sábado, setembro 27, 2008

UM NOVO CREDO

Creio no Deus desaprisionado do Vaticano e de todas as religiões existentes e por existir. Deus que precede todos os batismos, preexiste aos sacramentos e desborda de todas as doutrinas religiosas.

Livre de teólogos, derrama-se graciosamente no coração de todos, crentes e ateus, bons e maus, dos que se julgam salvos e dos que se crêem filhos da perdição, e dos que são indiferentes aos abismos misteriosos do pós-morte.

Creio no Deus que não tem religião, criador do universo, doador da vida e da fé, presente em plenitude na natureza e nos seres humanos. Deus ourives em cada ínfimo elo das partículas elementares, da requintada arquitetura do cérebro humano ao sofisticado entrelaçamento do trio de quarks.

Creio no Deus que se faz sacramento em tudo que aproxima, atrai, enlaça, abraça e une – o amor. Todo amor é Deus e Deus é o real. Em se tratando de Deus, bem diz o pensador islâmico Rumî, não é o sedento que busca a água, é a água que busca o sedento. Basta manifestar sede e a água jorra.

Creio no Deus que se faz refração na história humana e resgata todas as vítimas de todo poder capaz de fazer o outro sofrer. Creio em teofanias permanentes e no espelho da alma que me faz ver um Outro que não sou eu.

Creio no Deus que, como o calor do sol, sinto na pele, sem no entanto conseguir fitar ou agarrar o astro que me aquece.

Creio no Deus da fé de Jesus, Deus que se aninha no ventre vazio da mendiga e se deita na rede para descansar dos desmandos do mundo. Deus da Arca de Noé, dos cavalos de fogo de Elias, da baleia de Jonas. Deus que extrapola a nossa fé, discorda dos nossos juízos e ri de nossas pretensões; enfada-se com nossos sermões moralistas e que sente nojo, quando o nosso destempero profere blasfêmias.

Creio no Deus que, na minha infância, plantou uma jabuticabeira em cada estrela e, na juventude, enciumou-se quando me viu beijar a primeira namorada. Deus festeiro e seresteiro, ele que criou a Lua para enfeitar a noites de deleite e as auroras para emoldurar a sinfonia passarinha dos amanheceres.

Creio no Deus dos maníacos depressivos, das obsessões psicóticas, da esquizofrenia alucinada. Deus da arte que desnuda o real e faz a beleza resplandecer prenhe de densidade espiritual. Deus bailarino que, na ponta dos pés, entra em silêncio do palco do coração e, soada a música, arrebata-nos à saciedade.

Creio no Deus que entoa seu canto na trilha laboral das formigas e do bocejo sideral dos buracos negros. Deus despojado, montado num jumento, sem pedra onde recostar a cabeça, aterrorizado pela própria fraqueza.

Creio no Deus que se esconde no avesso da razão atéia, observa o empenho dos cientistas em decifrar-lhe os jogos, encanta-se com a liturgia amorosa de corpos que se enchem de seu Espírito.

Creio no Deus intangível ao ódio mais cruel, às diatribes explosivas, ao hediondo coração daqueles que se nutrem com a morte alheia. Misericordioso, Deus se agacha à nossa pequenez, suplica por um cafuné e pede colo, exausto frente à profusão de estultices humanas.

Creio sobretudo que Deus crê em mim, em cada um de nós, em todos os seres gerados pelo mistério abissal de três pessoas enlaçadas pelo amor e cuja suficiência desbordou nossa Criação sustentada, em todo o seu esplendor, pelo frágil fio de nosso ato de fé.

A VERDADEIRA FACE DO CÓDIGO DA VINCI


O livro "O Código Da Vinci", em destaque na lista de best-sellers do New York Times, cativou a atenção de milhões de leitores, motivou um programa especial no horário nobre na ABC News [e foi lançado como um importante filme de Hollywood]. O livro prende o leitor com uma história excitante de aventura e intriga, fazendo-o acompanhar seus personagens numa louca incursão pela Europa à medida em que procuram indícios da verdadeira identidade de Jesus Cristo.

O problema é que o livro aborda a vida de Jesus de uma maneira completamente antibíblica, ofensiva e estarrecedora para os que nEle crêem. Assim como tantos outros ataques à integridade de Jesus Cristo, O Código Da Vinci declara que Jesus realmente existiu, mas que Ele era meramente humano e não divino. Na realidade, os personagens do livro alegam insultuosamente que Jesus foi casado com Maria Madalena e que teria deixado uma linhagem de descendentes humanos, alguns dos quais estariam vivos hoje.

O enredo deturpado gira em torno de uma série de indícios ocultos nas obras de Leonardo da Vinci, que pintou "Mona Lisa" e "A Última Ceia". O romance apresenta da Vinci como membro de uma sociedade secreta chamada de "Priorado de Sião", fundada em 1099. O livro também liga algumas celebridades como Sir Isaac Newton, Victor Hugo e Claude Debussy à teoria da conspiração de que o priorado teria deliberadamente escondido a "verdade" sobre Jesus e Maria Madalena do resto do mundo durante séculos.

O romance envolve a história de Robert Langdon, um simbologista de Harvard, e uma criptógrafa francesa chamada Sophie Neveu ("nova sabedoria", em francês). Juntos, eles teriam encontrado uma série de vestígios criptografados que revelam os "segredos" do Cristianismo: que Deus seria uma mulher, Jesus teria descendentes e que Maria Madalena seria divina. O livro alega que essas verdades estariam escondidas numa série de documentos secretos chamados de "Documentos do Santo Graal".

Dan Brown tece uma narrativa com grande poder de entretenimento, mas perigosamente blasfema, em O Código Da Vinci. Ele afirma que Maria Madalena seria o Santo Graal (o cálice de Cristo), que ela e Jesus seriam os progenitores da linhagem merovíngia de governantes europeus e que ela estaria sepultada sob a pirâmide invertida de vidro no Louvre, em Paris, onde ainda hoje se poderia sentir emanações de seu espírito divino.

Engano intencional

O romance descreve o Cristianismo como uma gigantesca conspiração baseada numa grande mentira (a divindade de Cristo). Os personagens de Brown sugerem que os apóstolos e pais da igreja seriam nada mais do que opressores patriarcais que teriam suprimido a adoração à "divindade feminina". Na verdade, o livro descreve os Evangelhos do Novo Testamento como produtos humanos de machos chauvinistas anti-feministas que teriam procurado reinventar o Cristianismo para oprimir as mulheres e reprimir a adoração à deusa.

A agenda feminista é ostentosa por todo o romance, alegando que a igreja primitiva, dominada por homens e liderada por Pedro, teria se voltado contra Maria Madalena após a morte de Jesus e provocado sua fuga para a França (a antiga Gália). Então, o imperador Constantino teria convenientemente deificado Jesus a fim de consolidar seu controle sobre o mundo. O livro indica que na votação do Concílio de Nicéia sobre a divindade de Cristo o resultado teria sido apertado. Na realidade, houve 300 votos favoráveis e apenas dois contrários. Dificilmente essa pode ser considerada uma eleição disputada! Mas, definitivamente, a precisão histórica não é o ponto forte do romance. Essa é apenas uma das muitas distorções deliberadas existentes no livro. Outra envolve os heréticos evangelhos gnósticos escritos no final do século II como sendo os evangelhos "reais". Encontrados em Nag Hammadi no Egito, em 1946, esses mitos gnósticos nunca foram reconhecidos pela igreja primitiva como Escrituras legítimas. O Dr. Albert Mohler, presidente do Seminário Batista do Sul (nos EUA), disse que "as Escrituras do Novo Testamento foram reconhecidas e destacadas devido à sua autoria apostólica e pelo seu conteúdo claramente ortodoxo". Em contrapartida, Mohler afirma que os textos de Nag Hammadi são "facilmente identificáveis como literatura gnóstica distanciada da Igreja".

É verdade que a igreja medieval distorceu as verdades básicas da mensagem simples do Evangelho. Mas foi vários séculos depois da época de Cristo e dos apóstolos que ela acrescentou idéias como a salvação pelas obras, a veneração de santos e a importância de relíquias sagradas, como o chamado "Santo Graal" – o cálice de Cristo. Em O Código Da Vinci o "cálice" é Maria Madalena, mitologizada e sexualizada como se fosse a amante ou esposa de Jesus Cristo.

Distorção diabólica

Em comparação ao livro O Código Da Vinci, o filme "A Última Tentação de Cristo" parece ameno. O romance de Brown acusa o Cristianismo de culpar a mulher pela queda de toda a raça humana. Ele parece esquecer que a história de Adão e Eva é judaica e antecipa o Novo Testamento por muitos séculos. Na realidade, o enredo de O Código Da Vinci é uma combinação de secularismo ostensivo com feminismo hostil.

O livro assevera que o próprio Da Vinci, um cientista brilhante e pintor renascentista, estaria ciente da verdade sobre Maria Madalena e a teria representado como João, sentado próximo a Jesus em sua "A Última Ceia". O romance deixa a impressão de que Maria estaria retratada na pintura de Da Vinci como a esposa de Cristo. Ele também afirma que Pedro estaria fazendo um gesto ameaçador em direção a Maria como se estivesse tentando eliminar a influência feminina da Igreja. Na realidade, de forma nenhuma Maria Madalena aparece no quadro! Os personagens de Brown "lêem" na pintura aquilo que eles querem ver – a feminização do Cristianismo.

Não há nada no registro bíblico sobre a Última Ceia que indique a presença de mulheres nessa refeição. Também não há qualquer indicação nos Evangelhos bíblicos de que os discípulos guardaram o cálice de Cristo, pedaços da cruz ou quaisquer outras relíquias religiosas. Não é o cálice no qual Jesus bebeu que nos salva, tampouco lascas da cruz onde Ele morreu. O sangue que Ele derramou naquela cruz, simbolizado pelo cálice, é a verdadeira base para nossa salvação.

A Bíblia diz: "a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé" (Romanos 3.25); "no qual temos a redenção, pelo seu sangue" (Efésios 1.7); "e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1.20); "e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).

Desafio decisivo

Não tenho idéia de quais são as convicções religiosas de Dan Brown, mas posso dizer-lhes com certeza que não são baseadas em crenças cristãs ortodoxas. Seu romance é fascinante e de grande poder de entretenimento, mas é exatamente esse o problema. Jovens pastores me contam que são bombardeados com perguntas céticas de recém-convertidos que ficam genuinamente perturbados ao lerem o livro, por parecer tão convincente.

O Cristianismo superou tais críticas antes e o fará novamente. A verdadeira história do Evangelho ainda é a maior história que já foi contada! Os ensinamentos de Jesus Cristo sempre foram e sempre serão superiores a qualquer coisa que o mundo venha a oferecer. Ao mesmo tempo, não podemos enfiar nossa cabeça na "areia eclesiástica" e simplesmente desejar que esse tipo de coisa desapareça.

Há respostas reais para as questões levantadas em O Código Da Vinci. Tais desafios à fé devem nos estimular a lidar com essas questões, respondendo as perguntas para satisfazer as mentes honestas e inquiridoras. O que me preocupa é a mentalidade da geração pós-moderna. Talvez a questão real não seja o que o livro contém, mas o fato de que um público biblicamente ignorante o leve realmente a sério. Em alguns aspectos, O Código Da Vinci é mais uma acusação à nossa geração do que ao autor do livro. Quando estava entrando na adolescência, nos anos 60, eu ficava continuamente chocado pela ingenuidade de meus pais, que acreditavam em tudo que liam no jornal só porque estava escrito ali. Nunca lhes ocorreu que as reportagens e editoriais eram redigidos por pessoas com agendas pessoais e políticas. Eles haviam crescido numa época em que se acreditava naquilo que se lia, não importando quem era o autor. O mesmo é verdadeiro, e até ainda mais, para a televisão e o cinema. Da mesma forma como muitas vezes expliquei essa realidade para a geração de meus pais, advirto a atual geração: não acreditem em tudo que vocês lêem em um romance ou vêem em um filme!

A Bíblia exorta: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora. Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4.1-3).

terça-feira, setembro 23, 2008

OS MISTÉRIOS QUE ENVOLVEM A MORTE DE CRISTO

“Quando chegou ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram...”
Lucas 23:33

Os evangelhos não possuem apenas um valor teológico, mas ao narrar à crucificação de Cristo, nos fornece dados para um verdadeiro boletim médico, que nos permite reconstruir as últimas horas da vida de Cristo. Através do relato bíblico, podemos ver que Jesus passou as suas últimas horas antes da crucificação em diversos lugares em Jerusalém. Ele começou a noite em um Cenáculo, a sudoeste de Jerusalém. Na última ceia, Ele disse aos discípulos que bebessem e comessem de Seu sangue e de Seu corpo (Mateus 26: 26-29). Saindo Ele da cidade indo ao jardim do Getsêmani, foi então preso e levado de volta para o palácio do sumo sacerdote, onde Ele foi questionado por Caifás, antigo sumo sacerdote, e Anás, sogro de Caifás. Posteriormente, Ele foi julgado pelo sinédrio, e foi declarado culpado de blasfêmia ao se proclamar Filho de Deus. Ele foi sentenciado a pena de morte. Sendo que apenas aos romanos era dado o direito de executar criminosos, Ele foi mandado a Pôncio Pilatos. Pilatos, que não encontrando nada de errado, mandou-o para o rei Herodes, que o devolveu a Pilatos. Pilatos, submetendo-se a pressão da multidão, então ordenou que Jesus fosse chicoteado e crucificado. Ele foi finalmente conduzido para fora dos muros da cidade para ser crucificado no Calvário. E foi a partir de Sua crucificação que se deu Sua morte (o historiador hebreu Flavio Josefo declarou que esta era a “mais miserável de todas as formas de pena de morte”), e é nesse ponto que focamos nosso estudo sobre os aspectos e os mistérios que envolvem a morte de Cristo.

A SAÚDE DE JESUS E A DEMANDA DO SOFRIMENTO
É razoável supor que Jesus estava com a saúde boa antes do sofrimento que Ele enfrentou nas horas que antecederam a sua morte. Ter sido um carpinteiro e viajando por toda a região durante Seu ministério requeria que Ele estivesse em boas condições físicas. Antes da crucificação, entretanto, Ele foi forçado a andar 4 km (quando Pilatos o manda para o rei Herodes e este o devolve a Pilatos), depois de uma noite sem dormir, durante a qual Ele sofreu grande angustia por seus julgamentos, foi escarnecido, ridicularizado e severamente golpeado, e foi abandonado por seus amigos e seu Pai.
O sofrimento começou no Cenáculo de uma casa, onde Jesus e os apóstolos realizavam o que nós conhecemos por: A Última Ceia.
Do Cenáculo, Jesus foi para fora dos muros da cidade onde passou algum tempo em oração no Jardim do Getsêmani. O nome "Getsêmani" vem do Hebreu “Gat Shmanim”, que significa "prensa de óleo", pode-se dizer então que o jardim é onde "o Filho de Deus foi esmagado, para que se cumprisse à promessa da vinda do Consolador". Foi aqui que Jesus agonizou em oração sobre o que deveria ocorrer. É importante saber que este é o único lugar na Bíblia, onde a palavra "agonia" é mencionada. A palavra Grega para agonia significa "empenhar em combate" (segundo o catedrático de literatura neotestamentária Bruce M. Metzger).
De importância medica, é que Lucas menciona que Cristo suou sangue. O termo médico para isto, "hematidrose", é provocado por uma imensa fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento, devido a uma profunda emoção e pela chamada: “síndrome do pânico”. Talvez o terror e a angústia terrível de sentir-Se carregando todos os pecados dos homens, tenha Lhe causado isto. Este fato tem sido observado em pacientes que experimentaram extremo stress ou choque nos seus sistemas. Os capilares em volta dos poros suados tornam-se frágeis e começam a pingar sangue no suor. Um caso na história é descrito em que uma menina que tinha medo de ataques aéreo, na Primeira guerra mundial, desenvolveu estas condições depois que ocorreu uma explosão de gás na casa vizinha a dela. Outro relatório menciona uma freira que, ao estar ameaçada de morte pelas espadas dos soldados inimigos, "estava tão aterrorizada que ela sangrava por toda parte do seu corpo e morreu de hemorragia na presença de seus atacantes". Em memorial ao sofrimento de Jesus, a igreja que agora está em Getsêmani é conhecida como a Igreja da Agonia.

ABANDONADO PELOS HOMENS
Mateus 26:56: "...Então todos os discípulos, deixando-o fugiram."

Salmos 22:11: "Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem acuda."

Enquanto estava no Getsêmani, Jesus é traído por Judas e preso pelos judeus. Todos os seus discípulos o abandonaram, até mesmo ao custo de um apóstolo ter que correr nu (Marcos 14:51-52). Ele é preso, então levado de volta para a cidade e para corte do Sumo Sacerdote, que está localizada perto do Cenáculo.

ASPECTOS ILEGAIS DO JULGAMENTO DE JESUS
Dt 19:15: "Uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade, ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado cometido; pela boca de duas ou de três testemunhas se estabelecerá o fato."

Dt 17:6: "Pela boca de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; pela boca duma"
só testemunha não morrerá."

Marcos 14:56: "Porque contra ele muitos depunham falsamente, mas havia contradições em seus testemunhos."

Enquanto na corte do Sumo Sacerdote, Ele foi questionado por Anás (João 18:13) e golpeado por um soldado (João 18: 22). Ele foi trazido então a Caifás e ao Sinédrio, que procuravam por Jesus à morte pelo testemunho falso de muitas testemunhas. As testemunhas trazidas contra Ele não concordavam. Pela lei, ninguém poderia ser posto a morte sem a concordância de duas ou três testemunhas nos seus testemunhos. Embora as testemunhas não concordassem, Ele foi considerado culpado de blasfêmia quando Ele lhes disse Sua identidade como Filho de Deus. Ele foi sentenciado a morte. Jesus sofreu escarnecimento dos guardas do palácio, que cuspiram nEle, bateram nEle e esbofetearam Sua cara. Durante o julgamento, Pedro nega-Lhe três vezes. Os procedimentos do julgamento de Jesus violaram muitas das leis da Sua sociedade. Entre algumas das outras leis violadas estão:

1. Nenhum aprisionamento poderia ser feito á noite.

2. Á hora e a data do julgamento eram ilegais porque ocorreu à noite e na véspera do Sabath. Neste momento impossibilitando alguma chance para o requerimento da suspensão da pena no dia seguinte ao evento da condenação.

3. O Sinédrio era sem autoridade para incitar acusações. Era somente para investigar acusações trazidas perante ele. No julgamento de Jesus, a própria corte formulou as acusações.

4. As acusações contra Jesus foram mudadas durante o julgamento. Ele foi inicialmente acusado de blasfêmia baseado na sua declaração de que poderia destruir e reconstruir o Templo de Deus dentro de três dias, e também de ser Filho de Deus. Quando Ele foi trazido perante Pilatos, a acusação era que Jesus era um Rei e não defendia o pagamento de impostos aos Romanos.

5. Como indicado acima, a exigência de duas testemunhas de acordo para condenar a pena de morte não foi cumprida..

6. A corte não se reuniu no regular local de reuniões do Sinédrio, como é requerido pela lei Judaica.

7. A Cristo não foi permitido uma defesa. Pela lei judaica, deveria ter ocorrido uma busca exaustiva nos fatos apresentados pelas testemunhas.

8. O Sinédrio pronunciou a sentença de morte. Pela a lei, ao Sinédrio não era permitido condenar e colocar a pena de morte em efetivo (João 18:31).

VEREDITO DE PILATOS
Marcos 15:15 - "Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhes Barrabás; e tendo mandado
açoitar a Jesus, o entregou para ser crucificado."

O Sinédrio reuniu-se cedo na manhã seguinte e sentenciou-O a morte.(Mateus 27:1) Jesus foi levado perante Pilatos, porque aos judeus não era dado como aos romanos o direito de realizar execuções. A acusação foi agora mudada para a alegação que Jesus reivindicava ser Rei e proibia a nação de pagar imposto a César (Lucas 23:5). Apesar de todas as acusações, Pilatos não encontrou nada errado. Ele mandou Jesus a Herodes. Jesus ficou calado perante Herodes, exceto para afirmar que Ele é o Rei dos Judeus. Herodes mandou-O de volta a Pilatos. Pilatos é incapaz de convencer a multidão da inocência de Jesus e ordena Jesus ser posto à morte. Algumas fontes indicam que era lei romana, que um criminoso que estava para ser crucificado teria que primeiro ser chicoteado. Outros acreditam que Jesus foi primeiramente chicoteado por Pilatos na esperança de livrá-Lo através de uma punição mais leve. Apesar dos seus esforços, os Judeus permitiram que Barrabás fosse liberado e exigiram que Jesus fosse crucificado, Pilatos entrega Jesus para ser chicoteado e crucificado.
A sentença lavrada contra Jesus, por Pôncio Pilatos, foi segundo a tradição, descoberta em Jerusalém por um dos cruzados de Godofredo de Bulhão que a levou para Nápoles. Este curioso documento, cuja autenticidade tem sido discutida, foi escrito em hebraico e lavrado nos seguintes termos:

“Neste ano, 19 do reino de Tibério, imperador romano de todo o mundo e monarca invencível; ano 121 das Olimpíadas; 124 da Ilíada; 4187 da criação do mundo; 73 da Progênio do Império Romano e 1297 da Independência da Babilônia, sendo governador da Judéia, Quintino Sérvio; regente e governador de Jerusalém o gratíssimo Pôncio Pilatos; gerente da Baixa Galiléia, Herodes Antipas; Pontífice Sumo Sacerdote, Caifás; magnos do templo: Ali Lamel, Robam Acnabel e Franchino Centauro; cônsules romanos na cidade de Jerusalém, Quintino Cornélio e Sixto Pompílio Rusto; hoje 25 de março, eu, Pôncio Pilatos, aqui presidente do Império Romano, dentro do palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, Yoshua, chamado pela plebe: Cristo Nazareno, galileu de nação, homem sedicioso contra a Lei Mosaica e contrário ao grande imperador Tibério César. Determino e ordeno por esta que se lhe dê a morte na cruz, sendo pregado com cravos como os réus, porque, congregando por aqui ricos e pobres, ele não têm cessado de promover tumulto por toda a Judéia, dizendo-se Filho de Deus, Rei de Israel, ameaçando com ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando tributo a César e tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos em triunfo e com parte da plebe dentro da cidade de Jerusalém; que ele seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e corrido de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores; e que juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas que já foram julgados e condenados; e sairão pela porta sagrada, hoje conhecida por Antonina, e que se conduza Yoshua ao monte público da justiça, chamado de Calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz como espetáculo para todos os malvados, que sobre a sua cruz seja posto um título em três línguas: hebraica, latina e grega os seguintes dizeres: “Joshua Nazarenus Rex Judecorumm”.
Mando também que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva temerariamente a impedir a justiça por mim ordenada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os decretos e leis romanas; quem tal ousar será acusado de rebelião e sofrerá as penas respectivas; testemunharam pelas 12 tribos de Israel: Rabein, Daniel Yanin, Boncar Barbassu, Lobi Peluculani; pelos Fariseus: Rubia Semeão, Ronol, Rabanith, Mandoam, Buncorfosi; pelos hebreus: Nitaubeto; e pelo império e presidência de Roma: Luxio Lexpita e Amansso Chilio”. (Desta sentença existem duas cópias antigas em pergaminho, uma no arquivo da Real Academia de História da Espanha e outra na cidade de Áquila, na Itália. Extraído da revista “A Seara”, n° 50, pg-40, Maio de 1966).

É neste momento, após o decreto ser lavrado, que Jesus sofre um violento espancamento físico. Durante as chicotadas, a vitima era amarrada a um poste, deixando suas costas inteiramente exposta. Os Romanos usavam um chicote, chamado flagrum ou flagellum o qual consiste em pequenas partes de osso e metal unidos a vários cordões de couro. O número de chicotadas não é registrado nos evangelhos. O número de golpes na lei judaica foi estabelecido em Deuteronômio 25:3 em quarenta, mais tarde reduzido a 39 para prevenir golpes excessivos por um erro de contagem. A vítima frequentemente morria por causa do espancamento. A lei romana não colocava nenhum limite sobre o número de golpes a se dar. Durante as chicotadas, a pele era arrancada das costas, expondo uma massa ensangüentada de músculo e osso. Ocorria extrema perda de sangue pelas chicotadas, enfraquecendo a vítima, ás vezes, chegava ao ponto de ficar inconsciente.

SOLDADOS ROMANOS ESCARNECEM E BATEM EM JESUS
Os soldados despiram-No e colocaram-No um manto escarlate então trançaram uma coroa de espinhos e fixaram em sua cabeça. Eles colocaram um cajado na Sua mão direita e ajoelharam-se na Sua frente e O escarnecia dizendo: "Salve, rei dos judeus!". Eles cuspiram nEle, e pegaram o cajado e golpearam-O na cabeça várias vezes. Jesus foi então espancado pelos soldados romanos. No escarnecimento, eles vestiram-No no que era provavelmente a capa de um oficial romano, o qual era de cor roxo escuro ou escarlate. Ele também usava a coroa de espinhos. Ao contrário da coroa tradicional a qual é descrita por um anel aberto, a verdadeira coroa de espinhos pode ter coberto a parte superior da cabeça de Cristo inteiro. Os espinhos podem ter sido trançados com ramos novos do Atad, muito comum naquela região, seus espinhos alcançam 12cm de comprimento e são terrivelmente dolorosos. Os evangelhos indicam que os soldados romanos continuamente batiam na cabeça de Jesus. Os golpes dirigiram os espinhos para dentro do escalpo (uma das áreas mais vascular do corpo) e na testa, causando sangramento severo. Os soldados romanos nada sabiam sobre a profecia no qual estavam envolvidos, ao Lhe colocarem um manto e uma coroa de espinhos e quando decidiram fazer uma aposta com as vestes de Jesus. Eles não eram estudantes de profecia judaica, mas, mesmo assim, ao se ajoelharem com indiferença para jogarem os dados aos pés da cruz em cumprimento á profecia; acima deles, na cruz, o destino eterno da humanidade estava sendo selado (João 19:23-24).

A COROA DE ESPINHOS E O MANTO
Gênesis 3:17b-18: "Maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo"
Isaías 1:18 "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR. Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que seja vermelho como o carmesim, tornar-se-ão como a lã"

O significado do manto escarlate e a coroa de espinhos são para enfatizar Jesus tomando os pecados do mundo sobre Seu corpo. A Bíblia descreve o pecado pela cor escarlate (Isaías 1:18) e aqueles espinhos que apareceram logo depois da queda do homem, como um sinal da maldição. Assim, os artigos que Ele usou são símbolos para mostrar que Jesus tomou os pecados (e maldições) do mundo sobre Ele mesmo. A Bíblia não relata se Cristo usou a coroa de espinhos na cruz. Mateus descreve que os romanos removeram Suas roupas depois do espancamento, o historiador hebreu Flavio Josefo, nos conta que segundo o costume romano, os condenados eram crucificados completamente nus.

A SEVERIDADE DO ESPANCAMENTO
Isaías 50:6: "Ofereci as minhas costas aos que me feriam, e as minha face aos que me arrancavam a
barba; não escondi o meu rosto dos que me afrontavam e me cuspiam"

Isaías 52:14: "..... Como pasmaram muitos à vista dele -- pois o seu aspecto estava tão desfigurado que
não era o de um homem, e a sua figura não era a dos filhos dos homens"

A severidade do espancamento não é detalhada nos evangelhos. Entretanto, no livro de Isaías, ele sugere que os romanos arrancaram Sua barba (Isaías 50:8), também é mencionado que Jesus foi espancado tão severamente que seu aspecto não parecia como "a dos filhos dos homens". O seu aspecto estava tão desfigurado que não era o de um homem, e a sua figura não era a de uma pessoa normal. As pessoas ficavam horrorizadas ao olhar para Ele (Isaías 52:13). Seu desfiguramento talvez possa explicar porque Ele não foi reconhecido facilmente em Suas aparições após a ressurreição.
Do espancamento, Jesus andou num trajeto, agora chamado de Via Dolorosa, para ser crucificado no Gólgota. A distância total tem sido estimada em 595 metros. Uma rua estreita de pedra, era provavelmente cercada por mercados no tempo de Jesus. Ele foi conduzido através das ruas aglomeradas de gente, carregando a barra transversal da cruz (chamada patibulum), em Seus ombros. A barra transversal provavelmente pesava entre 50 e 60 quilos. Ele era cercado por um guarda dos soldados romanos, o qual carregava uma placa que anunciava Seu crime o de ser "o Rei dos Judeus" em Hebreu, em Latim e em Grego, o que pouca gente sabe, é que o texto hebraico resultou no acrônimo YHWH, isto é, o nome mais sagrado de Deus estava dependurado na cruz, por esta razão os escribas solicitaram a Pilatos que modificasse o texto (João 19:19-22), mas ele recusou. Será que Pilatos deu-se conta disso? Teria sido um ato deliberado? Ou estava Pilatos começando a suspeitar que ali houvesse algo mais do que ele havia imaginado? No caminho, Cristo ficou incapaz de carregar a cruz. Alguns teorizam que Ele talvez tenha caído ao ir descendo os degraus da Fortaleza de Antônio. Uma queda com o pesado patibulum nas Suas costas talvez tenha causado uma contusão do coração, predispondo Seu coração á ruptura na cruz. Simão, o Cireneu, que aparentemente foi afetado por estes eventos, foi intimado a ajudar.

SOFRIMENTO POR CAUSA DA CRUZ
Salmo 22:16-17: " Pois cães me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores me cerca; transpassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos. Eles me olham e ficam a mirar-me."

O evento da crucificação é profetizado em diversos lugares por todo o Velho Testamento. Um dos mais impressionantes é narrado em Isaías 52:13, aonde ele diz que, "Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime." Em João 3, Jesus fala sobre o cumprimento dessa profecia quando Ele diz, "E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna". Ele se refere aos eventos narrado em Números 21:6-9. O Senhor tinha mandado uma praga de serpentes impetuosas no povo de Israel e morderam o povo de modo que muitas pessoas morreram. Depois que o povo confessou seus pecados a Moisés, o Senhor perdoou eles tendo feito uma serpente de bronze. O bronze é um símbolo do julgamento e a serpente é um símbolo da maldição. Quem quer que fosse mordido por uma serpente e então olhasse a serpente de bronze, era salvo da morte. Estes versos são profecias que apontam a crucificação, em que Jesus seria (levantado) na cruz para julgamento do pecado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. II Cor 5:21 Amplifica este ponto:"Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus". É interessante que o símbolo que representa a profissão médica hoje em dia, teve suas raízes na fabricação da serpente de bronze. Certamente, Jesus é quem cura a todos! Jesus é conduzido ao lugar da caveira (Latim: Calvário, Aramaico: Golgóta), para ser crucificado.
O local da crucificação era escolhido propositadamente para ser fora dos muros da cidade porque a Lei proibia tais coisas de ser dentro dos muros da cidade, por razões sanitárias. O corpo crucificado era às vezes deixado para apodrecer na cruz e servir como uma desonra, um convincente aviso para os que ali passavam. Às vezes, o condenado era comido ainda vivo na cruz por bestas selvagens.
O Procedimento da crucificação pode ser resumido da seguinte forma: “O patibulum era colocado sobre a terra e a vitima colocada em cima dele”. Os pregos, com aproximadamente 18 centímetros de comprimento e com 1 cm de diâmetro eram cravados nos pulsos. Os pregos entrariam na proximidade do nervo mediano, causando choques de dor, que eram irradiados por todo o braço. Era possível colocar os pregos entre os ossos de modo que nenhuma fratura ocorresse. Estudos têm mostrado que os pregos provavelmente estiveram cravados através dos ossos pequenos do pulso, desde que pregos na palma da mão não suportariam o peso de um corpo. Em terminologia antiga, o pulso era considerado parte da mão. Posicionado no local da crucificação estavam postes em pé, tendo aproximadamente 2.15 metros de altura. No centro dos postes se encontrava um assento, chamado sedile ou sedulum, no qual servia como suporte para a vítima. O patibulum era então levantado sobre os postes. Os pés eram então pregados aos postes. Para permitir isto, os joelhos teriam que ser dobrados e girados lateralmente, deixando numa posição muito desconfortável. O titulo era pendurado um pouco acima da cabeça da vitima.
Havia diversos tipos diferentes de cruzes usadas nas crucificações. Na época de Jesus, era mais provável que a cruz usada fosse no formato de T (ou cruz de Tau), e não no formato como a conhecemos.

SOFRIMENTO FÍSICO NA CRUZ
Salmos 22:14-15: "Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é
como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força secou-se como um caco e a língua se
pega-me ao paladar; tu me puseste no pó da morte."

Tendo sofrido pelo espancamento e pelas chicotadas, Jesus sofreu pela perda de sangue. Os versos acima descrevem Sua horrível sede devida á desidratação e a perda de Sua força.
Quando a cruz era erguida verticalmente, havia uma tremenda tensão posta sobre os nervos dos pulsos, braços e ombros, resultando num deslocamento dos ombros e juntas dos cotovelos, e a cada movimento, Cristo sofria dores dilacerantes, um suplício que duraram 3 horas. Os braços, sendo preso para cima e para fora, prendendo a Sua caixa torácica, na qual Lhe dificultava extremamente o exalar, e O impossibilitava ter completa inspiração do ar. A vítima poderia apenas ter pequenas respiradas (isto talvez explique o porquê Jesus fez pequenas declarações enquanto estava na cruz). Enquanto o tempo avançava, os músculos (pela perda de sangue e falta de oxigênio), passavam por severas cãibras e contrações espasmódicas.

ABANDONADO POR DEUS -- MORTE ESPIRITUAL
Mateus 27:46: "Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto é,
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"

Com o pecado do mundo sobre Ele, Jesus sofreu a morte espiritual (separação do Pai). Isaías 59:2 diz que o pecado causa separação de Deus, e que Ele esconde Sua face de nós, de modo que Ele não ouça. O Pai teve que virar a face para Seu Filho Amado quando estava na cruz. Pela primeira vez, Jesus não se dirige a Deus como Seu Pai.

LENTA SUFOCAÇÃO
Respiração superficial causando colapso em pequenas áreas do pulmão.
Diminuição do oxigênio e aumento de gás carbônico causando acidez nos tecidos.
Líquido formado nos pulmões.
O coração é estressado e eventualmente para.
O lento processo do sofrimento e conseqüência da morte durante a crucificação pode ser resumido da seguinte forma:

"... aparentemente parece que o mecanismo da morte na crucificação era asfixia. Os eventos no qual conduziram finalmente a uma asfixia são as seguintes: Com o peso do corpo que está sendo suportado pelo sedulum, os braços eram puxados para cima. Fazendo com que o intercostal e o músculo peitoral fossem esticados. Além disso, o movimento destes músculos era oposto pelo peso do corpo. Com os músculos respiratórios esticados assim, a respiração torna-se relativamente fixa. Enquanto se desenvolve a dor nos pulsos e braços, a vítima era forçada a levantar o corpo do sedulum, transferindo desse modo o peso do corpo aos pés. A respiração torna-se mais fácil, mas com o peso do corpo sendo exercido pelos pés, a dor nos pés e pernas aumentava. Quando a dor se tornava insuportável, a vítima repentinamente abaixava outra vez para o sedulum com o peso do corpo puxando os pulsos e outra vez esticando os músculos intercostais. Dessa maneira, a vítima alterna entre levantar seu corpo do sedulum a fim de respirar e repentinamente abaixando no sedulum para aliviar a dor nos pés. Eventualmente, ele torna-se esgotado ou fica inconsciente de modo que não poderia mais levantar seu corpo do sedulum. Nesta posição, com os músculos respiratórios essencialmente paralisados, a vitima sufocava e morria (Morte por Crucificação- pg. 434-435; De Pasquale e Burch)”.
Devido á defeituosa respiração, os pulmões da vitima começavam a ter colapsos em pequenas áreas causando hipoxia e hipercarbia (uma espécie de acidez respiratória), devido à falta de compensação pelos rins, por causa da perda de sangue decorrentes das numerosas surras, o que resultou em um aumento da pressão cardíaca, que faz o coração bater mais rápido para compensar. Acumulam líquidos nos pulmões. Sob o stress da hipoxia e acidez, o coração eventualmente falha. Há diversas teorias diferentes da real causa da morte. Uma teoria declara que houve um enchimento do pericárdio com liquido, que pôs uma pressão fatal na habilidade do coração de bombear sangue, uma outra teoria declara que Jesus morreu de ruptura cardíaca. A real causa da morte de Jesus, entretanto, pode ter sido por múltiplos fatores relacionados primeiramente a choques hipovolemicos, exaustante asfixia e talvez a uma aguda falha cardíaca. Uma fatal arritmia cardíaca pode ter causado o evento terminal.

UMA ÚLTIMA BEBIDA, VINAGRE
João 19:29-30: "Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam uma esponja com vinagre, a fixaram na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até a sua boca. Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.”

Tendo sofrido severa perda de sangue após os numerosos espancamentos, em um estado avançado de desidratação, Jesus, em uma das suas últimas declarações, diz "Tenho sede". Por duas vezes lhe ofereceram bebida. A primeira, na qual Ele recusou, era vinho misturado com mirra, uma droga poderosa usada naquela época. Ele escolheu enfrentar a morte sem uma mente turvada. Edersheim, em seu livro “O Tempo e a vida de Jesus, o Messias”, descreve o seguinte: "Era uma prática de misericórdia Judaica, dar aqueles conduzidos à execução uma poção de um forte vinho misturado com mirra para entorpecer a consciência. A poção foi oferecida a Jesus quando Ele teve sede, mas tendo provado, Ele não bebeu, Ele se encontraria com a morte, no seu mais severo e violento modo, e a conquistaria submetendo-se a todos os modos...”.
A segunda bebida, a qual Ele aceita momentos antes da Sua morte, é descrita como um vinagre de vinho, aqui é importante notar Dois pontos: 1- A bebida foi dada em "caniço de hissopo". Lembre-se que estes eventos ocorreram na festa da Páscoa. Durante esta festa, segundo Êxodo 12:22, o hissopo era usado para aplicar o sangue do cordeiro da Páscoa nos umbrais de madeira das portas dos judeus. É interessante o final desta cana de hissopo apontando para o sangue do cordeiro perfeito o qual era aplicado na cruz de madeira para salvação de toda a humanidade. 2- Em adicional, o vinagre é um produto da fermentação, o qual é feito de suco de uva e fermento. A palavra literalmente significa "aquilo o qual é azedado" e é relacionado com o termo em hebraico para "aquilo o qual é levedado". Fermento ou levedo, é um símbolo Bíblico do pecado. Quando Jesus tomou esta bebida (na qual era fermentada), mostrou de forma simbólica, que Ele estava tomando os pecados do mundo sobre Seu corpo.

GUERRA ESPIRITUAL
Salmos 22:12-13: " Muitos touros me cercam; fortes touros de Basã me rodeiam. Abrem contra mim sua
boca, como um leão que despedaça e que ruge."

Enquanto Ele estava na cruz, trevas cobriram a terra (do meio-dia às três da tarde). Jesus, em Lucas 22:53, associa aqueles que o prenderam com o poder das trevas. Onde estavam ás forças do mal enquanto Jesus estava na cruz? Os versos do Salmo 22, parecem fora do lugar quando lidos sem o conhecimento necessário. Ali não aparenta ter menção de "touros" e "leões" em volta da cruz. Os versos, entretanto, têm um profundo significado: Basã era uma área ao leste do Rio Jordão a qual era famosa por sua fertilidade. O gado que era criado lá, crescia a tamanhos enormes. As pessoas dessa região adoravam espíritos demoníacos (associados à Baal) dentro do rebanho. Em 1Pedro 5:8, Satanás é descrito como "rugindo como leão... procurando a quem possa tragar", estes versos são desta forma sugestivos da atividade espiritual que Satanás e seus demônios, estariam celebrando enquanto Jesus estava sofrendo na cruz.

JESUS DEU SUA VIDA
João 10:17-18: " Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. Ninguém á tira de
mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este
mandamento recebi de meu Pai."

Lucas 23:46: "Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E,
havendo dito isso, expirou.".
O tempo médio de sofrimento antes da morte por crucificação é indicada aproximadamente de 2 a 4 dias, embora haja casos relatados onde a vitima viveu por 9 dias. As causas reais da morte por crucificação eram de múltiplos fatores, um dos mais significantes seria a severidade dos açoites. Jesus teve uma morte física rápida (o próprio Pilatos ficou surpreso que Cristo já tivesse morrido tão rápido). Embora muitos dos sinais físicos precedessem à morte, uma possibilidade é de que Jesus não morreu por fatores físicos (o qual acabaria com Sua capacidade de viver), mas que Ele deu Sua vida de acordo com Sua vontade. Sua ultima declaração, "nas tuas mãos entrego o meu espírito" parece mostrar que a morte de Jesus ocorreu por Ele se entregando. Em João 10, Ele declara que apenas Ele tem o poder dar Sua vida. Ele provou Seu poder sobre a morte por Sua ressurreição. Verdadeiramente, Deus é o que tem poder sobre a vida e a morte.

MORTE POR CRUCIFICAÇÃO
ACELERADA: quebrando as pernas, de modo que a vítima não podia levantar para ter uma boa respiração.
João 19:32-33: "Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que
com ele fora crucificado; mas, vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; "

CONFIRMADA: por uma lança enfiada no lado direito do coração.
João 19:34: "contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água."

Morte na crucificação era acelerada quebrando as pernas da vitima. Este procedimento, chamado crurifratura, previne a capacidade da vitima de respirar bem. A morte ocorreria rapidamente por asfixia. No caso de Jesus, Ele morreu rápido e não teve Suas pernas quebradas. Jesus cumpriu um dos requerimentos proféticos do cordeiro da Páscoa, que nenhum osso deveria ser quebrado (Êxodo 12:46, João 19:36).
Para confirmar que a vitima estava morta, os romanos aplicavam uma lança atravessando o lado direito do coração. Quando perfurado, um fluxo repentino de sangue e água saiu do corpo de Jesus. O significado médico do sangue e água tem sido assunto de debate. Uma teoria declara que Jesus morreu de enfarte maciço do miocárdio, no qual existe um rompimento do coração, que talvez tenha resultado na Sua queda enquanto carregava a cruz. Outra teoria declara que o coração de Jesus estava rodeado por fluidos do pericárdio, o qual contrai o coração causando morte. O stress físico da crucificação talvez tenha produzido uma fatal arritmia cardíaca.
A ordem indicada "sangue e água" talvez não indiquem necessariamente a ordem do aparecimento, mas há uma importância em cada fluido. Neste caso, uma lança através do lado direito do coração deixaria o fluido pleural (fluido formado nos pulmões) sair primeiro, seguido por fluxo de sangue da parede do ventrículo direito. O fato importante é que evidências médicas suportam que Jesus teve uma morte física. Mas, o grandioso evento que separa as evidências médicas da morte física de Jesus de todos os outros é o fato que Ele ressuscitou e hoje vive.

APARÊNCIA NO CÉU
Apocalipse 5:6: “Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em
pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados
por toda a terra."

Pela eternidade, Jesus irá levar as marcas da Sua crucificação.Apocalipse 5:6 sugere que Ele aparece no céu com as marcas de um Cordeiro " como havendo sido morto ". Nós sabemos que quando Ele apareceu a Tomé, Ele carregava as marcas dos pregos e da lança no seu lado (João 20:26-28). Vale a pena também considerar as razões do porque Ele não foi imediatamente reconhecido depois da Sua ressurreição. Em João 21:12, é declarado que nenhum dos discípulos "ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor" É possível que Seu corpo ressurrecto continuasse a ter as marcas dos Seus espancamentos, pois, segundo Missler: "O corpo da Sua humilhação será o corpo da Sua glorificação".

SEGUINDO A JESUS CRISTO
Quando Jesus esteve na terra, Ele declarou que, "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lucas 9:23), como nós vimos, nos tempos de Jesus, segui-lo significava morrer com Ele, entregando-nos e separando-nos de tudo que tínhamos: Nossos direitos, nossos amigos, nosso corpo e até nossos "deuses", para seguir a Ele.
Nós somos hoje, desafiados a seguir este mesmo Jesus, negando a nós mesmos, e tomando nossa cruz como Simão, o Cireneu. As Escrituras o mencionam, como sendo o pai de Alexandre e Rufo (Marcos 15:21). Rufo e a mulher de Simão são mencionados posteriormente por Paulo em sua carta a igreja Romana (Romanos 16:13). E tudo isto porque de fato Simão, o Cireneu decidiu carregar a cruz de Cristo. Uma decisão que afetou de maneira maravilhosa a sua família e conseqüentemente a Igreja. A Bíblia relata como Deus uma vez teve um relacionamento pessoal com o homem. Deus falava e se relacionava com o homem, mas o homem escolheu seguir seu próprio caminho ao desobedecer a Deus (e isto se aplica a todos os homens). Esta desobediência, que chamamos de pecado, causou uma quebra no relacionamento entre o homem e Deus. Se o homem eventualmente procura um relacionamento com Deus por seus próprios esforços (religião), ele não irá achar nada, porque o pecado quebrou esta comunicação.
Cristianismo é a historia de Deus sacrificando Seu Filho para restaurar o relacionamento que estava quebrado. Como indicado no texto acima, Jesus deu Sua vida para pagar pelos pecados da humanidade e recebeu a punição pelo pecado sobre Ele. Porque Ele deu Sua vida na cruz, qualquer um que acredite Nele, o aceite e passe a segui-Lo, terá restaurado esse relacionamento pessoal com Deus. Ele mesmo, Jesus, alegou ser o único caminho a Deus (João 14:6), e apenas pelo conhecimento de Deus através de Jesus Cristo, o homem pode ter uma vida significante e cheia de propósito.
Você pode acompanhar neste estudo que Jesus fez tudo isso por te amar! E você, o que tem feito por amor a Ele?

Livros usados para elaboração deste estudo:


 Através da Bíblia, livro por livro- Myer Pearlman
 Bíblia de Estudo das Profecias
 Bíblia de Estudo Thompson
 Bíblia da Nova Versão Internacional
 Bíblia Traduzida da Vulgata Latina
 Compêndio de Teologia- Amos R Binney
 Dicionário de Línguas Bíblicas- Larry A Mitchel; Bruce M Metzger
 Evidência Que Exige um Veredicto- Josh McDowell
 História do Mundo Bíblico- Nelson Beecher Keyes
 Introdução a Teologia Cristã- Wiley Culbertson
 Manual da Fé Cristã- John Schwarz
 Morte Por Crucificação- N. P. De Pasquale; Am J Burch
 O Livro Completo da Filosofia- James Mannion
 O Terceiro Milênio- Alejandro Bullón
 Os Últimos Dias de Cristo- Prof. Pierluigi Baima Bollone
 Além de diversos artigos de revistas, textos e citações extraídas da internet.

ESTUDO SOBRE A ORAÇÃO

INTRODUÇÃO

“Como de costume, ele saiu e foi ao monte das Oliveiras, e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação.”
Lucas 22: 39-40

Será que tudo o que a Bíblia relata a respeito de milagres que aconteceram devido à oração de um povo, ainda podem repetir-se em nossos dias? Os sinais e os feitos extraordinários que foram realizados pelo Senhor Jesus através de suas incessantes orações no início da igreja, continuam acontecendo com a mesma eficácia em nosso meio cristão? E nós que fazemos parte da igreja atual, temos orado com perseverança, para que se cumpra a nossa missão com relação á ordenança do Senhor Jesus Cristo: curar enfermos, ressuscitar mortos, apregoar as Boas Novas aos impuros e expelir demônios?
Sabemos quais as respostas a estas perguntas, e sabemos o porquê delas também, pois, hoje passamos a adorar mais a nossa própria religião, suas formas e seus rituais, do que o verdadeiro Cristo. Vivemos correndo de um lado para o outro, sem tempo para oração e sem comprometimento com nada, e acabamos por terminar nossos dias apenas observando a nossa existência, a partir de uma perspectiva humana. Assustamos-nos diante das coisas que acontecem ao nosso redor, e não conseguimos entender porque aceitamos com tanta facilidade o que os homens declaram, e relutamos em aceitar o que Deus declara. Jesus Cristo deixou de ser o nosso Deus pessoal, para tornar-se apenas uma canção bonita, um adesivo que se coloca no carro, uma filosofia ou um colarzinho que se carrega como se fosse um amuleto. O homem continua dizendo acreditar em Deus, mas vive como se realmente ele nem existisse. O homem, nesses últimos dias, tem ditado suas próprias regras e estabelecido seu próprio código moral, por isso é que ás vezes, o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, nos permite correr, correr e correr, até cairmos exaustos em alguma esquina da vida. Porque ás vezes, esta é a única maneira de lembrarmos que Ele é Senhor. E quando tudo parece dar errado, quando nós vemos que a família, os sonhos e os ideais começam a ser destruídos, quando sentimos que chegou o fim de nossas tentativas humanas é que resolvemos buscar a Deus em orações e implorar por respostas que possam aliviar nossas almas, e nessas horas Jesus sempre aparece. Só que nem sempre Ele aparece como nós O esperamos. Não sei como você o espera, mas posso lhe garantir algo: Quando você dobrar seus joelhos e começar a adorar á Deus com suas palavras e com o profundo de seu coração, você verá que a tempestade vai passar, as circunstâncias mudarão, pois, o Mestre ainda continua a dizer: “Paz seja convosco...”

Capítulo 1
Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Poucos servos do Altíssimo conhecem o poder de uma oração. Poucos sabem que tudo pode se transformar depois que fazemos da oração o nosso café da manhã, o nosso almoço, a nossa janta e o nosso lanche na madrugada. Você verá que a sua vida espiritual, as suas emoções, o seu papel como educador, como cidadão e como ser humano terá uma mudança significativa e impactante em você e no meio daqueles com quem você reside, pois, a oração o instruirá a ter mais discernimento em suas decisões e em seu futuro.
Quantas derrotas Satanás tem imposto aos cristãos que negligenciam o poder dessa arma poderosa. Estamos em guerra contra o reino das trevas e o nosso inimigo é astuto, perverso e sutil, e se não fizermos uso dessa arma poderosa que o Senhor Jesus nos deixou e nos ensinou a usarmos, seremos facilmente derrotados. Hoje, muitos cristãos se esqueceram do poder destrutivo que a oração possui, e acabam por troca-lá por livros de auto-ajuda, se esquecem que a ajuda verdadeira vem do alto. A literatura de auto-ajuda se tornou um novo tipo de oração, aquele para quem eles dirigem suas orações agora se chama o: Poder do Pensamento Positivo. Eles acreditam que cada pessoa tem, dentro de si, o segredo do sucesso. Pensar corretamente fará as coisas acontecerem corretamente, ou seja, tudo acontecerá como eu quero, e Deus não tem mais a primazia de decidir sobre o meu dia-a-dia, o segredo agora é simples: Só possuímos aquilo que atraímos, então devemos atrair as coisas corretas, e como atrair as coisas corretas? Compre os livros de auto-ajuda. E muitos compram esses tipos de livros, porque muitos querem realizar seus sonhos, sem fazer força. Acabamos por nos esquecer de que a oração é um dever de todo o cristão, melhor, é uma obrigação saudável e inteligente.

1- Porque devemos orar?

A- Em primeiro lugar, devemos orar porque Deus, em Sua preciosa Palavra nos ordena:

“Eu, porém vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” Mateus 5:44

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26:41

“Jesus lhes contou uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desanimar...” Lucas 18:1

“Arrepende-te, pois, da tua maldade e ore ao Senhor. Talvez te seja perdoado o intento do coração.” Atos 8:22

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.” Romanos 12:12

“Orai sem cessar.” 1Tessalonicenses 5:17

“Quero, portanto, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e discórdias.” 1Timóteo 2:8

“Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” Tiago 5:13-17

B- Devemos orar porque o Diabo perde suas forças e foge quando vê um cristão de joelhos na presença de Deus:

“Portanto, submeteis-vos a Deus, resista ao Diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4:7

“Simão, Simão, Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça...” Lucas 22:31-32

“Não vos abstenhais um ao outro, a não ser por acordo mútuo por algum tempo, para vos dedicardes à oração. Depois vos juntai outra vez para que Satanás não vos tente por causa da vossa falta de continência.” 1Coríntios 7:5

C- Devemos orar porque a oração é a chave que abre todas as portas:

“Tendo eles orado, o lugar onde estavam reunidos tremeu. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com coragem, anunciavam a Palavra de Deus.” Atos 4:31

“Pedro fez com que todos saíssem, e pondo-se de joelhos, orou. Voltando-se para o corpo disse: Tabita levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se.” Atos 9:40

“Em Cesaréia morava um homem chamado Cornélio, centurião da corte chamada italiana. Ele era piedoso e temente a Deus, junto com toda sua família, e dava muitas esmolas ao povo e orava a Deus constantemente. Ele observou claramente durante uma visão, cerca da hora nona, um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse: Cornélio!” Atos 10:1-3

“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão intenso que abalou os alicerces da prisão, todas as portas foram abertas e as correntes se soltaram.” Atos 16:25-26

“Quando voltei a Jerusalém, e orava no templo, sobreveio-me um êxtase, e vi aquele que falava comigo: Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão teu testemunho acerca de mim.” Atos 22:17-18



D- Porque todos os ministérios da Igreja dependem de orações:

“Persisti em oração, vigiando nela com ação de graças. Orando também por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, para falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou preso. Para que o manifeste como me convém falar.” Colossenses 4:2-4

“Quando chegaram, subiram ao cenáculo onde Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago filho de Alfeu, Simão o zelote e Judas filho de Tiago, estavam reunidos. Todos estes, unânimes, perseveravam na oração com as mulheres, com Maria, a mãe de Jesus e com os irmãos dele.” Atos 1:13-14

“Irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço. E quanto a nós, nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra.” Atos 6:3-4

“Pedro estava guardado no cárcere, mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.” Atos 12:5

Capítulo 2
O que acontece ao ambiente que nos rodeia quando fazemos da oração o nosso respirar?

Se nossa visão, com relação à oração, for de apenas mais uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, não veremos mudança alguma ao nosso redor, pois, a oração não é um instrumento para manipular Deus, para que se faça a nossa vontade. A vontade do Pai sempre vem acima de nossos próprios interesses. Jesus, na hora mais difícil de sua provação, voltou-se para o Pai em fervorosa oração, aceitou Sua vontade, e depois saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofrer a morte. Jesus só encontrou o auxílio necessário quando buscou a Seu Pai, e aceitou a Sua vontade, em oração. Pouco é registrado a respeito das palavras que Jesus usou em Suas orações, mas podemos aprender muito com essas orações, pois, elas mudaram o ambiente que rodeava o Senhor, é só observarmos quando, onde e por que Jesus orou:

QUANDO JESUS OROU?
Ele orou em horas de grandes provações (Mt 4:1-11). Ele orou em momentos de grandes decisões (Lc 6:12). Ele orou antes de realizar grandes obras (Jo 11:41-43). Ele orou quando Sua obra terminou (Jo 17:4).

ONDE JESUS OROU?
Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas por tempo e espaço, Ele freqüentemente subia aos montes, ou saía para algum jardim, e sempre escolhia a noite e o amanhecer, provavelmente porque neste período de tempo havia menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram comuns na vida de Cristo, tanto que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo.

POR QUE JESUS OROU?
As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos de decisão, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava Sua comunhão com o Pai! E tudo que estava ao redor de Jesus foi modificado de maneira maravilhosa, simplesmente porque Jesus preferiu o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas nas conversas espirituais com Seu Pai.
Se você tem o privilégio de ser chamado filho de Deus, saiba que quando você se deleitar nos braços do Senhor, muitas coisas acontecerão ao seu redor: A igreja crescerá, as enfermidades desaparecerão, as janelas do céu se abrirão sobre sua vida, de seus familiares e de seus amigos. O Espírito do Senhor será derramado de maneira sobrenatural sobre o seu ministério, e todos aqueles que se aproximarem de ti, poderão partilhar desta unção e da revelação, que Cristo lhe concederá.

Capítulo 3
A oração é muito mais que uma conversa com Deus. Ele nos fala com poder em Suas Escrituras Sagradas, e nós somos convidados a falar a Ele com um coração contrito e quebrantado, e isso é o que chamo de oração. Podemos nos dirigir a Deus como uma pessoa se dirige a outra. Naturalmente, precisamos nos lembrar sempre de quem é Deus e de quem somos nós.
É incrível que queiramos negligenciar uma relação tão elevada e íntima com nosso Pai. Ao negligenciarmos tal privilégio, questiono-me se somos realmente discípulos de Cristo, pois, após a ascensão e antes do Pentecostes, foi nos dito que os verdadeiros discípulos de Cristo “... perseveravam unânimes em oração...” (Atos 1:14). A igreja de Jerusalém ficaria chocada se visse os nossos cultos e nossas atitudes com relação à oração hoje em dia: Meia dúzia de gatos pingados, com jargões que beiram a paranóia coletiva: “Eu determino”, “Tá amarrado”, “Sou filho do Rei”, “Filho de Deus não adoece”, “Se o Senhor me abençoar, então eu irei...”, “Deus é fiel e não vai me deixar na mão”, etc.
A Igreja da época dos apóstolos era uma igreja unida em oração (Atos 2:41-47). Quando a perseguição veio, os discípulos de Cristo não recorreram a nenhum livro de auto-ajuda, se revoltaram contra Deus ou entraram em depressão, muito pelo contrário, eles se aproximaram do Senhor em oração e “... unânimes, levantaram a voz a Deus...” (Atos 4:23-31). Quando Tiago foi morto pela espada, e Pedro foi posto na prisão, “... havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.” (Atos 12:5). Depois que Paulo e Silas receberam muitos açoites com varas, nós encontramo-los na prisão, não em murmurações, ou usando expressões de ordem direta a demônios, a anjos ou determinando algo para Deus. Em suas orações, a meia-noite, diz a Bíblia Sagrada que eles “... oravam e cantavam louvores a Deus.” (Atos 16:25).
Estou impressionado pelo quanto à oração era parte da vida dos primeiros cristãos. Eles oravam e cantavam como uma expressão natural de sua relação com o Senhor. Não era só uma questão de ritual. Em Mileto, Paulo parou no seu caminho para Jerusalém e se encontrou com os presbíteros da igreja de Éfeso, onde ele tinha trabalhado de forma muito dura por três anos, servindo o Senhor, ensinando e admoestando com lágrimas. Ele disse que eles não deveriam esperar rever sua face novamente. Quando ele terminou sua fala, “ajoelhando-se, orou com todos eles...” (Atos 20:36). Eles não estavam orando porque o culto de oração estava começando naquele momento, mas porque eles queriam. A oração era algo natural em suas vidas.
E assim queridos irmãos oremos freqüentemente e com fervor, não apenas dizendo frases, mas conversando com Deus sobre os problemas que nos tem afligido. Vamos dar graças a Deus por bênçãos especiais, e orar a Ele sobre situações especiais, e então veremos coisas especiais acontecerem ao nosso redor. A Bíblia Sagrada está repleta de verdades que nos provam isso, analisemos estas passagens:

“E quando Salomão acabou de orar, fogo desceu dos céus e consumiu o holocausto e os sacrifícios, e a glória de Deus encheu a casa.” 2Crônicas 7:1

O relato bíblico nos diz que após Salomão ter acabado de que fazer o que, foi que o fogo desceu dos céus? Tendo acabado de chorar? Tendo acabado de murmurar? Tendo acabado de fazer fofoca da vida alheia? Tendo acabado de se formar em algum curso de ensino teológico? Não, a Palavra de Deus diz que Salomão tendo acabado de ORAR, três poderosos acontecimentos tomaram conta daquele lugar:

1- “Desceu fogo dos céus”: Deus inclinou Seus ouvidos á oração de Seu servo, e abriu as portas de Sua morada eterna para atender o clamor de um justo. Um justo que ousou chamar por Seu poderoso nome.

2- “Consumiu o holocausto e os sacrifícios”: Deus se agradou das ofertas de Salomão. Oferta nos fala de amor, nos fala de um coração de adorador. Deus respondeu ao clamor de Seu servo, confirmando a consagração completa do adorador, para a Sua obra.

3- “E a glória de Deus encheu a Casa”: Quando falamos da glória de Deus, estamos falando de Sua presença, estamos falando de um Deus que desceu dos céus para habitar entre nós, que não deixa os Seus a própria revelia, estamos falando de um Deus que se importa conosco, pois a Sua presença enche o nosso templo: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós...” 2Co 6:19

“Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também o foi. Enquanto ele orava, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba, e ouviu-se uma voz do céu: Tu és meu Filho amado, em ti me alegro.” Lucas 3:21-22

A Bíblia diz que estando Jesus a orar, três coisas maravilhosas também aconteceram ao Seu redor:

1-“O céu se abriu”: Toda a vez que você fala com Deus, Ele sempre abre as portas da Sua casa, isso indica que você é bem-vindo. Outrora estávamos do lado de fora, longe de Deus. Não éramos bem vistos pelas hostes celestiais, tínhamos uma grande dívida e merecíamos ficar do lado de fora. Mas Deus, rico em misericórdia, ainda permite que entremos em Sua morada, pois a porta se abriu. Esta porta é o Senhor Jesus.

2- “E o Espírito Santo desceu sobre ele”: Quando adoramos a Deus com nossas orações, a Sua plenitude, o Seu poder, o Seu Espírito vem sobre nós. Então recebemos os dons necessários para desenvolvermos habilidades e capacidades no serviço que Deus concede ao Seu povo.

3- “E ouviu-se uma voz do céu”: Você fala com Deus, você se entrega a Ele em uma total dependência, e Ele, O Deus Todo-Poderoso lhe responde, Ele fala contigo. E este é o ponto essencial da oração: Você fala. Você é ouvido e abençoado. Deus fala. Você ouve a voz de Deus e continua sendo abençoado.

“Tendo-o prendido, o lançou na prisão, entregando-o para ser guardado por quatro escolta de quatro soldados cada uma, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa. Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus. E quando Herodes estava para fazê-lo comparecer, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas correntes, e os guardas diante da porta guardavam a prisão. E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E caíram-lhe das mãos as correntes. E disse-lhe o anjo: Cinge-te, e ata as tuas sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa, e segue-me. E, saindo, o seguia. E não sabia que era real o que estava sendo feito pelo anjo, mas pensava que via alguma visão.
E, quando passaram a primeira e a segunda sentinela, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele. E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que o povo judeu esperava fazer.
E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina chamada Rode saiu a escutar; E, conhecendo a voz de Pedro, de tanta alegria não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta. E disseram-lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo. Mas Pedro perseverava em bater e, quando abriram, viram-no, e se espantaram. Ele lhes fez sinal com a mão para que se calassem, e lhes contou como o Senhor o tirara da prisão, e disse: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. “Então saiu e foi para outro lugar.” Atos 12:4-17

Aqui vemos novamente três maravilhas que aconteceram quando, o poder da oração foi colocado em prática. Toda vez que a Bíblia se refere a três coisas ligadas entre si, ela está se referindo ao número de Deus, a plenitude na unidade. Ao princípio, meio e fim. As três virtudes que permanecerão: Fé, Esperança e Amor (1Co 13:13). Na tentação de Jesus, houve três propostas, e três maneiras de vencê-las. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. A inscrição da cruz de Jesus estava em três línguas. No desfecho final da via dolorosa que Jesus percorreu havia três cruzes. No juízo divino, o pecador será: Contado, pesado e dividido (Dn 5:25-28). E sempre que você fizer da oração a sua íntima comunhão com Deus, pode ter certeza: A chave de muitos mistérios contidos na Palavra de Deus lhe serão mostrados pela revelação do poder de Deus.

1- “Eis que apareceu um anjo do Senhor”: A Bíblia é rica em relatos de aparições de anjos que estavam a serviço de Deus. A expressão: Anjo do Senhor, muitas vezes se refere a Jesus Cristo no Antigo Testamento. Existe uma expressão na Teologia, chamada Teofania, que serve para explicar o porquê dessas aparições, e o porquê de Jesus Cristo não se revelar por completo. Um desses primeiros relatos nós podemos observar em Gênesis 18:1-3, notem nesta passagem bíblica que Abraão dirigia a palavra a somente um deles, e o chama de Senhor, sem que o anjo lhe repreenda. Isto nos mostra que Deus está mais perto do que possamos imaginar. E sempre pronto para nos dar o livramento necessário, e é isso que acontece ao seu redor quando você clama ao Deus Eterno, Ele sempre se fará presente na hora da sua angústia.

2- “O Senhor enviou Seu anjo e me livrou de Herodes e de tudo”: Provisão divina. Quando cristãos se unem em oração, a única coisa que acontece em suas vidas é o derramar da provisão divina, seja ela, em forma de um “sim”, de um “não” ou de um: “Ainda não é chegada a hora”. Deus sempre responde as nossas orações, nem sempre como esperamos, como queremos ouvir, mas pode ter certeza, Ele responde. E junto com a Sua resposta, está a Sua provisão.

3-“Anunciai isto a Tiago e aos irmãos”: Após incessantes orações, vemos que Deus livrou Pedro da prisão, enviou Sua provisão divina, e a partir desses eventos, a Palavra começou a Ser anunciada com poder e ousadia. Os grilhões caíram, pessoas foram libertas. E tudo isto, porque um povo que cria no mesmo Deus e se reunia no mesmo local, não por obrigação ou por religiosidade, rasgavam seus corações em “orações incessantes a Deus”.

Capítulo 4
Até aqui vimos o poder que uma oração realiza e o seu impacto em nosso meio. Vimos também o segredo que fazia da igreja primitiva, uma igreja forte e ousada. Mas enquanto insistirmos em orar, repetindo apenas palavras vazias, como se fosse um vício de linguagem, nada, absolutamente nada irá acontecer. Repetir palavras por horas, simplesmente porque temos que fazer isso, é nos igualarmos às formas pagãs de oração, que em seus rituais de adoração fazem isso o tempo todo. Pode parecer um paradoxo com tudo o que foi dito até agora, mas não é. Além de orarmos, é necessário orarmos com propósito. O apóstolo Paulo quando enviou sua carta ao povo de Éfeso, os ensinou o segredo de toda oração bem sucedida:

“Por isso, peço que não vos sintais fracos por causa das minhas tribulações por vós, que são a vossa glória. Por esta razão dobro os meus joelhos ao Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, a fim de que, conforme a riqueza da sua glória sejais firmados com poder pelo seu Espírito no homem interior, que Cristo habite pela fé em vossos corações, enraizada e fundada em amor. Para que sejais capazes de compreender, com todos os santos, qual sejam a largura, o comprimento, a altura e a profundidade. E conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo o entendimento, para que sejais cheios até a plenitude total de Deus. Aquele que é poderoso para fazer muito além de toda medida do que pedimos ou entendemos, segundo o poder que atua em nós. A este seja a glória na igreja, e em Cristo Jesus, por todas as gerações, pelos séculos dos séculos. Amém.” Efésios3: 13-21.

Veja o que é orar, e orar com propósito:
1- Paulo colocava-se de joelhos diante do Pai (vers. 14), porque ele reconhecia que era nada, apenas pó, ante o seu Criador.
2- E ele se colocava de joelhos por vários motivos, um deles é por causa de suas tribulações (vers. 13).
3- Paulo conhecia bem a Palavra de Deus (vers. 17-19), e por isto ele sabia que já temos cerca de 8.000 promessas definidas sobre nossas vidas e 42.000 promessas por completa obediência, ou seja, Paulo orava com total conhecimento dos princípios bíblicos.
4- Paulo orava porque cria no pleno poder de Deus (vers. 20).
5- E ele sabia e reconhecia que a glória era totalmente para Deus (vers. 21).
Nesta passagem bíblica, encontramos a chave para se ter uma oração vitoriosa, o apóstolo Paulo usou apenas estes simples propósitos:

1-Reconhecimento de quem somos e de quem é Deus.
2-Nunca se esquecer de que existem diversos motivos para orarmos: agradecimento, ajuda, cura, consolo, sabedoria, etc.
3-Termos conhecimento da Palavra de Deus, para sabermos quais nossos deveres e nossos diretos.
4-Ter fé o suficiente para crermos nas maravilhas de Deus.
5-Dar ao homem o que é do homem, mas a Deus o que é de Deus.

A paz, a felicidade, as respostas a tantas perguntas, você só encontrará, quando passar a existir uma relação íntima e profunda com Deus. Só assim você poderá aliviar o peso de suas “bagagens da vida”, pois, a paz, a felicidade, o amor, a esperança e o futuro certo, você só encontrará através de um único caminho: Jesus Cristo, um ótimo motivo para orarmos em agradecimento. Mas para que um sonho se torne realidade é preciso fé, oração e submissão a Deus, pois, estes três elementos tornam a felicidade uma conquista no dia-a-dia.

Capítulo 5
Certa vez quando eu ainda era jovem, eu acabei me tornando um voluntário do CVV (Centro de Valorização a Vida), uma entidade sem fins lucrativos, que se destina a fazer atendimentos, pessoais ou por telefone, a pessoas que se sentem sozinhas, a pessoas que estão passando por algum trauma, e necessitam de um ombro amigo. E eu me recordo que certa vez um amigo, que era voluntário do CVV também, me relatou um caso que muito me comoveu, ele contou-me sobre o desabafo de uma garotinha, cuja idade ela não revelara, que toda noite quando sua mãe saia para trabalhar, ela era violentada por seu pai, ela dizia que “quando ele se aproximava de mim (se referindo a seu pai), eu me sentia em um prédio em chamas, eu corria para o alto do prédio, gritava por socorro, mas ninguém me ouvia, eu tentava pular para ver se escapava, mas as chamas sempre acabavam por me queimar, me queimava não a pele, mas por dentro, queimava meus sonhos, minha infância. Então, quando eu via que não tinha como fugir daquele fogo destruidor, eu passei a fechar os olhos e a sonhar com uma rua cheia de cata-ventos, onde lá eu podia correr livre atrás dos cata-ventos, dos meus cata-ventos, dos meus sonhos que ninguém mais via, só eu...”. Esta história jamais eu esqueci, fiquei imaginando o tamanho do sofrimento que esta garota estava passando, e que entre todo aquele desespero, ela ainda conseguia desviar seus pensamentos para algo que lhe trazia conforto e paz em uma hora tão crucial de sua vida. Que lição de vida pra nós cristãos, esse relato nos trás.
Em nossas horas de aflições, de lutas, de dor, no que pensamos? Para onde viaja nossos pensamentos? Essa menina conseguia ver algo que lhe dava um refrigero em sua alma, que fora destruída por aquele que devia lhe fazer o bem. E nós, que nos autodenominamos servos do Altíssimo, porque não conseguimos ver também a nossa rua de cata-ventos? Porque só o que vemos é um túnel escuro e sem fim. E nossa única atitude, cheia de desculpas e explicações é claro, é de nos sentarmos, chorarmos e murmurarmos. Quando estivermos em nosso prédio, consumidos pela chamas das lutas e das tribulações nos sentindo impotentes e derrotados, sem maneira de escaparmos, lembre-se do Deus que se faz presente e que libertou a Sadraque, Mesaque e Abdnego (Hananias, Misael e Azarias) livrando-os da fornalha da morte. Triste é vermos nossas mentes ocupadas demais com visões de anjos, demônios e riquezas, a ponto de não conseguirmos sequer elevar nossos olhos para o alto, e vermos a Deus. E ainda temos coragem de nos rotularmos de cristãos. Será que já nos esquecemos que cristão significa aquele que segue a Cristo? Qual o real propósito de sua oração? De que ela chegue até os ouvidos de Deus ou sua intenção é só para mostrar aos “irmãos” que você ora?
C.S. Lewis certa vez disse que: “Deus não envia pessoas para o inferno e nem para o céu, Ele apenas respeita a escolha que elas fazem.” Até quando iremos bater nesta mesma tecla, para que a igreja se una em incessante oração? Eu sou a igreja, você é a igreja, e não o templo feito de tijolo e cimento, e erguido por mãos humanas. Devemos ser igreja em todos os lugares, e isso inclui orarmos em todos os lugares e em todas as decisões que tomamos. Clamamos a Deus por um avivamento em nossas igrejas, mas como avivar a igreja, se quem precisa de um avivamento somos nós que formamos o exército de Cristo? Dizem que as pessoas inteligentes falam sobre idéias, as normais falam de coisas materiais, e as mesquinhas falam de gente. Sobre o que você tem falado? E com quem?
No segundo Livro das Crônicas 7:14, Deus nos mostra uma lição que tem por objetivo nos ensinar como devemos nos apresentar diante dEle, para recebermos o seu favor. Após o rei Salomão dedicar o templo a Deus, e sua oração ser aceita como oferta agradável, o Senhor lhe faz promessas, promessas que estão disponíveis a todos nós, desde que saibamos como, porque e onde devemos nos achegar ao Rei dos reis e Senhor dos senhores:

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” 2Cronicas 7:14

1- “Se o meu povo”: Há 24 mil povos no mundo de hoje, e ainda faltam 8 mil para serem alcançados para Cristo. Há 6.287 línguas no mundo e 4.500 delas não tem nada da Bíblia. Esses dados demonstram que nem todos os que permeiam este planeta, podem se considerar “povo de Deus”. Para ser este povo é necessário que conheçamos a Deus, obedeçamos a Deus, tenhamos morrido para o pecado e ressuscitado com o Filho de Deus. Israel foi um povo chamado para realizar a vontade de Deus, mas quando eles O rejeitaram, foram temporariamente rejeitados por Deus. E isso vale para nós hoje também, pois, em breve virá a grande divisão entre aqueles que obedecem a Deus (Seu verdadeiro povo), e aqueles que se rebelaram contra Deus. E é maravilhoso ser parte do povo de Deus. Agora não fazemos mais o que queremos, mas aquilo que Ele quer que façamos.

2- “Que se chama pelo meu nome”: Você conhece a origem e o significado de seu próprio nome? O que está por trás da origem do seu nome? Que influência o nome de uma pessoa tem em sua vida? Será que tem algo a ver? Os estudiosos do assunto dizem que sim, e tudo indica que os povos bíblicos, e em especial os judeus, também pensavam dessa forma. Os nomes pelos quais Deus é designado na Bíblia é uma das mais fortes evidências da Sua personalidade. Um dos nomes mais importantes que Deus se tem feito conhecer no seu relacionamento com o homem é Jeová. Foi por esse e suas várias combinações, que Deus se revelou nos dias antes do mistério da encarnação do Verbo de Deus: Jesus Cristo. Tudo que significa o nome de Jesus significa Jeová no Antigo Testamento. Hoje em dia, muitos homens têm orado, mas o nome pelo qual eles têm chamado nada tem haver com Deus. São nomes que provem do paganismo, de superstições e tradições que vão contra os ensinamentos de Deus. Em suas orações, qual o nome que você tem invocado? Qualquer nome que não seja o de Deus, não será ouvido.

3- “Se humilhar”: Sem humildade, não serviremos a Deus como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas só querem ser servidos, e não servir. O homem sem humildade pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo o próprio Deus. Sem humildade, não reconhecemos nossos defeitos. Somos até capazes de enganar nossos corações para não vermos nosso próprio pecado. Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente os versos 3-4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente.

4- “E orar”: A famosa Retirada de Dunquerque, na 2º Guerra Mundial, constituiu uma das mais aflitivas experiências da Inglaterra. Acossados pelos inimigos, os soldados ingleses se precipitaram até as praias do Canal da Mancha. Os inimigos que lhes vinham ao encalço estavam certos de esmagá-los. O próprio comando inglês julgava que todos os seus esforços, só poderiam salvar 30 mil soldados. Foi então que o 1º Ministro resolveu falar pelo Rádio e conclamou a todos os ingleses a orarem pelo seu país. Churchill convocou seu ministério, e colocou-se de joelhos para orar a Deus, no que foi seguido por todos. A Inglaterra estava em oração. Naquele momento, aconteceram duas coisas maravilhosas: Uma cortina densa de nuvem desceu sobre os soldados ingleses e impediu que os aviões inimigos os massacrassem. As águas do Canal da Mancha que, historicamente, são turbulentas e perigosas, tornaram-se calmas. Salvaram-se assim mais de 300 mil soldados ingleses, naquele que foi considerado pela imprensa mundial como: O Milagre de Dunquerque. Era de fato, o poder de Deus em ação, quando toda uma nação orava com fervor e confiança (Extraído do Livro “Comunicação no Rádio e na TV, de Fausto Rocha).

5- “E buscar a minha face”: Eis a melhor maneira de começarmos nossas orações: Buscando a face de Deus. Muitas vezes iniciamos nossas orações com o nosso coração cheio problemas e acabamos saindo da oração piores de que quando começamos. Que mudança significativa iríamos sentir se começássemos a orar apenas reconhecendo a grandeza e a majestade de Deus. Antes de você começar a falar com Deus, pense um pouco nessas questões: Diante de quem você se ajoelhou? O que Ele te prometeu se você o buscasse de todo o seu coração? O que você representa para Ele? O que são seus inimigos diante de Seu poder? Quando buscamos a face de Deus, passamos a ver nossos problemas na perspectiva correta. Em tempo de angústias, comece as suas orações como no Salmo 121. Não comece com seus problemas, mas comece com uma reflexão.

6- “E se converter de seus maus caminhos”: No livro do profeta Isaías 1:15, encontramos duras palavras que foram direcionadas a um povo que orava e adorava ao Senhor: “... Quando multiplicais as vossas orações, não as ouço.”. Poderá alguém ouvir palavras mais desanimadoras da boca de Deus? O que teriam feito para merecer tal rejeição? Os mesmos israelitas que Deus resgatou da escravidão egípcia, e que sustentou no deserto, e lhes entregou uma terra frutífera, estavam na época de Isaías, multiplicando suas orações, e Deus disse que não as ouviriam. Mais ainda, Deus mandou que eles parassem de levar suas ofertas, pois Ele havia se cansado delas (Isaías 1:13-14). Não existem palavras mais fortes para avisar os israelitas do seu estado espiritual e do perigo iminente no fim do caminho que eles tinham escolhido. Eles estavam espiritualmente mortos nas suas transgressões e pecados, e Deus lhes avisou que não os ouviria enquanto eles continuassem naquele estado. Segundo o profeta Isaías, Deus ouve as orações das pessoas que estão em comunhão com Ele. Isso quer dizer que devemos seguir as ordenanças que Ele tem dado e adorá-Lo da maneira que Ele nos pediu. Os israelitas achavam que Deus os ouvia quando eles ofereciam louvor e sacrifícios, mesmo estando eles com o coração distante do Senhor. A adoração deles havia se tornado apenas um ritual religioso (Isaías 29:13). Quando falamos ao nosso Eterno Pai, queremos que Ele nos ouça. Mas para isso, precisamos nos comportar de uma maneira que as nossas orações nunca sejam rejeitadas.

Considerações finais
O privilégio da oração é talvez comparável a um convite para entrarmos na sala do trono, para uma audiência particular com o Rei dos reis. Somos convidados a abrir nossos corações ao Criador, e dar a Ele nossos mais singelos pedidos.
Meus irmãos e irmãs, oremos. Oremos, pelo menos brevemente, mesmo nos dias em que não nos sentirmos dispostos a orar. Se não orarmos, logo passaremos dias e dias sem orar. Então, os dias se esticarão em semanas e as semanas em meses. Quando isso acontecer, nossa relação com o Pai estará por um fio. Um fio que pode se romper a qualquer hora. Não sejamos frívolos em uma questão tão séria, como a oração.
Com corações agradecidos em forma de oração, aceitemos cada ferramenta que Deus nos forneceu para trabalharmos em Seu Reino, e a usemos da melhor maneira possível. Com dedicação nascida das orações constantes, juntemo-nos a Deus com toda a força que estiver em nós. A luta em que estamos engajados não é brincadeira de criança, é uma luta na qual não podemos falhar. Se perdermos esta batalha, teremos perdido tudo, um caminho sem volta.
Mas não precisamos perder esta batalha. Podemos vencer. Essa batalha não se ganha com armas e bombas, mas com nossos joelhos dobrados e o coração quebrantado diante de Deus. E assim, finalmente no céu, nos reunirmos a uma multidão inumerável, para gritar com grande voz: “Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence à salvação.” Ap 7:10
Seja um cristão de oração e você terá muito sucesso na vida. E ser uma pessoa de sucesso na vida, é deixar que Deus dirija seus passos em qualquer situação, seja como um membro do corpo espiritual de Cristo, ou como um cidadão. No dia do Juízo Final, o Senhor não perguntará com que carro você ia à igreja, que tipo de roupas de grifes você usava, quanto dinheiro ou bens você acumulou ou mesmo quão famoso você foi na vida. Cada um de nós será julgado pelo manual de sucesso do Senhor. A medida de nosso sucesso será a maneira de como nos comportamos ante as Suas ordens. O mundo mede os homens por um padrão diferente, mas é Deus a quem devemos prestar contas.

Nota de falecimento

Desculpe-me, mas enquanto preparava este trabalho uma irmã muito querida por mim acabou falecendo, e é com muito pesar que gostaria de anunciar sua nota de falecimento:

Faleceu na igreja dos negligentes e frios na fé, a nossa irmã “Dona Reunião de Oração”, que já estava enferma desde os primeiros séculos da era cristã. Foi proprietária de grandes avivamentos e poder.
Os médicos constataram que sua doença foi motivada pela frieza de coração, devido à falta de circulação de fé. Constataram ainda um problema nos joelhos, não dobravam mais. A autópsia revelou falta de Palavra, boa vontade, ânimo e de muita luz.
Em memória a esta perda tão significativa, a igreja estará fechada nos cultos de terça, quarta, quinta e sexta-feira. Só reabrirá aos sábados e domingos, e isso quando não houver feriados é claro.

domingo, setembro 21, 2008

O QUE VOCÊ CRÊ, ESTÁ DE ACORDO COM O QUE A BÍBLIA DIZ?

Católicos e Evangélicos crêem num único Deus: o Pai; o Filho e o Espírito Santo. Compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador da humanidade, pela sua morte e ressurreição. Ambas ensinam a existência do céu e do inferno e aceitam a Bíblia Sagrada como a Palavra de Deus. Se há tanta concordância entre elas, porque caminham separadas? Este livreto o ajudará nessa questão e lhe responderá a inúmeras outras, baseadas na mais segura fonte de informação: a Bíblia Sagrada.
Nosso Senhor Jesus Cristo deixou registrado nas Escrituras um plano de salvação, plano este, que não vem de nenhuma religião ou de qualquer igreja. As igrejas foram instituídas por Jesus Cristo para evangelizar, orientar e manter o povo de Deus unido. Igreja não salva ninguém, quando afirmo isso, não desejo ofendê-lo, desmoralizá-lo e nem lhe apontar o dedo, mas apenas lembrá-lo das palavras do próprio Senhor Jesus Cristo que foram registradas no Evangelho de João 14:6: “Disse Jesus: Eu Sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.”
Esta passagem nos mostra que a salvação de nossas almas vem exclusivamente de Deus, segundo um plano que Ele mesmo estabeleceu. E este plano divino de salvação consiste em apenas duas coisas:
1-FÉ (fé para a salvação é confiar em Cristo como o único e suficiente salvador, portanto sua fé não deve ser depositada em imagens e estatuetas religiosas, pois, elas são feitas por mãos humanas, e sem qualquer condição de lhe ouvir e o socorrer).
2-ARREPENDIMENTO (arrependimento não significa fazer penitência ou praticar ritos que são tradicionais na igreja, mas sim mudança de caráter, atitudes e de pensamentos).
Hoje em dia muitas pessoas dizem que adoram a Jesus Cristo, mas usam de métodos que Ele nunca autorizou. Essas pessoas aceitam formas errôneas de adoração, simplesmente porque lhes disseram que era assim. Veja você mesmo: Onde você encontra na Bíblia autorização para se batizar recém-nascidos? Onde você encontra na Bíblia que para ser um líder ou uma autoridade da igreja, essa pessoa têm que ser solteira e fazer voto de castidade? Onde você encontra na Bíblia que existem santos e santas que fazem mediação entre Deus e os homens, se em 1Timóteo 2:5 a Bíblia afirma que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo? Deus rejeita tudo aquilo que vai contra a Sua Palavra e contra aquilo que Ele ordenou, portanto ao terminar a leitura deste livreto, não se esqueça de que Cristo é sua única esperança de salvação, e depois reflita onde você passará a eternidade não tendo o seu nome escrito no Livro da Vida:

“E aquele que não foi achado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo.”
Apocalipse 20:15



Quanto mais longe de Deus e de Sua Palavra estivermos, menos enxergamos o que está ao nosso redor. Distante de Deus e de Sua palavra, perdemos a noção do que é certo ou errado. Então tudo se confunde e passamos a tomar coisas erradas por certas e vice-versa. Isso, Deus, o Todo-Poderoso, chama isso de pecado. A mente fica obscurecida a ponto de não reconhecer coisas boas como boas, ou coisas ruins como ruins. Uma pessoa neste estado passa a questionar a Deus, a Sua Palavra, a Sua Justiça, as Suas Ordenanças, e acabam por aceitar todas as formas de deuses que os próprios homens criam com suas mãos e muita imaginação. Foi o que aconteceu com o povo de Israel no tempo do profeta Oséias:
“A Fidelidade e o amor desapareceram desta terra, como também o conhecimento de Deus. Só se vêem maldição, mentira, assassinatos, roubo e mais roubo, adultério e mais adultério, ultrapassou-se todos os limites. O derramamento de sangue é constante. Por isso a terra pranteia, e todos os seus habitantes desfalecem; os animais do campo, as aves do céu e os peixes do mar estão morrendo.” Oséias 4:1-3
A Bíblia é mesmo uma mensagem atual! O texto do profeta Oséias bem que poderia ser uma manchete de qualquer jornal de hoje. Isso se deve à semelhança entre as pessoas do nosso tempo e os israelitas do tempo do profeta. A religiosidade do povo se entregando ao culto de imagens de escultura, a violência, a mentira e ao sexo libertino, além da destruição de famílias através de seus próprios familiares (pais contra filhos e filhos contra pais), são uma grande afronta a Deus. Fomos criados para termos vida em abundância, e não para admitirmos um submundo deturpado em nossas vidas. A religiosidade tem sido uma pedra de tropeço na vida de muita gente. Existe uma doutrina falsa ensinando que “precisamos crer em Deus a nossa maneira”. É por isso que muitos não se comprometem com o Evangelho e suas verdades. Queremos praticar uma religião, mas a nosso modo. Deus não quer esse tipo de religião. Ele quer vidas entregues em Suas mãos, como barro nas mãos do oleiro.

Vamos analisar agora o perigo da idolatria:
No primeiro mandamento Bíblico recebemos ordem de adorar somente a Deus, e a ninguém mais. No segundo mandamento recebemos ordem de adorá-lo diretamente e não através de qualquer objeto intermediário. Centenas de outras passagens também condenam a feitura e o culto de imagens:

“Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás, porque Eu Sou o Senhor teu Deus...” Ex 20:4-5
“Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagens de escultura, nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra para vos inclinardes a elas: porque Eu Sou o Senhor vosso Deus” Lv 26:1
“Guardai bem vossas almas, porque não vistes nenhuma figura no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; Para que não corrompais, fazendo para vós alguma imagem de ídolo, na forma de qualquer figura ou semelhança de homem ou de mulher.” Dt 4:15-16
“Eu Sou o Senhor, este é o meu nome! Não darei minha glória para outro, nem meu louvor aos ídolos.” Is 42:8
“Todos os que tem ídolos são nada, e suas coisas mais preciosas não têm proveito, e seus próprios intérpretes nada vêem, nem entendem, para que sejam envergonhados. Quem molda um deus, e funde uma imagem de metal, é de nenhum préstimo.” Is 44:9-10
“O carpinteiro mede a madeira com uma linha e faz um esboço, (...), ele o faz na forma de homem, de um homem em toda a sua formosura, para que habite num santuário. Ele derruba cedros, talvez apanhe ciprestes, ou ainda um carvalho (...), então isto serve ao homem para queimar, e toma delas e se aquece, acende um fogo e assa um pão. Mas também modela um deus e o adora, faz uma imagem e se curva diante dela. Metade da madeira ele queima no fogo (...), com o resto que lhe sobra ele faz um deus, uma imagem de escultura, e se prostra diante dele, e o adora, e lhe dirige uma oração, e diz: Livra-me, porque tu és meu deus. Eles nada sabem nada entendem, seus olhos estão tapados, não conseguem ver, e suas mentes estão fechadas, não conseguem entender. Ninguém para pra pensar, ninguém tem conhecimento ou entendimento para dizer: Metade dela usei no fogo, assei pão sobre suas brasas, assei carne e comi. Faria eu algo repugnante com o que sobrou? Iria eu ajoelhar-me diante de um pedaço de madeira?” Is 44: 13-19
“Ajuntem-se e venham, reúnam-se vocês, fugitivos das nações. Nada sabem aqueles que levam de um lado para outro imagens de madeira, que oram a deuses que não podem salvar.” Is 45:20
“Todo homem se tornou estúpido, todo ourives é envergonhado pela imagem que esculpiu, pois, suas imagens são mentiras, elas não tem fôlego de vida. São inúteis, são objetos de zombaria. Quando vier o julgamento delas, perecerão.” Jr 10:14-15
“De que vale uma imagem feita por um escultor? Ou um ídolo de metal que ensina mentiras? Pois aquele que o faz confia em sua própria criação, fazendo ídolos incapazes de falar. Ai daquele que diz a madeira: Desperte! Ou a pedra sem vida: Acorde! Poderá o ídolo dar orientação Está coberto de ouro e prata, mas não respira. O senhor, porém, está em Seu santo templo, diante dele fique em silêncio toda a terra.” Hc 2:18-20
Se os apóstolos retornassem a terra hoje, certamente não conseguiriam ver diferença alguma entre o culto pagão a ídolos que eles tanto combateram e o costume atual dos católicos romanos de ajoelhar-se diante de imagens, queimar velas para as mesmas, de beijá-las, de orar a elas e de carregá-las em procissões públicas. A igreja romana de hoje está tão completamente entregue a idolatria quanto estava à cidade de Atenas, quando o apóstolo Paulo a visitou. Muitos padres não crêem nas imagens, mas eles a guardam em suas igrejas porque é um costume já estabelecido pelas autoridades do Vaticano. Os efeitos morais e religiosos do culto as imagens são invariavelmente ruins. Degradam o culto prestado a Deus. Afasta a mente do povo em relação a Deus, que é o verdadeiro motivo do culto, e o leva a colocar a sua confiança em deuses que parecem estar perto, mas que não podem salvar. Vale aqui a citação do apóstolo Paulo aos Gálatas no capítulo 4 e versículo 16: “Tornei-me por acaso, inimigo de vós por falar a verdade?”

Vamos analisar agora o culto prestado a Maria:
A Igreja Católica Apostólica Romana tributa a Maria, mãe de Jesus, vários títulos e honrarias que pertencem exclusivamente a Jesus Cristo. Com isso não concordam os evangélicos, e isto tem gerado inimizade entre católicos e evangélicos, julgando os católicos que os evangélicos desrespeitam a Maria, mãe de Jesus. Os evangélicos se esforçam para respeitar Maria, baseados no que diz a Bíblia sobre ela, enquanto o ensino católico no Brasil, sobre Maria, está tão fora da Bíblia, que o culto que se presta a ela pode ser denominado simplesmente de Mariolatria. Os evangélicos não odeiam a Maria, que foi a mãe de Jesus Cristo, quando Ele esteve aqui na terra, eles só querem vê-la no seu próprio lugar, indicado pela Bíblia. Os evangélicos têm verificado que os títulos e honrarias prestados a Jesus, na Bíblia, são transferidos a Maria, colocando-a em diversas oportunidades como alguém a quem se deve recorrer. O apóstolo Pedro em sua segunda carta, no capítulo 3 e versículo 18, recomenda que: “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A Ele seja a glória, agora e para sempre! Amém.” Para desfazer esse equívoco, nada melhor do que apresentar o que a Bíblia realmente fala de Maria, e depois confrontar com a posição da igreja católica sobre Maria. Para esse confronto, vamos examinar o livro “GLÓRIAS DE MARIA”, de Santo Afonso de Ligório, doutor da igreja católica e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor. A editora é Editora Santuário de Aparecida, onde se situa o Santuário de Maria Aparecida. Os editores informaram que o livro é uma das obras mais conhecidas de Santo Afonso de Ligório, um livro que em 237 anos, teve 800 edições, e é considerado pela Igreja Católica Apostólica Romana o livro de maior autoridade sobre Maria:
Diz a Igreja Católica: “Maria é a protetora dos pecadores.”
“Eis aqui como em todas as batalhas com o inferno, seremos sempre vencedores seguramente, se recorrermos à mãe de Deus e nossa também, dizendo e repetindo: Sob a tua proteção nos refugiamos oh santa mãe de Deus! Quantas vitórias têm os fiéis alcançados do inferno quando recorrem a Maria...” (Página 49 do Livro Glórias de Maria)
Diz a Bíblia: “Jesus é o único protetor dos pecadores.”
“Meus filhinhos, vos escrevo estas coisas para que não pequeis. Se, porém alguém pecar, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro.” I João 2:1-2
“Jesus, no entanto, continua para sempre, tem o seu sacerdócio perpétuo. Por isso, também pode salvar totalmente os que por meio dele, aproximam-se de Deus, pois, vive sempre para interceder por eles.” Hebreus 7:24-25

Diz a Igreja Católica: “Maria sofreu por nós.”
“Verdade é que Jesus quis ser o único a morrer pela redenção do gênero humano, mas viu como Maria desejava ardentemente tomar parte na salvação dos homens. Decidiu então que ela, com o sacrifício e a oferta da vida do seu filho, cooperasse para a nossa salvação, e deste modo viesse a ser das nossas almas.” (Página 47 do Livro Glórias de Maria)
Diz a Bíblia Sagrada: “Somente Jesus é que sofreu por nós.”
“Mas Jesus, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, assentou-se a direita de Deus, esperando daí em diante, até que os seus inimigos sejam colocados por estrado e seus pés. Porque com um único sacrifício, aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados.” Hebreus 10:12-14
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, pelo fato de Cristo ter morrido por nós, quando ainda éramos pecadores.” Romanos 5:8


Diz a Igreja Católica: “Maria é o caminho da salvação.”
“Seguindo a Maria, você não errará o caminho da salvação...” (Página 85 do Livro Glórias de Maria)
Diz a Bíblia Sagrada: “Jesus é o único caminho da salvação.”
“Disse-lhes Jesus: Eu Sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Evangelho de João 14:6


Diz a Igreja Católica: “Maria é salvação de todos os homens.”
“Acolhei-nos sob a vossa proteção, se salvos nos quereis ver, pois, por intermédio de Maria esperamos a salvação.” (Página 147 do Livro Glórias de Maria)
Diz a Bíblia Sagrada: “Jesus é salvação de todos os homens.”
“Não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos.” Atos dos Apóstolos 4:12



Diz a Igreja Católica: “Maria, nossa mediadora.”
“Ide a Maria, pois, o Senhor decretou não conceder favor algum sem a mediação de Maria. Por isso nas mãos dela está a salvação...” (Página 144 do Livro Glórias de Maria)
Diz a Bíblia Sagrada: “Jesus, nosso único mediador.”
“Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:5


Diz a Igreja Católica: “Maria, é a rainha dos céus.”
“(...) Pelo contrário, os demônios tanto receiam a rainha dos céus, que como fogo, fogem quando se invoca o seu grande nome.” (Página 216 do Livro Glórias de Maria)
Diz a Bíblia Sagrada: “Jesus é o único Rei dos céus.”
“Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecer ofertas a outros deuses, provocando-me a ira.” Jeremias 7:18
“Guardes o mandamento imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, a qual no tempo certo e próprio há de ser revelada pelo bendito e único soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. O único que possui a imortalidade, que habita a luz inacessível, a quem homem algum jamais viu e nem pode ver. A Ele a honra e o poder eterno para sempre.” I Timóteo 6:14-16
Tive a cautela de confrontar as declarações da Igreja Católica sobre Maria, com a Bíblia Sagrada, e pergunto a você, querido leitor: Os evangélicos são inimigos da Maria Bíblica? A resposta só pode ser uma: É claro que não! Os evangélicos apenas não aceitam os absurdos que a Igreja Católica inventa sobre Maria. E agora? Qual sua posição? Aceitar o que a Palavra de Deus diz, ou o que a Igreja Católica determina mesmo ela sendo contrária a Bíblia? Vale aqui novamente a citação do apóstolo Paulo aos Gálatas no capítulo 4 e versículo 16: “Tornei-me por acaso, inimigo de vós por falar a verdade?”

Vamos analisar agora a verdade sobre os papas:
Na suposição de que Cristo edificou a Sua Igreja sobre o apóstolo Pedro, os Papas trataram de estabelecer uma linha de sucessão. Para isso embaralharam as palavras gregas “Petros” () e “Petra” (), encontradas no Evangelho de Mateus 16:18 e aplicaram uma exegese (que vem a ser uma espécie de comentário para esclarecimento de um texto ou de uma palavra) com más intenções, confundindo os fiéis. Ora, se Petros quer dizer “pedrinha”, e Petra significa “rocha”, e tanto no texto como no contexto ambas se referem a Cristo como a “rocha da salvação”, fica evidente sobre qual das expressões gregas o texto diz onde a Igreja foi edificada! Cristo disse ao apóstolo Pedro: “Também Eu te digo que és Petros (pedrinha), e sobre esta Petra (rocha), edificarei minha igreja...”
Nenhum autor grego jamais empregou a palavra “Petros” no sentido de “Petra”. Santo Agostinho, um dos doutores da Igreja e bispo de Hipona, ensinou que a pedra referida no Evangelho de Mateus 16:18 é Cristo: “Pedro era conhecido como Simão Petros e não Simão Petra, ele foi pastor de ovelhas e não pastor de pastores.” (Citado por H. Lidell, Greek And English. Lexicon in Lócus). Jesus Cristo falava perfeitamente o Aramaico, uma língua popular na época, e certamente o grego que era usado nas grandes cidades, por essa razão o Catolicismo quando se vê em dificuldades com essa passagem, diz que o texto foi proferido em aramaico. Imaginemos que tivesse sido então, Cristo teria dito em aramaico: “Também Eu te digo que é Kephas, e sobre esta Kephas edificarei a minha igreja...”, teríamos um sério problema de tradução aqui, pois no Evangelho de João 1:42, a primeira expressão Kephas que aparece significa Pedro e não Rocha. Torna-se difícil colocar o apóstolo Pedro no lugar de Cristo, como quer a Igreja. Se a Igreja Católica Apostólica Romana deseja encontrar o sucessor de Cristo na Terra, basta folhear o Novo Testamento, no Evangelho de João 14:15-18, qualquer outro sucessor que não seja o que está mencionado nesta passagem, é contrário as Escrituras. O Vaticano até hoje evita mencionar as histórias ou reproduzir as biografias de muitos Papas, por elas não harmonizarem com o que o Vaticano diz representar na Terra. Você quer exemplos?
1-O Papa Nicolau V (1447-1455), autorizou o rei de Portugal a “guerrear contra os povos africanos, confiscar suas terras e fazer deles escravos.” Ele ainda proclamou a seguinte frase: “Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá, se Cristo mandou Pedro embainhar a espada, eu mando desembainhar.”
2-Santo Afonso de Ligório (1700), canonizado pelo Vaticano, escreveu que “se alguém roubar pouco, sendo este ladrão pobre, não comete pecado.” (Dabium, Ligório, Chiniqui, pg. 122), Será este o padroeiro dos trombadinhas?
3-O Papa Pio V (1572-1585), organizou o extermínio de 100 mil Anabatistas (um grupo de protestantes da época). Este mesmo Papa, junto com os jesuítas, insuflaram as igrejas e exterminaram 70 mil protestantes na noite de 24/08/1572 na França. Ele celebrou o ato cunhando moedas comemorativas ao massacre.
4-O Papa Marcelo II (1555) registrou em sua biografia, censurada pelo Vaticano, que “dificilmente um Papa escaparia do inferno.” (Vita Del Marcelo II, pg. 132)
5-O Papa Alexandre VI (1492-1503), foi o mais devasso de todos, chegando a ser o amante de sua própria filha, Lucrécia Borgia.
6-O Papa João XXIII (1410), não confundir com o Papa João XXIII mais recente, é que ambos usaram o mesmo nome, só que o mais antigo talvez tenha sido o pior de todos, ele violou mais de 200 virgens, mulheres casadas, freiras e acabou convivendo com a mulher de seu irmão.
7-O Papa Pio IX (1846-1874) demonstrava uma completa aversão a Bíblia, a ponto de declarar que: “A leitura da Bíblia é um veneno.”

Estas informações e muitas outras podem ser encontradas no livreto: “Documentário: O Estado do Vaticano”, da Editora L.E.R., 16º Edição.

Vamos analisar agora os Livros Apócrifos:
Os Livros Apócrifos (cuja palavra vem do grego, “Apokrypha”, e quer dizer escondido, oculto), são livros cuja autenticidade nunca se provou, e, portanto acabaram sendo rejeitados pelos escritores eclesiásticos, como escrituras não-sagradas. A Igreja Católica Apostólica Romana aprovou alguns livros apócrifos em 8 de abril de 1546, simplesmente para combater a Reforma Protestante, ocorrida em 31 de outubro de 1517. Notem que somente em 1546 é que a igreja romana aprovou a inclusão dos livros apócrifos, porque não o fez antes? Nesta época os protestantes se opunham aos ensinamentos da igreja romanistas com relação: ao Purgatório, ao Limbo (local para onde vão as crianças que morrem sem o batismo romano), a oração pelos mortos, a salvação pelas obras, ao culto a Maria, ao pagamento de Indulgências (pagar os pecados através de dinheiro). A primeira edição da Bíblia com os livros apócrifos já incorporados deu-se somente em 1592, através de uma autorização do Papa Clemente VII (o mesmo Papa que mandou prender Martim Lutero, e determinou a ele: “Submeta-se a nossa autoridade ou morrerás queimado”). Os livros apócrifos nunca estiveram presentes no Cânon Hebraico, nunca foram citados por Jesus ou pelos autores do Novo Testamento, a maior parte dos chamados “pais da igreja” não concordavam em considerá-los Livros Sagrados, o primeiro concílio das igrejas, o Concílio de Nicéia em 325 DC (assembléia de líderes religiosos da época), jamais os considerou sagrados. Muitos dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana foram baseados em lendas impregnadas por crendices, que acabaram por rebaixar o nível do cristianismo ao mesmo nível do paganismo. Quase todos os seus dogmas foram criados com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e influência, que fiel algum da igreja questiona o que foi estabelecido. Devido essas alterações a Igreja Católica Ortodoxa em 869, separou-se da igreja de Roma, recusando aceitar tantas heresias e submissão ao Papa, dizendo que “a blasfêmia foi quem coroou o Papado.”
“Toda Palavra de Deus é pura; Ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescente ás suas Palavras, para que não te repreendas, e sejas achado mentiroso.” Provérbios 30:5-6
“Estou admirado de que tão rapidamente deserteis daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro Evangelho. O qual não é outro, senão que há alguns que vos são perturbadores e querem perverter o Evangelho de Cristo.” Gálatas 1:6-7
Porventura existe alguma falta de harmonia ou algo discordante, contraditório em tudo que afirmamos? Ou tudo está claro, evidente e provado pelas Sagradas Escrituras?
Vale aqui novamente a citação do apóstolo Paulo aos Gálatas no capítulo 4 e versículo 16: “Tornei-me por acaso, inimigo de vós por falar a verdade?”


Se você leu este texto até aqui, analisou as informações, constatou tudo com o que diz a Bíblia e pode comprovar que raramente o clero romano divulga com exatidão as verdades bíblicas, gostaria de lhe dizer que existe alguém que se preocupa com você. Não tivemos a intenção de ofendê-lo. Ao alertá-lo sobre as mentiras que a igreja romana tem pregado, a nossa intenção é que você possa parar e refletir algo muito sério e importante para sua vida: você está com a sua alma a um passo da eternidade, agora depende de você de qual lado você quer passar essa eternidade..
Se você sente o desejo de negar as mentiras que os homens pregam, e quer aceitar a salvação que Cristo oferece, faça com sinceridade esta oração:
“Senhor Deus Todo-Poderoso, Criador dos Céus e da terra, graças te dou, porque a tua misericórdia me alcançou. Obrigado Senhor Jesus Cristo por tudo que realizaste lá na cruz por mim. Arrependo-me de ter vivido em pecado e longe de ti. Perdoa-me e lava-me com teu sangue precioso que foi derramado por mim. Eu aceito a salvação que o Senhor me oferece. Em nome de Jesus Cristo, Amém.”