declarado por Ele como sendo bom (Gn 1.1-31). O propósito das passagens bíblicas a respeito da criação não é dizer como Deus executou seu projeto, mas sim que foi Ele o seu autor e executor. Este ponto de fé a ciência não tem como substituí-lo. Para um criacionista existem a fé, a Bíblia e a grandiosidade da realidade física criada por Deus. Não há como demonstrar satisfatoriamente um ponto de fé com provas físicas, mas muitas vezes a realidade ampara a fé e é isto que vemos no caso da criação. A grandeza e a complexidade da vida podem ser vistas em toda a terra. O corpo humano esbanja detalhes. Como explicar a obra do acaso analisando a sofisticação de órgãos como o cérebro, o olho e o ouvido? O cérebro humano é tão complexo que mesmo com toda a tecnologia moderna, somente uma pequena parte de seu funcionamento é compreendida. E o que dizer das diferentes formas de vida com tanta variedade de estrutura? Não há espaço para a ação do acaso na origem da vida, tudo foi planejado nos mínimos detalhes por Deus, o Criador. A primeira afirmação da Bíblia está em Gênesis 1.1 e nela está escrito: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. No Salmo 148.5 a Bíblia ensina que Deus deve ser louvado como o Criador.
Para os cientistas evolucionistas esse tipo de argumentação não significa nada, entretanto, não usam, a rigor, o método científico ao tentar provar a evolução das espécies e a origem da vida. A ciência se apóia na realidade, nos fatos e nas provas físicas e, seguindo estes parâmetros, o bioquímico Behe e outros sérios cientistas já classificam a teoria da evolução como uma teoria ultrapassada. Os cientistas precisam provar o que pensam e ensinar como verdade somente o que provam, inclusive os evolucionistas. Se não há fatos físicos nem provas, tudo não passa de idéias, nós, portanto, seguimos o conselho do apóstolo Paulo a Timóteo, quando disse: “Guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé” (1Tm 6.20).

Treze perguntas para os evolucionistas responderem

Algumas pessoas sinceras, mas mal encaminhadas, pensam que a evolução é uma teoria razoável para explicar as questões do homem e do Universo. A evolução não é uma teoria, é um tipo de religião pagã disfarçada de ciência.

1. De onde veio o espaço para o Universo e a matéria?

2. De onde vieram as leis do Universo – lei da gravidade, inércia etc.?

3. Como pode a matéria estar tão perfeitamente organizada? De onde veio a energia para organizar tudo?

4. Quando, onde, por que e como a vida se originou de matéria morta?

5. Quando, onde, por que e como a vida aprendeu a reproduzir-se?

6. O que fez a primeira célula capaz de reprodução sexual reproduzir-se?

7. Como podem as mutações (recombinando o código genético) criar uma nova e melhorada variedade? (Recombinar letras inglesas nunca iria produzir um livro chinês).

8. Quando, onde, por que e como:

a. Anfíbios se transformaram em répteis?

b. Os répteis se transformaram em pássaros? (os pulmões, ossos, olhos, órgãos reprodutores, coração, método de locomoção e pele são todos diferentes!) Como viviam as formas intermediárias?

9. Quando, onde, por que e como:

a. Evoluíram as baleias, os cavalos-marinhos e os morcegos?

b. Evoluíram os olhos e os ouvidos?

c. Evoluíram os cabelos, pele, penas, escamas, unhas, garras etc?

10. O que evoluiu primeiro? Como e em quanto tempo funcionou sem os outros?

a. O impulso para reproduzir ou a habilidade para reprodução?

b. Os pulmões, a mucosidade que os protege, a garganta ou a perfeita mistura de gases respirada pelos pulmões?

c. As plantas ou os insetos que se mantiveram vivos e polinizaram as plantas?

d. Os ossos, ligaduras, tendões, circulação ou músculos para mover os ossos?

e. O sistema imunológico ou a necessidade dele?

11. Quando, onde, por que e como o homem desenvolveu sentimentos e pensamentos — amor, piedade, culpa etc? (estas capacidades jamais evoluiriam conforme a “teoria da evolução”).

12. Considerando que existem mais de uma dezena de correntes evolucionistas, a qual delas você pertence?

13. Você acredita honestamente que tudo veio do nada?

Após responder a estas treze perguntas, considere cuidadosamente as perguntas seguintes:

1. Você está seguro de que suas respostas são racionais, corretas e cientificamente comprováveis? Ou crê que simplesmente as coisas aconteceram como você acabou de responder? Estas respostas refletem sua religião ou a ciência?

2. Suas respostas dependem de uma fé semelhante à de uma pessoa que diz “Deus deve ter projetado isto”?

3. É possível que um Criador inadvertido desenhou este Universo? Se Deus é excluído do princípio da discussão por sua definição de ciência, como poderia ser mostrado que Ele criou o Universo considerando a suposta verdade cristã de que Ele realmente o criou?

4. É sábio e justo apresentar a evolução aos estudantes como fato?

5. As pessoas aceitam a evolução devido a quais destes fatores:

a. Foi o que elas aprenderam sem questionar durante toda a vida.

b. Elas gostam da liberdade de Deus, sem compromisso com qualquer espécie de moral absoluta.

c. Elas se unem para apoiar a teoria com medo de perder o seu trabalho ou status.

d. Elas nutrem um orgulho intelectual que as impedem de admitir que estão equivocadas.

6. Devemos continuar usando evidências antigas, desaprovadas, inconclusivas e incorretas para apoiar a teoria da evolução porque não temos um substituto convincente? (Homem de Piltdown, Homem de Java, Homem de Neanderthal etc).

7. Deve-se permitir aos pais exigir que a evolução não seja ensinada como fato no sistema escolar, a menos que se ensine ao lado de outras teorias de origens (como a criação divina)?

8. Você não se cansa de ter fé num sistema que não é verdadeiro? Não seria melhor conhecer a Deus que o fez e aceitar seu amor e perdão?

9. O que você está arriscando se você estiver errado? (um renomado opositor do criacionismo considerou: “Existe um Deus ou não? Ambas as possibilidades são assustadoras!”)

LAMARCK

As girafas ancestrais provavelmente tinham pescoços curtos. Para alcançar a folhagem das árvores, de que se alimentavam, tinham que esticar o pescoço.

Pelo fato de esticarem sempre o pescoço para atingir a folhagem das árvores, o pescoço alongou-se. Essa característica adquirida era transmitida aos seus descendentes.

Finalmente, o contínuo esticamento do pescoço deu origem às girafas atuais. Portanto, pelo uso ou desuso e pela transmissão das características adquiridas houve a evolução.

DARWIN

As girafas ancestrais provavelmente apresentavam pescoços de comprimentos variáveis. As variações eram hereditárias.

A competição e a seleção natural levaram à sobreviência dos descendentes de pescoços longos, uma vez que estes conseguiam alimentar-se melhor do que as girafas de pescoços curtos.

Finalmente, apenas as girafas de pescoços longos sobreviveram à competição. Portanto, pela seleção natural ocorreu a evolução.

Nove dicas para alunos cristãos em salas de aula

Por Paul S. Taylor, da Eden Communications
Tradução de Avelar Guedes Junior

1. Antes de fazer uma apresentação em sala de aula ou um relatório sobre a criação de Deus, informe-se ao máximo sobre o criacionismo e os problemas envolvidos com o evolucionismo.

2. Em muitas escolas públicas há um forte sentimento contra a expressão de crenças religiosas cristãs em sala de aula. Os alunos têm mais liberdade que os professores neste aspecto. Todavia, na sala de aula, os alunos são mais prudentes quando limitam os seus comentários a fatos científicos, ao invés de tratar de informações bíblicas ou de crenças religiosas. Mesmo porque a própria ciência não é capaz de amparar o evolucionismo.

3. Não se surpreenda se não for bem tratado numa escola pública quando discutir sobre criacionismo. Fique preparado para lidar com tal tratamento com uma atitude cristã apropriada. É uma triste realidade que muitos professores e administradores são muito preconceituosos e ignorantes neste assunto — o que é compreensível — já que, na maior parte dos casos, toda a sua educação (do ensino fundamental até o superior) foi totalmente parcial nesta matéria.

4. Lembre-se de que os alunos se encontram sob a autoridade do professor, mesmo que estes sejam contrários ao cristianismo. Alunos cristãos têm a responsabilidade de respeitar a autoridade do seu professor e ser sempre corteses e respeitadores, mesmo se eles não concordarem sobre o assunto evolução.

5. Para uma melhor relação aluno-professor, mantenha o bom humor nesta situação e seja objetivo. Fique “grudado” aos fatos. Uma atitude cristã deve ser de amor e sensibilidade para com todos, inclusive aos professores. Não recorra a discussões acaloradas ou ofensas verbais. Não menospreze a crença do professor. Faça comentários e perguntas de um modo sensível que despersonalize o assunto. É muito improvável que envergonhar o professor diante da sala traga os resultados desejados! As informações devem ser apresentadas com uma atitude de boa vontade e de sincero respeito. É mais fácil aos professores responderem favoravelmente a um aluno bom e estudioso que está simplesmente buscando respostas francas que a um aluno que parece hostil, despreparado, ou com ar de “sabe-tudo”.

6. Empreste ao seu professor um bom livro sobre o assunto, especialmente um que mantenha a objetividade cientifica. Vários livros críticos do evolucionismo escritos por evolucionistas também são de interesse. O uso destes evita fazer o assunto parecer uma guerra santa.

7. Lembre-se de que os professores, situações e salas de aula não são os mesmos. O que pode funcionar com um professor ou escola pode não dar certo com outros.

8. Tenha em mente que o principal propósito de um aluno ir à escola é aprender, e não testemunhar. Mas os alunos devem permanecer abertos à liderança do Espírito Santo. Há muitas histórias emocionantes de como alunos fizeram questionamentos ou deram informações que, no final, produziram grandes mudanças na vida dos professores.

9. A oração é o ingrediente mais importante nos feitos humanos. Certifique-se de que os esforços em sala de aula estão alicerçados em tempo gasto em oração. PAIS: Aproveitem esta oportunidade para orar com o seu filho pela sua carreira cristã, atitudes e fidelidade.

Quem disse que todo cientista crê no evolucionismo?

Algumas invenções e descobertas notáveis

desenvolvidas por cientistas criacionistas:

 Francis Bacon (1561—1626) - Método científico

 Blaise Pascal (1623—662) - Barômetro

 Isaac Newton (1642—1727) - Lei da gravidade

 David Brewster (1781—1868) - Caleidoscópio

 Michael Faraday (1791—1867) - Gerador elétrico

 Samuel F. B. Morse (1791—1872) – Telégrafo

 Charles Babbage (1792—1871) - Calculadora

 Joseph Henry (1797—1878) - Motor elétrico

 James Simpson (1811—1870) - Clorofórmio

 Louis Pasteur (1822—1895) - Lei da biogênese,

controle de fermentação, pasteurização etc.

 Lord Kelvin (1824—1907) - Balança de temperatura absoluta

 William Ramsay (1852—1916) - Gases inertes

Obs: Nem todos os cientistas supracitados foram ortodoxos em relação às crenças cristãs, entretanto, todos eles foram criacionistas.

MOISÉS VIU OU NÃO VIU A DEUS?

Uma internauta nos fez uma pergunta esta semana: "Hoje pela manhã li Êxodo 33.11 no devocional diário: "Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo; então, voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda." Mais adiante, porém, no versículo 20 do mesmo capítulo, Deus teria dito: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá." Como se deve entender essa aparente contradição? Pois Moisés não morreu quando ficou "face a face"com Deus."

RESPOSTA: Querida amiga internauta, o fato do Senhor ter falado face a face com Moisés, como está escrito no versículo 11 de Êxodo 33, está confirmado em Números 12.8 e Deutoronômio 34.10. Existem comentaristas bíblicos que entendem a expressão "face a face" como uma expressão figurada, exprimindo amizade e franqueza. Assim, sua pergunta seria facilmente respondida. Mas nós pensamos que essa é mais que uma expressão figurada, porque o Senhor, por exemplo, apareceu outras vezes: a Abraão (compare Gn 12.7; 17.1; 18.1), a Isaque (Gn 26.2) e a Jacó (Gn 35.9). Em relação a Moisés também está escrito em outra passagem que o Senhor lhe apareceu (Êx 3.16).
Portanto, será que existe de fato uma contradição quanto à afirmação: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êx 33.20)? Não, pois Deus não se contradiz; Ele não é homem para que minta. Na Bíblia Anotada por Scofield (p. 22) temos a seguinte explicação sobre esses aparecimentos de Deus: "Teofanias são aparecimentos preencarnados do Deus Filho, em forma angélica ou humana, através de manifestações de glória (Ez 1), ou de maneira não descrita (Gn 17.1)". Mas Deus, o Pai, o Criador do céu e da terra, nunca pode ser visto por uma pessoa face a face. Somente em Jesus Cristo, Deus assumiu a forma humana e ao mesmo tempo revelou a Sua natureza interior, que é amor: "a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra de reconciliação" (2 Co 5.19). Por isso está escrito em João 1.18: "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou."

DEUS E OS EXTRATERRESTRES

O professor Dr. Werner Gitt, diretor do "Instituto Nacional de Tecnologia Física" na Alemanha, escreveu o seguinte acerca do assunto:

Estamos sozinhos, ou existe vida em outros lugares do Universo? Os relatórios acerca de discos voadores e de encontros com extraterrestres, que há décadas já produziam inúmeras especulações, e que nos últimos tempos aumentaram em número, receberam combustível de uma ala séria: no início de agosto de 1996, pesquisadores da NASA anunciaram ter descoberto formas rudimentares de vida em um meteorito que supostamente procedia de Marte. Estas ligas orgânicas também poderiam ser bolinhas de lama petrificada, ressaltam. Uma prova de "vida", na verdade, não existia! Mas de qualquer forma a pedra de quase dois quilos, achada na Antártida, reaqueceu a febre marciana mundial: nos próximos anos, americanos, europeus, japoneses e russos planejam cerca de 20 projetos e pretendem enviar sondas até o planeta vizinho Marte, distante 78 milhões de quilômetros.

De modo geral, percebe-se que a crença em inteligência extraterrestre, que já tinha características quase religiosas, alcança uma nova dimensão.

A ONDA DOS OVINS VAI AUMENTANDO:

Se bem que após algum tempo as especulações sobre a "pedra de Marte" mostraram não ter fundamento, o entusiasmo pela busca de vida extraterrena prossegue. Existem diversas causas para o enorme "boom" dos relatos de aparições de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados). O professor de psiquiatria da Universidade de Harvard, John E. Mack, chamou a atenção do mundo inteiro com sua coletânea de casos intitulada "Raptado por Extraterrestres". Há algum tempo, o cineasta britânico Ray Stilli trouxe a público um filme supostamente rodado em 1947 e mantido em sigilo desde então, mostrando a autópsia de um suposto extraterrestre. Ele teria caído com seu disco voador no Novo México em 1947, próximo à base aérea de Roswell. Na Brasil, o "Fantástico" mostrou partes do filme. Em outubro de 1995, no Congresso Mundial de OVNIs, em Düsseldorf (Alemanha), as imagens pouco nítidas foram uma das principais atrações. (...) Segundo uma pesquisa de opinião efetuada pelo Instituto Allensbach, na Alemanha 17% da população crê que existam OVNIs, 40% contam com vida em outros planetas e 31% crêem que estes seres sejam inteligentes.

Como os cristãos deveriam classificar os OVNIs? Que significado tem a existência de extraterrestres no espaço?

I. O que a ciência diz a respeito?

1. Nunca houve um contato com "extraterrestres"

No ano de 1900, a Academia Francesa de Ciências anunciou um prêmio de 100.000 Francos para quem fosse o primeiro a estabelecer contato com um mundo desconhecido. Marte foi excluído, pois naquela época havia certeza da existência de moradores no planeta vizinho. Mas nesse meio tempo sabe-se com certeza: nem nesse nem em outro planeta existe qualquer sinal de "pequenos homenzinhos verdes" ou de qualquer outro ser inteligente.
Mesmo que até agora não exista a menor prova científica da existência de vida extraterrena, muitos astrônomos – sob o impacto da quantidade enorme de estrelas – acham que a vida, como ela é concebida na terra, também teria de haver surgido em outros lugares. Os cientistas americanos do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence = Busca de Inteligência Extraterrestre) fizeram diversas tentativas para captar sinais do espaço. Tudo foi em vão – eles também não encontraram nenhuma prova de vida extraterrestre.

2. Vida no espaço só seria possível se...

Vida no espaço só seria possível em um planeta cuja superfície suprisse diversas condições. Ele deve ter a distância certa de seu sol para ser aquecido corretamente. Até aqui os astrônomos só acharam uma indicação de possível vida em um planeta em outro sistema solar. Ele orbita em torno da estrela Pégaso de nossa Via Láctea, distante 45 anos-luz de nós. Mas como ela está 20 vezes mais próxima de seu sol do que a terra, a vida lá seria impossível devido ao calor. Ainda é possível que existam planetas não descobertos entre os incontáveis sóis (um número formado por 1 mais 25 zeros). Mas é, no mínimo, improvável que eles atendam as condições que possibilitem a existência de vida. A simples existência de água ou gelo não é evidência clara da eventual existência de outras formas de vida, como foi publicado em muitos jornais, quando se dizia que na lua de Júpiter, chamada "Europa", eventualmente teria sido descoberto gelo.

3. Distâncias intransponíveis até outros planetas

Mesmo aceitando-se que exista vida em algum lugar do espaço, uma visita de extraterrestres à Terra, como as sugeridas pelos relatos de OVNIs, seria impossível na prática. O principal impecilho são as distâncias inimaginavelmente grandes e, com isso, o longo tempo de viagem que se faz necessário. Já a estrela mais próxima da terra, chamada Proxima Centauri, fica a uma distância de 4,3 anos-luz, ou seja, 40.680.000.000.000 quilômetros (40,7 trilhões). Os vôos do projeto Apolo levaram três dias para irem até a Lua, que fica a 384.000 quilômetros de distância. Com a mesma velocidade, seriam necessários 870.000 anos para se chegar a essa estrela vizinha.
Sondas espaciais não-tripuladas poderiam obviamente ser mais rápidas. Se existisse alguma força de impulsão que alcançasse um décimo da velocidade da luz, mesmo assim a viagem levaria 43 anos. Segundo os cálculos aproximados do físico nuclear sueco C.Miliekowsky, seriam necessárias quantidades enormes de energia para a propulsão. Elas equivaleriam à quantidade de energia elétrica consumida atualmente pelo mundo inteiro em um mês. Além disso, as pequenas partículas de poeira que flutuam no espaço representam um problema para as sondas espaciais, pois colidiriam com elas. Átomos de hidrogênio (100.000 por metro cúbico) são os mais freqüentes. E partículas de poeira de silicatos e gelo com 0,1 grama de peso (100.000 por quilômetro cúbico) já poderiam destruir o aparelho. Tudo isso torna uma viagem de eventuais extraterrestres até nós ou de nós até eles praticamente impossível.

II. A Bíblia

1. Em lugar nenhum a Bíblia fala de extraterrestres

Para os cristãos, a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. A Bíblia ensina que a vida só é possível através de um ato criador. Mesmo que no espaço existam planetas semelhantes à Terra, lá não existiria vida se o Criador não a tivesse criado. E se Deus o tivesse feito, e essas criaturas nos visitassem algum dia, então Deus não teria nos deixado ignorantes a respeito. Podemos deduzir isso de Isaías 34.16: "Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas [de Deus] falhará, nem uma nem outra faltará". Além disso, Deus nos informou acerca de detalhes muito exatos do futuro (por exemplo, acerca da volta de Jesus, detalhes acerca do fim deste mundo, como em Mateus 24 ou no livro de Apocalipse). Um dia o Universo será enrolado como um pergaminho envelhecido (Is 34.4; Ap 6.14). Com isso, se Deus tivesse criado seres viventes em outro lugar, Ele automaticamente destruiria a morada deles.

2. A finalidade das estrelas

Um outro raciocínio que leva à mesma conclusão: se conhecemos a finalidade das estrelas, temos em mãos a chave bíblica para respondermos as questãos concernentes aos assim chamados "extraterrestres". O "para quê" das estrelas é mencionado em diversas passagens bíblicas. O conhecido Salmo 19 trata do assunto, mas queremos salientar aqui o relato da criação. Gênesis 1.14-15 diz: "Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez."
As razões de sua existência são muito claras: devem luzir na terra, mostrar o tempo e ser portadoras de sinais. As estrelas são, portanto, orientadas e planejadas para a terra, ou, para ser mais exato, para as pessoas que vivem na terra. Diante desta distribuição de finalidades quando de sua criação, diante da seqüência da criação (no primeiro dia a terra e só no quarto dia os outros planetas) bem como do testemunho bíblico como um todo, pode-se chegar a uma única conclusão: não se pode contar com vida em outros planetas!

III. E os OVNIs?

Após a constatação feita acima, como devemos nos posicionar diante dos fenômenos de discos voadores e diante da euforia e da crença em seres extraterrestres? Li na revista alemã "Focus": "90% das notícias de OVNIs são consideradas disparates, mas um resto de dez por cento é suficiente para o surgimento de muitas especulações." E o sociólogo Gerald Eberlein chega à conclusão: "Pesquisas revelaram que pessoas que não têm vínculos com igrejas mas afirmam ser religiosas, reagem de maneira especialmente forte à possível vida de extraterrestres. Para elas, a ufologia é uma espécie de religião substituta." A Bíblia expressa a mesma constatação num ponto de vista ainda mais profundo, quando menciona causa e conseqüência: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).

A Bíblia o diz

Um pensamento complementar para elucidar o fenômeno dos discos voadores: a Bíblia dá uma descrição de todos os seres viventes. O Deus vivo se apresenta a nós como o Deus triúno no Pai, no Filho e no Espírito Santo. No céu existem os anjos, que também servem às pessoas sobre a terra. Eles trazem uma boa mensagem e dão a reconhecer quem os enviou (por ex., Lucas 2.6-16). Suas afirmações são precisas e verificáveis.
Uma mensagem diferente é a do diabo e dos demônios. Efésios 2.2 chama-o de "príncipe da potestade do ar". Seu raio de ação é sobre a terra. O diabo tem seu próprio repertório para seduzir este mundo, sob a forma de variadas práticas ocultas e de milhares de ritos religiosos. Será que não poderia ser que, por trás de todos os fenômenos não identificáveis se encontrassem as obras do enganador? Como os relatos de OVNIs mostram, tudo é muito nebuloso e não identificável. Pessoas que não conhecem a Cristo se deixam fascinar com facilidade por tudo quanto é fenômeno abstrato. Aos cristãos vale o aviso: "Vede que ninguém vos engane!" (Mt 24.4).