domingo, setembro 21, 2008

SEITAS E HERESIAS

SEITAS E HERESIAS

"HERESIAS E SEITA"

O mesmo espírito religioso que está por detrás de cultos como o islamismo, o animismo (adoração de espíritos, englobando todas as formas de umbanda), o espiritismo e outras manifestações religiosas, está também por detrás de todas as seitas e heresias que surgiram no meio da Igreja no decorrer da história. Na verdade, o diabo é especialista em variar suas armas no ataque contra a Igreja. A diferença entre o paganismo e o cristianismo é fácil de ser detectada, mas o mesmo não acontece entre o cristianismo verdadeiro e alguns movimentos heréticos.

Nosso interesse aqui não é formar um painel acerca das religiões que atuam ou atuaram no mundo, mas analisar principalmente algumas heresias e seitas que surgiram no meio da Igreja. Para isso, precisamos compreender primeiramente a diferença entre "heresia" e "seita".


HERESIA

A palavra "heresia" vem do termo grego "hairesis". Essa palavra é empregada no Novo Testamento com dois sentidos principais:

(1) seita, no sentido de facção ou partido, um corpo de partidários de determinadas doutrinas (veja At 5:17; 15:5; 24:5; 26:5; 28:22);

(2) opinião contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é considerada heresia (veja 2 Pe 2:1).

1 Co 11:19; Gl 5:20 Nestes dois textos, o termo haireseis procura definir a atividade facciosa ou partidária. No primeiro, o sentido negativo do termo "partidos" é esclarecido pelo contexto: os aprovados são aqueles que não tomam parte nos "partidos". No segundo, é traduzido como "facções".

1 Co 1:10; 11:18 Em ambos os textos, a palavra traduzida "divisões", no grego, é schismata, que significa literalmente "rasgões em pano". Alguns estudiosos sustentam que essa palavra indica divisões em torno de personalidades, e não em torno de ensinos. Segundo esse ponto de vista, divisões em torno de personalidades seriam um "mal menor", não tão grave quanto as "heresias" (negações de verdades da fé). O texto de 1 Co 11:19, no entanto, parece relacionar as divisões aos partidos (haireseis).

No entanto, o uso histórico da palavra "heresia" passou a apontar quase que exclusivamente para seu segundo sentido assinalado acima, ou seja, o de opinião contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é heresia. Desta maneira, passaram a ser qualificadas de "heresia" os ensinos que, de alguma maneira, contrariam alguma verdade da fé cristã.

Nesta perspectiva, heresia pode ser definida como a "negação de uma verdade cristã definida e estabelecida, ou uma dúvida concernente a ela".

A heresia não pode ser confundida com a apostasia. O apóstata é alguém que rejeitou completamente a fé cristã; o herege continua vinculando-se à fé, excetuando-se os pontos em que seu sistema nega a fé cristã.

1 Co 15:12; Cl 2:8,16,20-22; 2 Ts 2:2; 1 Tm 4:1-3,7; 1 Jo 2:18,19,22; 4:2,3 Estes textos exemplificam diversas ocorrências de heresias, ainda no período da Igreja primitiva. Em Corinto, algumas pessoas negavam a possibilidade de ressurreição, influenciados pelo conceito grego de que a matéria seria algo inerentemente mau; no caso da igreja em Colossos, a heresia era uma forma particular de legalismo, oriunda de uma influência do gnosticismo grego sobre a igreja; o texto de 2 Ts 2:2 aponta outra heresia específica, relacionada com a volta de Jesus, a qual, segundo alguns, já teria acontecido; em 1 Tm Paulo prevê diversos ensinos heréticos que surgiriam na história da igreja; em 1 Jo, é a encarnação de Jesus que é especificamente atacada (uma forma da heresia conhecida como "docetismo", do grego dokein, "parecer", que ensinava que Jesus não possuíra um corpo físico, mas apenas uma "aparência" de corpo!).

Aparentemente, essas heresias podem "variar em grau". Uma coisa é atrelar-se a um legalismo estrito, como no caso dos colossenses; outra, bem diferente, é afirmar que Jesus não possuía um corpo físico. No entanto, toda heresia significa uma introdução de fermento na massa da fé cristã que, com o tempo, levedará a massa toda! Uma análise cuidadosa da carta aos Colossenses, por exemplo, nos mostrará que a influência do gnosticismo sobre a igreja (manifesta no temor aos "rudimentos do mundo", citados em Cl 2:8, e no extremo legalismo) diminuía aos olhos da igreja o próprio valor da obra redentora de Jesus (em razão do que, Paulo teve de afirmá-la em termos tão vigorosos em Cl 2:13,15).

O arianismo é outro exemplo de ensino herético que podemos tirar da História da igreja. Ário, que foi presbítero de Alexandria, sustentava que Jesus não era eterno, mas havia sido criado por Deus Pai. Ele não divergia do restante da igreja em nenhuma outra verdade, apenas nesta. Todavia, com a negação de que Jesus era co-eterno e co-igual com o Pai, ele na realidade abalava o alicerce mais fundamental do cristianismo.

SEITA

Podemos compreender melhor o que são seitas se, em primeiro lugar, verificarmos qual a diferença entre "seita" e "heresia". "Por definição, um herege é um cristão professo que está errado com relação a alguma verdade particular, ao passo que o ponto essencial quanto às seitas é que elas absolutamente não são cristãs, e sim contrafações do cristianismo."

Em seu sentido mais genérico, seita é "devoção a uma pessoa ou coisa particular, dedicada por uma corporação de adeptos". Esta definição está na raiz de termos como "sectarismo", e por esse ângulo tanto um partido político como uma torcida organizada de futebol poderiam ser classificados como "seita". Em nosso estudo, no entanto, estamos interessados em estudá-las de uma perspectiva cristã e, nesse prisma, as seitas aparecem invariavelmente como falsificações da fé cristã.

Podemos dizer que as seitas, em sua maior parte, são o produto final das heresias, ou seja, o resultado da fermentação herética na massa da igreja. Nem toda heresia culmina na formação de uma seita, mas toda seita possui em seu sistema elementos heréticos.
Vamos notar abaixo algumas características e sinais que podem nos ajudar a identificar o que são as seitas.

1 - Semelhança com o cristianismo.

Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhança com a fé cristã legítima, e é justamente essa semelhança que se constitui na principal estratégia do diabo com relação a elas (veja 2 Co 11:13-15).

2 - Adeptos sinceros.

As seitas são povoadas por pessoas zelosas, mas destituídas de verdadeiro entendimento (veja Rm 10:2). Nunca devemos cometer o erro de questionar a sinceridade dos adeptos de qualquer seita; no entanto, precisamos reconhecer que esse zelo extremo a que se dispõem é uma característica do espírito de religiosidade que age por detrás delas.

3 - A questão da origem.

Todas as seitas, praticamente, reivindicam como sua fonte inicial alguma nova revelação da parte de Deus. Aqui temos uma diferença interessante entre heresia e seita. As heresias, geralmente, começam com pessoas que, estudando diligentemente as Escrituras, acabaram se afastando em sua interpretação. Ário, por exemplo, nunca afirmou ter recebido qualquer revelação divina relativa ao seu ensino sobre a pessoa de Jesus. Seu ensino foi oriundo do estudo que ele fez das Escrituras, dominado por um forte racionalismo. Mas os Testemunhas de Jeová, por exemplo, (que tem em Ário um "precursor" de seu fundador, C. T. Russell) constantemente reivindicam revelações adicionais como base para seus ensinos

4 - Reconhecimento de autoridade adicional às Escrituras.

Este ponto praticamente decorre do anterior. As seitas sempre reconhecem uma autoridade adicional às Escrituras, que acaba sobrepujando a Bíblia e se torna sua base para doutrina e governo. O Mormonismo tem O Livro de Mórmon, a Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Alianças; a Ciência Cristã tem o livro Ciência e Saúde, escrito pela fundadora, Mary Baker Eddy; os Adventistas do Sétimo Dia têm os escritos de Ellen G. White; etc.

5 - Negação de verdades essenciais à fé cristã.

As seitas não se limitam a discordar sobre assuntos periféricos ou não essenciais; elas via de regra negam aspectos essenciais da fé cristã. Embora a lista possa variar ligeiramente de seita para seita, em geral seus ensinos discordam da verdade bíblica em áreas tão centrais quanto a Pessoa de Jesus (Testemunhas de Jeová), a Pessoa do Espírito Santo (Testemunhas de Jeová) a obra expiatória de Jesus (Adventistas do Sétimo Dia), a Justificação pela Fé (Mórmons), a Triunidade de Deus (Testemunhas de Jeová), o ensino das Escrituras sobre o pecado (Pensamento Positivo) a ressurreição e ascensão físicas do corpo de Jesus (Testemunhas de Jeová), entre outros. Além disso, muitas vezes as seitas conjugam, às negações dessas verdades essenciais, as invenções de ensinos que não possuem nenhuma base bíblica. É o caso tanto dos Adventistas do Sétimo Dia quanto dos Testemunhas de Jeová, os quais ensinam as doutrinas do sono da alma após a morte e do aniquilamento dos ímpios.


6 - Rejeição do espírito de oração.

Este é um dos sinais mais interessantes acerca das seitas. Em sua quase totalidade elas desvalorizam a oração, e isso não é de causar surpresa. A oração é uma atividade que não oferece atrativos, exceto para aqueles que são filhos de Deus. Como pode haver um legítimo espírito de oração numa seita que, por exemplo, nega o conceito de pecado, repudia a obra redentora de Jesus e rejeita o Espírito Santo como Pessoa (note que esses pontos estão intimamente ligados uns aos outros)?

7 - Ênfase numa "fórmula" particular.

Todas as seitas enfatizam geralmente uma "fórmula" específica, muitas vezes um esquema rígido que deve ser seguido a fim de que determinados resultados sejam obtidos. Segundo um autor, há uma semelhança interessante entre todas as seitas e os famosos "remédios de charlatães": algo muito simples, sem complicação, que serve para curar todos os males. Muitas vezes, um ensino (às vezes até mesmo bíblico e correto) é repetido à exaustão e indicado como solução para todos os tipos de problemas.

8 - Pretensão de exclusividade.

Esta é uma característica invariável das seitas: consideram-se a única expressão válida do cristianismo. O caso do Adventismo do Sétimo Dia é típico: para ministrar o batismo, esse grupo exige do "catecúmeno" uma confissão de que "a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a Igreja remanescente", o que exclui todos os demais grupos cristãos. Seguindo nessa escola, um grupo saiu da Igreja Adventista do Sétimo Dia sob a direção de uma "profetisa" chamada Jeanine Sautron, e fundou a Igreja Adventista do Sétimo Dia - Os Remanescentes, a qual, num panfleto distribuído recentemente, chamou tanto a Igreja Adventista original como todos os demais grupos cristãos de "apóstatas".

A título de conclusão, poderíamos ilustrar da seguinte maneira a diferença entre "heresia" e "seita": heresia é como um câncer num ser humano; começa lento, insidioso, mas tende a crescer e a dominar todo o sistema do indivíduo. Já a seita, é como um "homem artificial", uma imitação do ser humano.

Ef 6:11,12 Notamos que as seitas possuem diversos sinais ou características comuns, e que revelam a existência de uma mente diabólica por detrás de todas elas. Devemos ter isto em mente, para nunca cometermos o erro de combatermos forças espirituais com armas naturais. Podemos e devemos estudar acerca das seitas, a fim de que possamos principalmente instruir pessoas que estão ou estiveram aprisionadas por elas e desejam ser libertas; nunca, porém, para debatermos com seus seguidores. A quase totalidade das seitas são alimentadas por um espírito de contenda religiosa, e quando passamos a discutir com seus adeptos estamos na verdade "fazendo o jogo" do demônio. Nossa posição deve ser a de rejeitar seus ensinos sem discussão, ao mesmo tempo em que devemos amar as pessoas que estão presas por esses ensinos e demonstrar a elas o nosso cristianismo através de nossas vidas, não de nossas palavras.

*Este é um trecho de uma das apostilas da Escola de Ministérios

http://www.carisma.com.br/estudos/seitasheresias.html

CATOLICISMO À LUZ DAS ESCRITURAS

Pr. Eber S. Jamil

INTRODUÇÃO

“Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada, proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que conhecem bem a verdade.” (1 Tm 4.1-3 )

A palavra católico vem do grego katholikos, que quer dizer “universal”. No nome catolicismo romano já observamos uma contradição. Lorraine Boetner, em seu livro “Catolicismo Romano”, cita o Dr. John Gerstner que escreveu: “...rigorosamente falando, católica romana é uma contradição de termos. Católico significa universal; romano significa particular”.


Neste estudo pretende-se analisar as principais doutrinas católicas com as Escrituras e mostrar a total incompatibilidade que existe entre a fé dos evangélicos e a fé dos católicos. O profeta Amós perguntou: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3) Não estou pregando a intolerância religiosa, o respeito pelo próximo é uma marca cristã, o direito a escolha religiosa é um direito inegociável.

PEQUENO HISTÓRICO

A igreja católica, que conhecemos hoje, é o resultado de alterações feitas à partir da igreja primitiva. Segundo Aurélio, “...o catolicismo romano é a religião que reconhece o Papa como autoridade máxima, que se expande por meio de sacramentos, que venera a virgem Maria e os santos, que aceita os dogmas como verdades incontestáveis e fundamentais e que tem como ato litúrgico mais importante a missa”. O que essa igreja tem em comum com a igreja primitiva? Nada!

Durante os primeiros séculos cristãos ocorreram muitas perseguições, isto cooperou para que a igreja se mantivesse fiel as Escrituras. Este período é chamado de era patrística, ou era dos pais da igreja. Halley fala de Policarpo (69-156 d.C.), discípulo de apóstolo João que foi queimado vivo por se recusar a amaldiçoar a Cristo. Policarpo falou: “oitenta e seis anos faz que sirvo a Cristo e Ele só me tem feito bem, como podia eu, agora, amaldiçoá-lo, sendo Ele meu Senhor e Salvador?”

No século IV, Constantino ascendeu ao posto de Imperador. Este apoiou o cristianismo e fez do mesmo a religião oficial do Império Romano. Assim sendo, muitos ímpios se tornaram cristãos por motivos políticos e escusos. Constantino convocou em 325 d.C. o Concílio de Nicéia onde surgiu o catolicismo romano influenciado por doutrinas pagãs. Como pôde haver essa junção entre o cristianismo e Roma? Roma que sempre foi centro de idolatria em que seus imperadores eram considerados deuses. Alcides Peres conta que em 326 d.C., um ano depois do Concílio, Constantino vai a Roma para celebrar o vigésimo ano de seu reinado. Por intriga palaciana, manda prender seu filho Crispo, que é logo julgado, condenado e morto pelo próprio pai... Foi esse homem que deu origem a esta junção do catolicismo com o romanismo.

Muitas doutrinas estranhas continuaram a penetrar no catolicismo romano. Fazendo que cada vez mais a igreja católica se distanciasse de sua origem. Citarei alguns exemplos dando datas aproximadas.

A oração pelos mortos começou a ser aceita por volta de 300 d.C.

O começo da exaltação a Maria onde o termo “mãe de Deus” surgiu pela primeira vez em 431 d.C.

A doutrina do purgatório em 593 d.C. A adoração da cruz, imagens e relíquias em 786 d.C.

A canonização dos santos mortos em 995 d.C. O celibato do sacerdócio em 1079 d.C. E assim em diante...

No século XVI ocorreu a tão conhecida reforma protestante que é sempre lembrada no dia 31 de outubro por ser a data que Lutero em 1517 d.C. colocou suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Essas teses combatiam principalmente a compra de indulgências. Segundo Earle E. Cairns: “A indulgência era um documento que se adquiria por uma importância em dinheiro e que livrava aquele que a comprasse da pena do pecado.” O pecador deveria arrependendo-se, confessar o seu pecado ao sacerdote, e ainda pagar uma certa quantia para assim obter o perdão, tratando desta forma o sacrifício na cruz como nada. Lutero combateu isto com veemência baseando-se em Romanos 1:17, ensinando que só a fé em Cristo justifica. Com a reforma a Bíblia foi traduzida para a língua do povo. Antes a Bíblia era negada ao povo sob a desculpa que só o sacerdote podia interpretá-la corretamente. A supremacia da Bíblia em todas as questões de fé e prática foi enfatizada (sola scriptura) assim combatendo a idéia que a tradição e as interpretações dos clérigos teriam o mesmo valor que as Escrituras.

A autoridade das Escrituras

Para começo de conversa é bom falarmos sobre a autoridade da Bíblia segundo o catolicismo. Segundo o catolicismo existem três grandes autoridades para o ensino: a tradição da igreja, o magistério e as Escrituras Sagradas. Para eles a Bíblia sozinha não é suficiente

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro.” (Ap. 22.18 e 19)

Conforme temos visto, para o catolicismo romano, a Bíblia não é a única regra de fé. A revelação, segundo eles, está apoiada no seguinte tripé: as escrituras, a tradição da Igreja e o magistério. Ainda tiram da Bíblia o valor de ser a autoridade final. Observe a declaração do catecismo de 1994:

“O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida (tradição) foi confiado unicamente ao magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.” Ou seja, para os católicos, a interpretação dos magistrados é superior as Escrituras Sagradas. Paulo nos advertiu: “Mas ainda a que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já tenho anunciado, seja anátema.” (Gl 1.8). E em Rm 3.4 está escrito “...sempre seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso.”

Além desse tripé errôneo, existe o fato da Igreja Católica possuir livros apócrifos em sua Bíblia. A palavra “apócrifo” vem do grego apokrupha que significa “coisas ocultas”. Porém com o decorrer do tempo foi adquirindo o significado de “espúrio” e “não-puro”. Os livros apócrifos estão inseridos no Velho Testamento fazendo que o Velho Testamento deles tenham 46 livros enquanto o nosso têm 39 livros. Os apócrifos são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. Foi no Concílio de Trento em 15 de abril de 1546, em sua quarta sessão que a Igreja Católica declarou estes livros sagrados.


Quero dar quatro razões para não aceitarmos esses livros como inspirados por Deus.

1ª) Esses livros não estão no cânon hebraico. A palavra “cânon” significa literalmente “cana” ou “vara de medir”. Esta palavra, com o tempo passou a classificar os livros que são considerados genuínos e inspirados por Deus. Sendo assim os hebreus consideram os livros apócrifos como não inspirados por Deus.

2ª) Não há no Novo Testamento nenhuma citação desses livros. Jesus e os apóstolos não citaram uma vez sequer um trecho incluído nesses livros. Assim mostrando que não eram considerados genuínos por Cristo ou pelos apóstolos.

3ª) Doutrinas contrárias as escrituras são baseadas nesses livros, tais como: a intercessão pelos mortos, a intercessão dos santos, a salvação pelas obras, etc.

4ª) Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. No Concílio de Trento houve luta corporal quando este assunto foi tratado. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: “O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. O cardeal Ximenes, em sua Bíblia poliglota, exatamente antes do Concílio de Trento, exclui os apócrifos e sua obra foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?”


Salvação


Como o Catolicismo Romano vê a salvação? Adolfo Robleto (in: O Catolicismo Romano) destaca: “Na Igreja Católica, no entanto, o tema da salvação não ocupa um lugar proeminente. Os esforços se encaminham para o sentido de que o povo católico, não falte à igreja e faça obras de caridade.” Segundo o catolicismo a salvação é adquirida de três formas básicas: 1ª) graça de Deus, 2ª) fé e obras e 3ª) a igreja e seus sacramentos.



1ª) Graça de Deus – A palavra graça significa favor imerecido e gratuito. É algo concedido por Deus de forma gratuita sem qualquer mérito humano. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8 e 9). Por sua vez, a Igreja Católica não vê a graça como um favor gratuito e imerecido. O fiel para receber a graça de Deus precisa ser ligado a Igreja Católica e participar dos sacramentos, sendo só desta forma que Ele pode receber a graça de Deus. Caso não receba a graça, o fiel não poderá ser salvo. Mas as Escrituras deixam bem claro que sendo a salvação pela graça, não pode ser ao mesmo tempo pelas obras. “E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.” (Rm 11.6).


2ª) Fé e obras – Segundo o catolicismo a fé em Cristo não é suficiente para se adquirir a salvação. É necessário também realizar caridades, esmolas e participar dos sacramentos. No Concílio de Trento (1546-1563) saiu o seguinte decreto: “Se alguém disser que a fé é justificadora não é nada mais que confiança na misericórdia divina que cancela o pecado em nome de Cristo somente; ou que esta confiança sozinha basta para sermos justificados, que seja anátema.” O catolicismo chama de maldito aquele que crê que a fé em Cristo sozinha é suficiente para justificá-lo diante de Deus. Mas nas Escrituras está escrito: “Sendo pois justificados pela fé, tenhamos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.” Cristo pouco antes de morrer na cruz disse: “...está tudo consumado”. Mostrando assim que o homem não precisaria fazer mais nada para adquirir a salvação. Pois Ele “veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).


A salvação não pode ser comprada pelas obras humanas. “Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que seja recompensado?” (Rm 11.35). Quem crê na salvação pela fé em obras está dizendo que Cristo morreu em vão (Gl 2.21).


Adolfo Robleto escreveu: Qual é então a relação entre a fé e as obras? É a seguinte: a fé é a raiz; as obras são o fruto. A fé nos justifica para com Deus; as obras evidenciam essa fé diante dos homens. Deus vê o coração; os homens vêem as obras da fé no viver. Fazemos boas obras depois que cremos que somos salvos, e não antes da fé para sermos salvos. Em conclusão: as obras não produzem a salvação, mas, sim, são um resultado um resultado dela.” Veja Ef 2.10.



3ª) A igreja e seus sacramentos – No catecismo de 1994 está escrito: “Toda salvação vem de Cristo–cabeça, através da igreja, a qual é o seu corpo; apoiado na Sagrada Escritura e na tradição (o Concílio) ensina que esta igreja, agora peregrina na terra, é necessária a salvação... por isso não podem salvar-se, aqueles que, sabendo que a igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo, como instituição necessária, apesar disso não quiserem entrar nela ou perseverar.”


Nas Escrituras não há nenhuma indicação que alguém deve entrar numa igreja para obter salvação. A salvação só é por meio de Cristo (At 4.12; Jo 3.36; Jo 5.24; Jo 20.31; At 10.43; I Ts 5.9 etc.). Depois de salvo o cristão deve se ligar a uma igreja realmente cristã para ter comunhão com seus irmãos em Cristo (Hb 10.25, I Jo 1.5-7 e I Jo 4.20 e 21).

A palavra sacramento vem do latim sacramentum que antigamente tinha dois significados básicos:

1.º) Algo que era separado para um propósito sagrado

2.º) Era um juramento que o soldado fazia ao Imperador de Roma ao ingressar no exército.

No século V, Agostinho começou a elaborar as doutrinas dos sacramentos, que ele definiu como “a forma visível de um graça invisível” (signum visible de gratia invisible). Só no ano de 1439, no Concílio de Florença, foi que os sete sacramentos foram oficializados pelo catolicismo. Sendo os sete sacramentos: batismo, crisma ou confirmação, penitência, eucaristia ou missa, matrimônio, unção de enfermos ou extrema-unção e santas ordens. Segundo o catecismo de 1994, “a Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação.” Os sete sacramentos são nada menos que uma séria de boas obras que os católicos crêem que precisam fazer para alcançar a salvação. Mas em Rm 3.20 está escrito: “Por isso nenhuma carne será justificada diante Dele pelas obras...”

Ao criar esta doutrina o catolicismo forma uma espécie de salvação sacerdotal, pois os sacramentos só podem ser ministrados pelos “sacerdotes” católicos. Transformando os sacerdotes católicos em mediadores entre Deus e os homens. O que é uma tremenda heresia: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”

Purgatório

A doutrina do purgatório teve o seu início no Concílio de Florença (1439). Lá foi estabelecido a diferença entre o pecado cometido e a tendência inata para o pecado. Chegando-se a conclusão que o perdão (conseguido através da confissão ao sacerdote e a participação dos sacramentos) acaba com o pecado, mas não acaba com a má tendência. Há portanto, a necessidade do purgatório, um lugar intermediário entre o céu e a terra, onde os fiéis que ainda tenham alguma dívida e a má tendência para o pecado, irão sofrer no fogo do purgatório, até a purificação completa.


O autor John M. Haffert (livro: Saturday in Purgatory) escreveu: “Não há menor dúvida que os sofrimentos do purgatório em alguns casos duram através de séculos inteiros.” Sobre o sofrimento do purgatório, o manual da sociedade do purgatório registra: “Segundo os santos padres da igreja, o fogo do purgatório não difere do fogo do inferno, exceto quanto à sua duração. É o mesmo fogo, diz S. Tomás de Aquino, que atormenta os réprobos no inferno e o justo no purgatório. A dor mais amena no purgatório, ele diz, ultrapassa os maiores sofrimentos desta vida. Nada além da duração eterna torna o fogo do inferno mais terrível do que o purgatório.” Segundo os católicos as orações e esmolas dos vivos e o “sacrifício da missa” ajudam a diminuir o tormento do purgatório. Como será que os católicos encaram a morte? Se eles pensam que depois da morte vão encarar o purgatório.

Quero destacar três argumentos bíblicos que liquidam a doutrina do purgatório:



1.º) A suficiência do sacrifício de Cristo


Não há como crer na suficiência do sacrifício de Cristo e na doutrina do purgatório ao mesmo tempo. Só pode se crer em um e descartar o outro.


2.º) Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo (Rm 8.1 e Jo 3.18).


3.º) É na presente vida que a salvação ou a condenação é definida (Hb 9.27).

O Papado

Os primeiros aspectos que quero analisar sobre o papado são os títulos que estes carregam e as reivindicações que fazem para si. A palavra “papa” vem do latim papa que significa “pai”. Cristo foi bem claro que ninguém poderia ser chamado de pai espiritual a não ser Deus: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso mestre, que é o Cristo.” (Mt 23.9 e 10).


O papa também é chamado de “doutor supremo de todos os fiéis”, o que vai contra o que Cristo ordenou, citado logo acima. São muitos títulos equivocados e arrogantes que o papa carrega em seus ombros. Estarei comentando mais alguns, tais como: “vigário de Cristo”, “sumo-pontífice” e “santo padre”.


A palavra “vigário” quer dizer “substituto”. O papa é chamado de “vigário de Cristo”, ou seja, “substituto de Cristo”. Cristo afirmou claramente que o seu substituto na terra seria a pessoa do Espírito Santo (Jo 14.16-18, Jo 15.26 e Jo 16.7 e 13). O título “pontífice”, que quer dizer literalmente “construtor de pontes”, não veio da Bíblia mas do romanismo, onde o imperador declarava-se o elo de ligação a Deus. O papa é chamado de sumo-pontífice, ou seja, o máximo elo de ligação a Deus. É uma blasfêmia e arrogância um homem se colocar nesta posição. Só Cristo é a ponte para Deus (Jo 14.6 e I Tm 2.5) e o cabeça da Igreja (Ef 1.22 e 23 e Cl 1.18). O título “santo padre” quer dizer “santo pai”, ou obviamente “pai santo”. Sem dúvida alguma este título só deve ser dado a Deus (Ap 15.4).


Pedro como o primeiro papa


Vimos os títulos equivocados e arrogantes que o papa carrega sobre si. Agora veremos que a própria existência do papado é uma deturpação das Escrituras. É impossível abordar este assunto sem falar a respeito do trecho bíblico em que os católicos se baseiam para firmar a doutrina do papado: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt. 16.13-20). Os católicos pegam esta afirmação de Cristo para afirmar que Pedro é a pedra ou rocha em que Cristo fundamentou a sua igreja, sendo assim o primeiro papa da igreja. Quando Cristo falou “...esta pedra...” não estava se referindo a Pedro, mas sim à anterior declaração de Pedro a respeito de Jesus – “Tu és o Cristo, O Filho do Deus vivo”. Cristo é a pedra fundamental da igreja. Paulo afirmou: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já esta posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Co 3.11). No grego, a palavra Pedro é petros, do gênero masculino, enquanto pedra ou rocha é petra, do gênero feminino. O que Cristo disse: “Tu és Petros (masculino), e sobre esta petra (feminino) eu edificarei a minha igreja.”


Mostra-se assim que Cristo não estava falando de Pedro como a pedra ou rocha, mas sim a respeito da declaração de Pedro – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Se Pedro fosse a rocha, Cristo teria dito: “sobre ti edificarei a minha igreja”, mas não disse. É interessante observar que na narrativa de Marcos a frase de Cristo:

“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, é omitida (Mc 8.27-30). Marcos por muito tempo foi companheiro de Pedro e no seu evangelho há uma profunda influência do mesmo. Pedro chamava Marcos de filho (I Pe 5.13). Pedro em nenhum momento disse de si mesmo como a rocha ou pedra da igreja. Pelo contrário, sempre mostrou a Cristo como a pedra: “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posto como cabeça de esquina” (At 4.11). Veja também I Pe 2.4-8.

Há também a afirmação católica que Pedro teria recebido as chaves do céu. É outra deturpação das Escrituras, baseada em Mateus 16.19: “Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” Não podemos entender a declaração de Cristo como se esta fosse somente dirigida a Pedro, mas esta é dirigida a toda igreja. Veja Mateus 18.15 a 18. Fica então patente aos nossos olhos que o ligar e desligar não refere-se apenas a um homem, mas à toda igreja, que têm a Cristo como cabeça , “...o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7). O que seria abrir e fechar ou ligar e desligar que Cristo fala que a igreja realizaria com respeito as pessoas? O que se segue: quando a igreja prega o evangelho, abre o reino; quando deixa de pregar, o fecha. Isto fica bem claro quando observamos o “ai” de Cristo a respeito dos fariseus. “Mais ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” (Mt 23.13). Porque os fariseus fechavam o reino? Por não divulgarem corretamente as Escrituras, o Antigo Testamento, naquela época. Veja: “ai de vós, doutores da lei, que tiraste a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam.” (Lc 11.52). Assim observamos que quando a igreja prega o evangelho genuíno esta abre o reino dos céus, quando não, fecha o reino.


Ao analisarmos o trecho bíblico de Mt 16.13-20, devemos partir para a análise da afirmação católica que Pedro foi o primeiro papa. Se ele realmente foi o primeiro papa, o foi de maneira totalmente diferente dos padrões papais. Há um abismo enorme entre Pedro e os seus pretensos sucessores. A verdade é que Pedro não foi o primeiro papa e a ordenação de um dirigente humano universal para a igreja está totalmente contrária às Escrituras.

Vejamos as seguintes características de Pedro:


Pedro não era celibatário,

Pedro era pobre,

Pedro nunca esteve em Roma,

Pedro nunca consentiu que ninguém se ajoelhasse a seus pés,

Pedro não era infalível.

Pedro não tinha a primazia na igreja.

Mariolatria


Entre os inúmeros pontos de divergências que existem entre Católicos Romanos e Evangélicos, um se destaca: Maria. Os católicos praticam a adoração à Maria, dando um maior destaque à mesma do que a Cristo. Já os evangélicos a consideram como um exemplo de vida cristã e humildade. Paulo deixou a advertência: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.” (Rm 1.25) Maria é criatura. Cristo é Criador. “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam povos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado para Ele e por Ele.” (Cl 1.16)


Veremos, neste estudo que as doutrinas católicas em relação à Maria carecem totalmente de base nas Escrituras. São doutrinas criadas por homens influenciados pelo paganismo. Adolfo Robleto escreveu bem: “Os egípcios tinham sua deusa Ísis; os fenícios, sua Astarte; os caldeus, sua Semíramis; os gregos, sua Ártemis; de maneira que o romanismo escolheu sua deusa feminina, e Maria foi a mais adequada para o caso.”

A Mariolatria católica está sustentada no seguinte tripé:

1.ª) Imaculada Conceição de Maria

2.ª) Perpétua virgindade de Maria

3.ª) Assunção de Maria.


Imaculada Conceição de Maria


Este dogma afirma que Maria nasceu sem pecado, ou seja, ela não herdou a mancha do pecado original, e ainda se manteve sem pecado por toda a sua vida. Atribuem assim à Maria um atributo divino – a impecabilidade. Maria não poderia pecar e nunca pecou, segundo o catolicismo.

A perpétua virgindade de Maria


O segundo pé de apoio à doutrina católica sobre Maria é a sua perpétua virgindade. Os católicos afirmam que Maria, em toda sua vida, nunca conheceu sexualmente o seu esposo José. Fica evidenciado, nas Escrituras, que até o nascimento de Jesus, Maria foi virgem. Mas afirmar que ficou sempre assim é afirmar o que a Bíblia não afirma.

A assunção de Maria


A teologia católica é uma verdadeira colcha de retalhos, um remendo leva a outro. Como consideram que Maria foi concebida sem pecado, e ainda que viveu sem pecar, chegaram a mirabolante conclusão que seu corpo na morte não experimentou a decomposição e nem permaneceu na sepultura. “Um abismo chama outro abismo.” Enquanto a profecia a respeito de Cristo diz: “Nem permitiras que o teu santo veja corrupção” (Sl 16.11) com referências em At 2.27-32 e At 13.33-37, fala a respeito do santo não ver a corrupção e nunca a uma santa não ver a corrupção.

Quero concluir o resumido estudo sobre o Catolicismo Romano à Luz das Escrituras dizendo que o nosso objetivo não foi criar um clima de intolerância religiosa entre católicos e evangélicos. Somos a favor da liberdade religiosa “até debaixo d’água”. Os católicos merecem todo o nosso respeito e estes tem a liberdade e o direito de expressar sua fé como quiserem. Uma coisa é o direito a liberdade religiosa, outra é dizer que o catolicismo tem uma doutrina semelhante a dos evangélicos. São doutrinas totalmente distintas. Não pode haver um ecumenismo entre ambos. Devemos dizer não à intolerância religiosa, e também não ao ecumenismo, mas sempre respeitando a principal virtude cristã que é o amor.

ESPIRITISMO

Um Pequeno histórico

O Espiritismo remonta aos tempos mais antigos da Humanidade. Dele tomamos conhecimento através dos escritos da Bíblia, como advertência dos profetas de Deus para que não nos envolvamos com esta prática, pois ela esta em confronto com a Palavra de Deus. Os povos que adoravam a deuses estranhos e que não seguiam aos ensinos dados por Deus, eram usuários deste costume. Foi para que os adoradores do Verdadeiro Deus não se envolvessem com eles que Moisés falou:

"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações."

"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;"

"Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;"

"Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." (Dt 18:9 a 12)


O que é Espiritismo?
O Espiritismo é uma doutrina religiosa baseada na crença na existência do espírito (alma) independente do corpo e em seu retorno à Terra em sucessivas encarnações, até atingir a perfeição.

O Espiritismo é um complexo de doutrinas baseadas na crença na eternidade da alma e da possibilidade de comunicação entre vivos e mortos, isto é, entre encarnados e desencarnados.

Líder fundador
: O fundador do Espiritismo é o francês Hippolyte Léon Denisard Rivail. Rivail nasceu em Lyon em 03/10/1804 e morreu em 1869.

Em 1854, Rivail testemunhou uma manifestação de escrita mediúnica e concluiu que tal fato decorre da manifestação de espíritos sem a interferência humana. Em 1857, após ter contato com espíritos que revelaram que em vida passada havia se chamado Allan Kardec, publica com este pseudônimo O Livro dos Espíritos, obra fundamental da doutrina espírita kardecista.

Kardec escreveu vários livros: O livro dos Médiuns (1861); O evangelho Segundo o Espiritismo (1864); O céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).

Segundo os próprios ‘espíritas’, o primeiro grupo Kardecista chegou ao Brasil em 1873. O Espiritismo disseminou-se com grande força no Brasil.Em 1990, a Confederação Espírita do Brasil afirmava que já eram 10 milhões os adeptos do espiritismo.

No Brasil, assim como na maioria dos países católicos, a doutrina espírita/kardecista encontrou solo fértil para se proliferar. Isso se deve ao fato de que a doutrina Católico-romana admite o princípio de uma ligação entre os vivos e mortos, quando prega a influência dos santos defuntos sobre a vida dos fiéis.

Doutrinas do Espiritismo

Deus: Supremo Criador do Universo, a suprema inteligência e a causa de todas as coisas.

Jesus:
É o espírito do mais alto nível, o mais desenvolvido e exemplo de perfeição moral, por isso, ele é grande Mestre. Ele não é Deus; é um dos filhos de Deus; é o mestre desse planeta; chegou a um estado de perfeição, conhecimento e pureza através de muitas reencarnações.


Veja o que o Espiritismo diz sobre Jesus: "Importa, pois, (que) se risquem os milagres do rol das provas sobre que se pretende fundar a divindade da pessoa de Cristo" (Obras Póstumas, p.126).

E ainda: " Após o suplício de Jesus, seu corpo se conservou inerte e sem vida; foi sepultado como o são de ordinário os corpos e todos puderam ver e tocar. Após a sua ressurreição, quando quis deixar a Terra, não morreu de novo; seu corpo se elevou, desvaneceu e desapareceu, sem deixar qualquer vestígio, prova evidente de que aquele corpo era de natureza diversa da do que pereceu na cruz" (A Gênese, p. 353).

O Espiritismo não só nega a humanidade de Jesus e sua ressurreição corporal, mas também a Sua divindade: "Segundo definição dada por um espírito ele (Jesus) era um médium de Deus". ( A Gênese, p. 311)

O Espírito Santo: "Por mais se deseje antepor argumentos negativos ou de cunho cepticista, a Mensagem Kerdequiana, sem qualquer sombra de dúvida, é o Consolador prometido por Jesus" (Enfoques Espíritas, p. 15). Veja ainda: "Dando vigor e lógica, ênfase e atualidade ao espírito das lições evangélicas, a doutrina cristã, toda, inteira, na sua moral incomparável, ressurge no Espiritismo, o Consolador que as repete, trazendo novas revelações, atuais rumos para conduzir com segurança o homem intelectualizado destes tempos, não, porém, necessariamente moralizado, já nem sempre esta conquista acompanha aquele progresso" (Enfoques Espíritas, p. 17). E ainda: "Consolador inexaurível, o Espiritismo é a renascença do Cristianismo primitivo..." (idem, p.18).

O Ser humano: Para o Espiritismo o ser humano é um espírito com um corpo emprestado.

Espírito/alma:
"Os espíritos são individualizações do princípio inteligente; através de múltiplas encarnações atinge estágios mais elevados de inteligência e amor". (Palestra de um Médium espírita).

Reencarnação: Segundo o Espiritismo "é a volta do espírito* através de novo corpo de carne, ou seja, um outra encarnação. Através desse processo, de vidas sucessivas, o espírito vai se aperfeiçoando, desligando-se dos laços materiais que ainda o prendem, a caminho da perfeição (...) é óbvio que devemos passar por inúmeras existências corporais (...) O número dessas existências vai depender de nós, do aproveitamento que tivermos nas nossas vidas sucessivas (...) depois da última encarnação, teremos alcançado a posição de espírito puro" (Mundo dos Espíritos, p.92) (* Obs.: nos livros espíritas a palavra "espírito" sempre aparece com letra maiúscula)



Há, segundo a doutrina espírita três graus de espíritos:

  1. Espíritos maus e ignorantes


2. Espíritos bons

3. Espíritos perfeitos.

Os espíritos seguem a lei do Carma: "Cada espírito é responsável pela sua própria ação e para cada ação há uma reação". Como progredir? O espiritismo responde: "Fora da caridade não há salvação" (Kardec, citado por Franco in: Enfoques Espíritas, p. 17). Portanto, o espiritismo considera o homem o único responsável por sua felicidade, progressão e salvação, já que tudo depende de seus atos.

Comunicação com os espíritos : Espíritos desencarnados podem, segundo a doutrina kardecista, se comunicar com espíritos encarnados, e afirmam que "só os espíritos bons é que se comunicam"

Diabo: Para o espiritismo o mal não existe; portanto, o diabo não passa de uma ficção. A causa do mal são os espíritos maus e ignorantes.

Sessões espíritas: 1) oração para o espírito guia; 2) Leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo; 3) Contato e incorporação do espírito; 4) estudo das doutrinas kardecistas. (Obs.: a forma das cessões podem ser diferentes, mas a essência sempre é a mesma).

Cristianismo e Espiritismo: Há porventura algo em comum?

O Cristianismo afirma que a Bíblia é Verdade de Deus Revelada e, por isso, as Sagradas Escrituras são a Regra de Fé e Prática para vida cristã autêntica.

O Espiritismo tem a Bíblia Sagrada como um grande livro. Veja:


"A Bíblia é, penso eu, um dos melhores livros sagrados de todos os tempos" (Dr. Moses Hull in: Biblical Spiritualism, apud. "Eu Falei com espíritos", p.40).

Contudo, não sejamos ingênuos quanto a esta afirmação, pois no mesmo parágrafo, este que foi um grande vulto do espiritismo norte americano, escreve: "Não cremos na inspiração verbal da Bíblia (...) A inspiração verbal da Bíblia é uma teoria supersticiosa (...) Nos capítulos seguintes a luz sagrada do espiritismo é aplicada à Bíblia e ela se torna, na verdade, ’uma lâmpada para nossos pés e uma luz para nosso caminho". ( idem, p.40).

Veja ainda: "Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O Espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas chamadas cristãs. Não assenta os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto a Bíblia. A discussão, no terreno em que se acha, seria ótima com católicos, visto como católicos e protestantes baseiam os seus ensinos nas Escrituras. Mas nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome: Espiritismo". ("A Margem do Espiritismo", p. 214).

A verdade é que o espiritismo não usa a Bíblia enquanto esta contesta as suas doutrinas, por outro lado, não cessa de citá-la, de forma deturpada, com o fim de mostrar que suas doutrinas podem ser encontradas também nela. Aliás, esta é uma prática muito usada pelo diabo, e bastante conhecida daqueles que lêem a Bíblia, não segundo ‘espíritos’, mas segundo o Espírito Santo.

Veja: Gênesis: 3, 3-4: Deus disse: "Não comereis, nem tocareis, para que não morrais"
A serpente disse: "É certo que não morrereis". O diabo contesta a Palavra usando a própria Palavra de forma invertida ou adulterada. Podemos, também, conferir este fato quando das tentações que o diabo lançou sobre Jesus (Lc. 4,1-13; Mt. 4,1-11). Conforme vemos nestes versículos, o diabo usa a Palavra de Deus de forma descontextualizada. O espiritismo afirma com veemência que os ‘espíritos’ é que elucidam o texto sagrado, isto é, só se pode conhecer o que a Bíblia diz a partir da doutrina espírita: "Jesus é a verdade, Kardec faz-se o elucidador da revelação da verdade. Jesus é o Pastor, Kardec é a voz que chega às ovelhas, reconvocando-as para o redil".(Enfoques Espíritas, p.18). Desta forma, o Espiritismo pode afirmar: "É impossível dissociar o Espiritismo da doutrina cristã" (idem, p.15) E ainda:

"Sem o cristianismo, não há o Espiritismo; todavia, sem este, o Cristianismo perde sua força e o vigor da sua lógica, da sua contemporaneidade de todos os tempos". (idem, p.18)

UMBANDA


A Umbanda é uma religião resultante do sincretismo afro-católico-indígena que foi fundada em Niterói, no Rio de Janeiro, em 1908 por Zélio Fernandino de Moraes. Este, após curar-se de uma paralisia considerada pelos médicos como irrecuperável, foi tomado por uma grande força espiritual, resolvendo a partir de então instituir o culto. O Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade que presidiu a primeira reunião, foi quem escolheu o nome Allabanda, que modificado posteriormente para Aumbanda, que em sânscrito significa “Deus ao nosso lado” ou “o lado de Deus”. Foi somente tempos depois, provavelmente por um erro de grafia, que o nome passou a Umbanda. Para esta religião, como em muitas outras, existe uma Santíssima Trindade, constituída por Tupã, o Criador, Oxalá, o filho de Deus e Iemanjá, a deusa do amor.Essas três entidades superiores são, respectivamente, derivadas do sincretismo indígena, católico e africano.

A Umbanda trabalha com sete linhas que são faixas de vibração espiritual a qual é representada e chefiada por um orixá. Cada linha é subdividida em Falanges, que por sua vez se subdivide em subfalanges, que se dividem em bandas.As bandas se ramificam em sete legiões que se repartem em sete sublegiões e estas, por fim se subdividem em sete povos. A primeira linha é chefiada por Oxalá e também é denominada linha de Santo porque abrange os santos da Igreja Católica em geral. A segunda é a linha de Iemanjá que engloba as ondinas, caboclas do mar e outras entidades relacionadas à água. A terceira, do Oriente ou de São João Batista, é formada por médicos, sacerdotes, hindus, etc. A linha de Oxóssi é a composta de caboclos e caboclas, ou seja índios, e é comandada por São Sebastião. Na quinta linha, a de Xangô-Agodô, comandada por São Jerônimo, trabalham Santa Bárbara, caboclos e pretos-velhos.A sexta linha é a linha de Ogum ou São Jorge, que lidera caboclos, pretos-velhos e soldados romanos.Por fim, a sétima linha é a linha Africana ou de São Cipriano, onde trabalha todo o povo das Costa do Congo, de Angola e de todo povo da África.


A Umbanda é uma religião de culto material, baseada na mediunidade, na magia , com seus rituais e liturgias próprias. Dentre estes destacam-se o ponto riscado e o ponto cantado.O primeiro é a utilização de um desenho riscado com giz denominado pemba pelos umbandistas, que dependendo da forma e da cor serve para chamar determinada entidade ao mundo material. Já no segundo caso, que é uma espécie de prece evocativa cantada, existem diversos tipos. Há os pontos de louvor, utilizados apenas para homenagear determinada entidade ou abrir os trabalhos, os pontos de descida, cantados para chamar os orixás para que desçam para incorporar o médium, e os pontos de subida entoados para a desincorporação. Os médiuns são também denominados “cavalos” ou “aparelhos” e os cultos são realizados em Terreiros ou Centros embora seja freqüente a realização de oferendas nas florestas, praias e fontes de água.

A Umbanda obedece a diversos rituais que além dos já citados incluem os banhos de ervas consideradas sagradas, defumações com incensos, o uso de velas e de bebidas alcoólicas e os famosos passes, onde o médium utiliza a fumaça de seu charuto ou cachimbo e da imposição de suas mãos nas costas, na frente no braços da pessoa, realizando movimentos de cima para baixo, no intuito de neutralizar as más influências que porventura possa estar sofrendo o indivíduo.

CANDOMBLÉ


É um culto afro-brasileiro.Há muitos tipos de candomblés, que perpetuam tradições diferentes, graças à influência das diversas nações africanas, representadas no Brasil pelos negros que aqui aportaram à época da escravatura. Dentre todos os Candomblés existentes, o de Angola, de Caboclo, do Congo, de Quêto e de Ewe, é o do rito Nagô que atualmente se destaca e predomina dentre todos os outros e é por esse motivo que foi o escolhido para ser abordado aqui.

Das centenas de Orixás existentes inicialmente na África Negra, somente alguns subsistem hoje no candomblé brasileiro: Oxalá, Nanã, Iemanjá, Xangô, Ogun, Iansã, Oxum, Obá, Oxóssi, Oxumarê, Omolu-Obaluaiê, Euá, Iroko, Logunedé, Ossâim, Ibêji, Ifá, Baiani e Exu, aos quais é dedicada, em datas específicas uma festa especial. A primeira etapa da cerimônia em homenagem a um Orixá consiste do sacrifício.No sacrifício, mata-se um animal de duas ou quatro patas, que pode ser galinha, pombo, cabra, bode, carneiro, porco, galo, tatu, cágado, variando também a cor, branco ou preto, dependendo da preferência do deus que está sendo homenageado na cerimônia. A matança é realizada por um sacerdote denominado de achôgun ou achégun, que, na verdade precisa sacrificar dois animais, já que durante o ritual serão realizadas duas oferendas uma dedicada a Exú, e outra ao santo celebrado na ocasião.

O achôgun precisa seguir com meticulosidade e precisão determinados rituais, porque sem eles,o sacrifício e a oferenda, etapa seguinte da festa, perderiam por completo seu valor, não sendo aceito pelos deuses.A seguir, o animal sacrificado, vai ser preparado pela cozinheira, iyá-bassê ou abassá que também preparará as outras iguarias preferidas para os demais orixás que participarão da festa.


Dessa forma, a moela, fígado, coração, pés, asas, cabeça e o sangue do animal sacrificado são destinados ao santo da festa e, para xangô, o amalá, para Oxun, o xinxin de galinha, e assim por diante.Os fetiches, que são as pedras sagradas, consideradas como residência temporária dos deuses, precisam também receber oferendas e alimentos para que a força dinâmica e o poder dos orixás possa ser neles fixada.A esse processo de firmação das energias dos deuses dá-se o nome de assentamento e é justamente com esse intuito que são depositados juntos aos objetos mágicos a parte que restou do animal sacrificado e que não foi utilizada no preparo para a oferenda dos deuses.A terceira etapa, o padê de Exú, é sempre realizada à noite e coincide com o momento em que a cerimônia se torna pública, pois até essa etapa do ritual somente alguns integrantes da seita são autorizados a assistir.No padê pede-se a Exú, considerado um mensageiro, um intermediário entre os deuses e os homens, que vá levar aos orixás o chamado dos homens. É por esse motivo, que essa fase da cerimônia também recebe o nome de Despacho de Exú onde além dos cantos e danças, é realizada a oferenda a de um animal de duas patas que já foi morto e preparado anteriormente.

OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

No final do século 19, um homem chamado Charles Taze Russel iniciou a Sociedade Torre de Vigia cometendo vários escândalos, se divorciando da sua esposa que até colocou-o na justiça. Apesar dessas tristes seqüências de escândalos, maus testemunhos e ensinos claramente anti-bíblicos, muitos ingênuos deram crédito a essas pessoas. Isso se refletiu nos ensinos dos Testemunhas de Jeová:

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ: O NOME

Seu nome vem de Isaías 43.12, pois dizem ser as reais e únicas testemunhas de Jeová. Afirmam que Jeová é o único nome de Deus. No entanto, o nome Jeová não existe na Bíblia. O nome mais provável com o qual Deus se deu a conhecer a Moisés foi JHVH (Javé) que significa aquele que era, que é e que será para sempre (Ex 3.13,14),o Eterno. Os judeus não usavam vogais no início de sua escrita e, por causa do temor de usar o nome de Deus em vão, esqueceram a pronúncia correta do nome de Deus. Então, a partir dos massoretas que introduziram as vogais, misturaram os dois nomes:

J H V H e A D O N A I

donde resultou J A H O V A H

A Bíblia, no entanto, nos apresenta outros nomes para Deus. ELYON (o Alto ou Altíssimo) em Gn 14.22; EL (O Poderoso) em Jó 5.17; EL SHADAI (O Todo Suficiente, Todo-Poderoso) em Gn 17.1; ADONAI (Meu Senhor, Senhor Deus), ELOHIM (Majestoso, Excelso) em Gn 1.1; PATER HEMON (Pai Nosso) em Mt 6.9; THEOS (Deus) em 1 Jo 4.8.

Em 1942 morreu Rutherford e assumiu Knorr a liderança do movimento. Foi na era Knorr que a Sociedade Torre de Vigia (STV) fabricou a sua bíblia peculiar, chamada de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, que não traz o nome de seus 5 "Tradutores", sendo o próprio Knorr um deles.

No ano de 1949 tinham grupos por quase todas as cidades dos E. Unidos e em outras partes do mundo. Atualmente estão espalhados praticamente em todos os países do mundo. Cada país tem um centro que é ligado no Plano Internacional.

"A seita tem um centro em cada país chamado filial, dirigido colegialmente por um comitê de vigilantes de três a cinco membros. No plano internacional, o movimento é dirigido por um colégio central de 18 membros, situado no Brooklyn, cujo presidente é renovado todos os anos.

O autor Tácito da Gama Leite Filho fala mais:

"Todo adepto é considerado ministro ordenado por Deus, e não pelo homem, e deve ir de casa em casa vendendo livros no território para ele designado por seus superiores oficiais. Sua principal mensagem tem sido: Leia, creia, venda os livros de Russel e Rutherford, fale de Deus como Jeová, e de todas as Igrejas como Anti-Cristos - faça isso e será salvo.

Uma comparação entre a Bíblia e a enganosa Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas

A Bíblia

a enganosa Tradução do Novo Mundo

João 1:1 – "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus".

Esta é uma declaração evidente de que Jesus (o Verbo) é Deus.

João 1:1 – "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava , e a Palavra era [um] deus".

Esta mudança foi feita para apoiar a negação das testemunhas de Jeová de que Jesus é Deus.

Colossenses 1:16 – "Pois nele [Jesus] foram criadas todas as coisas... tudo foi criado por ele e para ele".

Este texto ensina que Jesus é o Criador de tudo, e como tal, não é, ele mesmo, um ser criado.

Colossenses 1:16 – : "Porque mediante ele foram criadas todas as [outras] coisas... Todas as [outras] coisas foram criadas por intermédio dele e para ele".

A palavra "outras" foi erradamente acrescentada a este versículo para apoiar o falso ensino das testemunhas de Jeová de que Jesus é, ele mesmo, um anjo criado.

Hebreus 1:8 – "Mas a respeito do Filho, disse: o Teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos...".

Observe aqui que Jesus, o Filho, é chamado de "Deus" pelo próprio Deus, o Pai.

Hebreus 1:8 – "Mas, com referência ao Filho: Deus é o teu trono para todo o sempre...".

A ordem das palavras foi alterada erradamente pela organização das testemunhas de Jeová para ocultar o fato de que, na Bíblia, Jesus, o Filho, é chamado de Deus.

DOUTRINAS

A) TRINDADE: Seu primeiro argumento é que esse termo não se encontra na Bíblia. Afirmam que é de origem babilônica, e quem deu origem à doutrina da Trindade foi satanás. O pastor Alcides Juchsch expressa o pensamento dos Testemunhas de Jeová sobre a Trindade:

"a trindade é um ensino inventado e projetado pelos homens, mas não é apoiada pela Palavra de Deus. É um credo religioso falso que confunde e engana as pessoas, pois ao passo que pensam estar adorando o Deus, estão na realidade servindo o deus falso, satanás, o diabo"

Embora a Bíblia fale que existe um só Deus (Mc 12.29, ela também mostra-nos que há três pessoas (Is 48.16; Gn 1.1-3 e 26; Mt 3.16-17; Mt 28.19,que Deus Pai é Deus (Jo 17.3), que Deus Filho, Jesus, é Deus (Rm 9.5) e que o E. Santo também o é (At 5.3-4). Se não existem três deuses, então estas três pessoas só podem ser o único Deus, o Deus triúno (Mt 28.19).

O Interessante de Gn 1.1 é que o verbo CRIAR está no singular e o sujeito DEUS (Elohim) está no plural. Quem conhece um pouco de gramática sabe o que isso significa!!!

O apóstolo Paulo terminou a segunda carta aos Coríntios assim: "A Graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós". De fato, não encontrado na Bíblia o termo Trindade, mas é uma conclusão que a Igreja chegou no decorrer do tempo. O termo Trindade apareceu no segundo século, com Tertuliano, e expressa a verdade bíblica de um Deus Triúno. Para se ter uma idéia de como é comum existirem palavras que fazem parte de nosso vocabulário religioso mas não estão na Bíblia: Todos sabem quem é Lúcifer, mas a palavra Lúcifer não existe na Bíblia.

Mais alguns textos bíblicos: Gn 1.26; Jo 14.10; Hb 9.14; I Pe 1.2.

B) Divindade de Cristo: Também negam a divindade de Jesus afirmando ser ele tão somente a primeira criatura criada por Deus. A Bíblia, porém, nos diz: Jo 1.1 e 14; Jo 10.30; Cl 1.16; Rm 9.5; Fp 2.5-8; Hb 1.1-8; 1 Jo 5.20. Dizem que Cristo é inferior aos anjos e para isso citam Gl 4.4 Hb 2.9. (ver Hb 1.4)."As testemunhas de Jeová crêem que Deus é maior que Jesus. O próprio Jesus reconheceu: "O Pai é maior do que eu" (Jo 14.28; 8.28). Assim, Não cremos que Jesus seja igual ao Pai como ensina a doutrina da Trindade. Em vez disso, cremos que ele foi criado por Deus e que lhe está subordinado - Cl 1.15; 1 Co 11.3". - Folheto intitulado: Em que crêem as Testemunhas de Jeová?

Podemos fazer duas perguntas que irão incomodar muito os adeptos das Testemunhas de Jeová:

1. Se Jesus é só homem, como explicar que Jesus seja cultuado? Pois ensinam que crer em Jesus é essencial à salvação, e que devemos orar em nome de Jesus. Ler Tt 2.13; Mt 28.17; Jo 20.28 .

2. Jesus é chamado o primeiro e o último em Ap 1.17 e "Jeová" é chamado de o primeiro e o último em Is 44.6. Como é possível haver dois que sejam primeiro e último?

A VERDADE BÍBLICA:

JESUS É COMPARADO COM "JEOVÁ":

A) MESMO NOME E TÍTULOS: Ex 6.2 e Hb 15.10; Isaias 45.22 e Jo 20.28; Ex 3.14 e Jo 8.58; Isaias 10.21 e Isaias 9.6; 1 Tm 6.15 e Ap 19.13,16; Isaias 43.11 e Jo 4.42; Isaias 12.2 e At 4.12; Sl 23.1 e Jo 10.11; Sl 18.31 e 1 Co 10.4; Isaias 44.6 e Ap 1.17, 18; Ap 21.6-7 e Ap 23.13,16.

B) A MESMA HONRA: Ne 9.6 e Hb 1.6; Isaias 45.22,23 e Fp 2.9-11; Ap 1.5,6 e Ap 19.1; Ap 4.11 e Ap 5.12; Js 24.24 e Cl 3.24; Isaias 43.10 e At 1.8; Jo 5.23 e Hb 1.6.

C) MESMAS QUALIDADES: Sl 93.2 e Mq 5.2 e Isaias 9.6; Malaquias 3.6 e Hb 13.8; Isaias 11.9 e At 3.14; Rm 11.33 e Ef 3.8; Sl 116.5 e 1 Jo 2.1; Jr 42.5 e Ap 3.14; Sl 46.1 e Fp 4.13; Sl 27.1 e Jo 8.12; Sl 71.5 e 1 Tm 1.1; Jr 17.13 e Jo 4.14; Ap 21.6 e Jo 7.37.

D) MESMOS ATOS: Gn 1.1 e Hb 1.10 e Cl 1.16; Ne 9.6 e Hb 1.3; Sl 130.7,8 e Tt 2.13, 14; Jr 31.34 e Lc 5.20; Sl 65.2 e Jo 14.14; Sl 107.29 e Lc 8.24; Isaias 28.29 e Isaias 9.6; 2 Co 6.16 e Gl 2.20; Isaias 41.10 e Mt 28.20; 1 Rs 8.39 e Jo 5.25; 1 Jo 3.20 e Jo 21.17; Jr 17.10 e Ap 2.13; Dt 4.40 e Jo 15.17; Pv 3.12 e Ap 3.19; Jo 10.29 e Jo 20.28; 1 Sm 12.14 e Jo 8.12; Isaias 35.4 e 2 Ts 1.7,8; Sl 96.19 e Jo 5.22.`

JESUS CRISTO:

Verdadeiro homem Verdadeiro Deus

Lucas 19.10, João 20.31, Lucas 4.2, João 6.35, João 19.28, João 7.37, J 4.6, Mateus 11.28, João 13.21, João 14.1, Lucas 22.41-42, João 14.13-14, João 14.28, João 5.18, Marcos 13.32, João 21.17, João 19.30, João 10.10, João 11.25 e João 1.1

C- ESPÍRITO SANTO:

Escrevem com letras minúsculas por não considerarem a terceira pessoa da Trindade Divina. No seu conceito, é somente uma força ativa de Deus. Na sua tradução o versículo de Mt 28.19 está assim: "...batizando-os em nome do Pai e do Filho e do espírito santo". Uma pergunta que inquieta aos cristãos e podemos usá-la é esta: Se o Espírito Santo é apenas uma força ativa (citam At 2.2,3; At 2.33; Jo 14.17) e não uma pessoa da divindade, como pode ele amar (Rm 15.30), falar(At 13.2), ensinar (Jo 14.26), ouvir (Jo 16.13), ser entristecido (Ef 4.30) ?

Um texto bíblico muito importante que se deve ter em mente ao se fazer uma defesa da divindade do Espírito santo, é Atos 5. 3,4: "Então disse Pedro: Ananias, por que você deixou Satanás dominar o seu coração? Por que mentiu ao Espírito Santo? Por que foi que você ficou com uma parte do dinheiro que recebeu pela venda do terreno? ... Você não mentiu a seres humanos - mentiu a Deus!".

Também temos o relato que o Espírito Santo estava presente na criação (Jó 33.4; Gn 1.2). Tudo isso nos prova que o E.Santo é verdadeiro Deus com o Pai e o Filho.

D)Salvação: Fé é obras não são suficientes à salvação dos tj, é preciso mais, é preciso que tanto a fé e as obras sejam dirigidas diretamente à sua organização e não ao que estabelece as escrituras. Sobre a Salvação Eterna, afirmam os testemunhas de Jeová: é preciso esforço para alcançar. Citam Lc 13.23,24 ; 1 Tm 4.10. Na maioria de seus escritos, dão a entender que a salvação depende muito do que eles fazem, das suas obras. LER EFÉSIOS 2.8,9; Jo 6.47; Jo 3.16.

Apesar da Bíblia ensinar com clareza que "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo"(Jl 2.32; Rm 10.13), isso não tem importância para as Testemunhas de Jeová. Elas afirmam que "Todo aquele que pertencer a STV será salvo".

A STV ensina que assim como não havia mais de uma arca para a salvação nos dias de Noé, assim também não pode haver mais de uma organização que possa conduzir o homem à salvação.

E) Inferno: Os Testemunhas de Jeová dizem que o inferno é a morte física, é a sepultura. No livro Seja Deus Verdadeiro, está escrito assim:" é tão lógico que o inferno da Bíblia é o túmulo ou sepultura comum da humanidade, que até mesmo uma criança sincera pode entender isso, mas não os teólogos religiosos"

Provavelmente a objeção de Russel à doutrina calvinista da predestinação dos maus para a condenação eterna fez com que ele se voltasse para a negação adventista do inferno. Disse: Muitos se embeberam da idéia errônea de que Deus colocou nossa raça para prova nesta vida com a alternativa de tortura eterna, enquanto que nada disso nem sequer é insinuado na penalidade. A tortura eterna não é sugerida em nenhuma parte no Antigo Testamento e apenas poucas passagens do Novo Testamento podem ser mal interpretadas para ensiná-lo.

É preciso sempre de novo termos em mente passagens bíblicas claras como 2 Ts 1.8; Mt 8.12; Mt 25.41 .

F) Apenas 144.000 serão salvos: O livro "Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado fala sobre esse assunto. Somente 144.000 serão salvos ou irão para o céu. Os outros continuarão morando aqui. Este mundo será transformado num lugar de alegria e de paz. Para confirmar esse seu ensinamento, citam Apocalipse 7.4:"Então ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel." Infelizmente eles usam o número 144.000 literalmente. Por que então eles não usam no sentido literal o restante do versículo: "...de todas as tribos dos filhos de Israel"?

Como discordância a esse ensinamento, citamos as palavras do próprio Cristo que disse: "Na casa de meu Pai há muitas moradas (cômodos, lugares)" - Jo 14.2 . No próprio contexto do cap. 7 de Apocalipse temos a resposta para o número dos salvos: "Vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos e línguas", Ap 7.9. Ver também Ap 17.24.

Ler João 1.12.

G) Transfusão de Sangue: Não aceitam transfusões de sangue, dizendo que a alma é o sangue. A alma é algo separado do corpo, é imaterial (Mt 10.28; At 20.10; 1 Rs 17.21-22; Lc 12.20; 1 Pe 2.11; Ec 12.7). Sobre o sangue, na Tradução do Novo Mundo das Sagradas Escrituras, no índice é assim exposto:

A -Transfusões violam a santidade do Sangue:

Noé informado que o sangue era santo, era vida - Gn 9.4,1

Pacto da lei proibia comer sangue - Lv 17.14; 7.26-27

Proibição repetida aos cristãos - At 15.28,29; At 21.25

B - Questão de salvar vida não justifica violar a lei de Deus

Obediência é melhor que sacrifício -1 Sm 15.22; Mc 12.33

É fatal prezar mais a vida do que a lei de Deus - Mc 8.35,36.

ESTAS PASSAGENS PROÍBEM A TRANSFUSÃO DE SANGUE? De maneira nenhuma. A proibição é de comer o sangue, fazendo do sangue um alimento. Além disso, todas elas falam do sangue dos animais, e não do sangue humano. Alimentar-se de sangue de animais é uma coisa, e um enfermo necessitar de sangue ou de uma transfusão para a sua sobrevivência é outra bem diferente.

Outros questionamentos que as Testemunhas de Jeová fazem:

As transfusões de sangue são seguras? Baseados num estudo de uma conferência realizada nos EUA sobre as Transfusões, escrevem: Cerca de 1 em cada 100 transfusões é acompanhada de febre, calafrios ou urticária ... cerca de 1 em cada 6.000 transfusões de hemácias resulta numa reação transfuncional hemolítica...(Revista Despertai 1990, intitulada: Como pode o sangue salvar sua vida?).

Segundo a revista World Report (01/05/89), 5% dos que recebem sangue nos EUA, contraem hepatite - 175.000 por ano. Cerca de metade delas torna-se portadores crônicos, e, pelo menos, 1 em cada 5 manifesta a cirrose hepática, ou o câncer do fígado. Calcula-se que 4.000 delas morrem. Também lançam o argumento de que o vírus da AIDS, e a Doença de Chagas encontram um bom meio de transporte no sangue. Infelizmente, eles esquecem de colocar a estatística e os números de quantos são salvos diariamente devido as transfusões de sangue.

O ADVENTISMO DO 7º DIA

Introdução:

Não podemos pensar na origem dos "sabatistas" sem recordar os conflitos entre o apóstolo Paulo e os judaizantes. A luta entre o legalismo e o evangelho da graça de Deus é muito antiga. Continua em tempos modernos no vigoroso programa dos adventistas do Sétimo Dia. O sabatismo não é uma seita como, muita gente pensa: "uma denominação igual às outras, com a única diferença de guardar o Sábado". É uma seita perigosa que mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos no que se refere as doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.


Origem do Adventismo:

Duas das Igrejas que estaremos estudando neste trimestre podem traçar sua origem nos ensinos de Guilherme Miller, embora não tivesse fundado nenhuma delas. São as Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo dia.

a) Síntese Histórica:

No princípio do século dezenove houve um despertamento de interesse pela Segunda vinda de Cristo entre os cristãos. Guilherme Miller, pastor batista no Estado de Nova Iorque, dedicou-se ao estudo detalhado das escrituras proféticas. Convenceu-se de que Daniel 8.14 se referia à vinda de Cristo para "purificar o santuário". Calculando que cada um dos 2.300 dias representava um ano, tomou como ponto de partida a carta de regresso de Esdras e seus compatriotas a Jerusalém e 457 a.C., e chegou à conclusão de que Cristo voltaria à terra em 1843, Isto foi em 1818.

b) O fracasso de Miller:

Por um quarto de século, Miller proclamou a mensagem para classes especiais a cristãos de diferentes Igrejas. O interesse dos crentes em relação à mensagem era crescente e o número deles ia de cinqüenta a cem mil pessoas preparando-se para o fim do mundo. Muito crentes doaram suas lavouras, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março de l843. Chegou o dia e o evento esperado não aconteceu.. Miller revisou os seus cálculos, descobriu um erro de um ano. Devia ser no dia 21 de março de l. Ao chegar essa data, nada aconteceu. Uma vez mais um novo cálculo indicou que seria o dia 22 de outubro de mesmo ano. Porém essa previsão também falou.

c) O Arrependimento de Miller:

Guilherme Miller, dando toda a prova de sua sinceridade e honradez, confessou simplesmente que se havia equivocado em seu sistema de interpretação bíblica. É preciso certa grandeza de alma, ou graça do Senhor para reconhecer abertamente seu próprio erro. Miller a teve e não mais tratou de defender a interpretação que havia proclamado por um quarto de século. Porém nem todos os seus discípulos estavam dispostos a abandonar a sua mensagem. Dos muitos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova Igreja, baseada numa nova interpretação da mensagem professada por Miller.

O desenvolvimento da seita

O dia depois "da grande desilusão", Hiram Edson um fervoroso discípulo e amigo pessoal de Miller, teve uma "revelação". Nela compreendeu que Miller não estava equivocado em relação a data, mas sim em relação ao local. Disse que Cristo havia entrado no dia anterior no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali. Edson partilhou com outros membros de seu grupo as "boas-novas". Outros dois grupos se uniram a essa nova revelação: um dirigido por Joseph Bates que dava ênfase a guarda do Sábado e outro dirigido por Hellen G. White, que dava ênfase aos dons do Espírito.

a) As revelações de Helen White:

As revelações de Helen White tiveram muito que com a formação das doutrinas dos adventistas, e seus escritos prolíficos contribuíram grandemente para a expansão da Igreja. Ela e seu esposo disseminaram amplamente seus ensinos proféticos e doutrinários por meio de revistas e livros. Embora a Igreja adventista afirme que a Bíblia é sua autoridade doutrinária, ainda crê que Deus inspirou Helen White em sua interpretação das Escrituras e em seus conselhos, conforme se encontram em seus livros.

b) Obras da Sra White:

Como já dissemos, os livros da Sra. White são considerados "inspirados" por Deus e no mesmo nível da Bíblia, que citam apenas para comprovar o que ensinam, buscando versículos ou passagens isoladas. O livro "o grande conflito" é considerado a obra prima da Sra. White e recomendam-no largamente. Tal livro já foi editado em mais de 30 línguas com uma vendagem superior a dois milhões de exemplares. Entre outras obras, as mais importantes são: Vida de Jesus, Patriarcas e Profetas, Veredas de Cristo, O desejado de Todas as Nações.

c) Os nomes da Seita:

Os adventistas do sétimo dia já usaram através dos tempos os seguintes títulos: Igreja Cristã Adventista (1855); Adventistas do Sétimo dia (1860); União da Vida e Advento (1864);Igreja de Deus Adventista (1866); Igrejas de Deus Jesus Cristo Adventistas (1921); Igreja Adventista Reformada; Igreja Adventista da Promessa; Igreja Adventista do sétimo dia ( Atual). Existem outros grupos como Igreja Adventista da Promessa, Igreja Adventista do pacto, etc, porém o mais importante é a Igreja Adventista do Sétimo dia, conhecida como Sabatista ou Sabatismo.

As Doutrinas do Adventismo

Os sabatistas misturam algumas verdades com seus abundantes erros, daí poder enganar aos que com sinceridade se lançam em busca da verdade. Normalmente, citam a Bíblia, porém sem o cuidado de examinar o contexto. Embora muitas de suas doutrinas sejam ortodoxas, existem outras que desviam o crente do caminho real. Convém que os membros das Igrejas evangélicas conheçam essas doutrinas e saibam como refutá-las, tendo em vista que eles também se dedicam ao proselitismo entre as Igrejas Evangélicas. Veja Mt 23.15

a) A expiação incompleta:

Os adventistas ensinam que Jesus entrou no santuário celestial no ano de 1844, e agora está cumprindo a obra de expiação. Esta doutrina a expiação incompleta e contínua é uma tergiversação das Escrituras num esforço para justificar as previsões errôneas de Miller. Não duvidamos da sinceridade dos que creram haver achado uma solução para o problema nessa "revelação" de Edson, porém ela não concorda com as Escrituras. A Bíblia ensina que Jesus penetrou no santuário celestial ao ascender ao céu e não no ano de 1844. (Hb 6.19,20;8.1,2; 9.11,12, 23-26; 10.1-14).

b) Nossos pecados lançados sobre Satanás?

Os adventistas ensinam que o bode emissário (ou bode para azazel) de Levíticos 16.22,26 simboliza Satanás. Todas as nossas iniqüidades serão carregadas pelo diabo. Segundo eles durante o milênio, Satanás, levará sobre si a culpa dos pecados que fez o povo de Deus cometer, e será confinado e esta terra desolada e sem habitantes. Parece fantástico que alguém que se diz evangélico aceite doutrina tão contrária ao evangelho. Será que não se dão conta das implicações de tal ensino? Isto faria o diabo nosso co-salvador com Cristo, a expiação de nossos pecados seria realizada em parte por Cristo e em parte por Satanás. O simbolismo real desta passagem mostra Cristo levando sobre si os nossos pecados. Veja Jo 1.29; Is 53.6; Hb 10.18; J0 19.30; 2 Co 5.21; Rm 8.32.

c) O Sono da Alma:

Os adventistas ensinam que as almas dos justos dormem até a ressurreição e o juízo final. Este "sono da alma" é um estado de silêncio, inatividade e inteira inconsciência" . Baseiam esta crença principalmente em Eclesiastes 9.5, que diz: "Os mortos não sabem coisa nenhuma". O contexto demonstra que o autor deste versículo está falando sobre a relação dos mortos com a vida terrena e não sobre o estado da alma depois da morte. Leia os versículos 4 a 10 desse capítulo. Provas bíblicas da consciência da alma depois da morte acham-se nas palavras de Paulo quando diz que ao deixar o corpo estaria com o Senhor, cf. Fp 1.23,24 2 Co 5.1-8). Veja também Lc16.19-31; Lc 23.43. No monte da transfiguração, Moisés não estava "silencioso, inativo e totalmente inconsciente" enquanto falava com Cristo, cf. Mt 17.1-6. Veja ainda Ap 6.9-11. Etc.

Outras crenças errôneas

Normalmente, as crenças de uma seita ou religião baseiam-se em motivos muito fortes relacionados a experiências de seus fundadores, ou livros escritos e interpretados por eles. Nesse caso, os escritos dos fundadores tornam-se regra de fé e prática. No adventismo, como em outras seitas, temos verificado que os escritos de seus fundadores continuam sendo seus sustentáculos doutrinários, independentes da Bíblia.

a) A aniquilação de Satanás e dos maus:

Os adventistas ensinam que Satanás seus demônios, e todos os maus serão aniquilados, completamente destruídos. A Senhora White diz que a teoria do castigo eterno é "uma das doutrinas falsas que constituem o vinho das abominações da Babilônia". Jesus Cristo usou a mesma palavra para referir-se à duração das bênçãos dos salvos e os tormentos dos perdidos em Mt 25.46: Eterno. Além disso, ele não disse aniquilação eterna, mas castigo eterno. Veja Também Mc 9.43,44. Em Ap 14.10,11, vemos que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e o fumo de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Isto não parece com aniquilação. Confira ainda: Ap 19.20; 20.2,7,10,15 etc.

b) A observância obrigatória do Sábado:

Os adventistas ensinam que os cristãos devem observar o Sábado como o dia de repouso, e não o Domingo. Crêem que os que guardam o Domingo aceitarão a "marca da besta". A senhora White ensina que a observância do Sábado é o selo de Deus. O selo do Anticristo será o oposto a isto, ou seja, a observância do Domingo. Vemos, pois, que o Sábado é uma parte do pacto especial feito entre Deus e Israel (Ez 20.10-13). O próprio Moisés explicou que era uma memorial de sua libertação da terra do Egito. Ao repousar de seu trabalho semanal, deviam recordar como Deus lhes havia dado o repouso da dura servidão do Egito (Dt 5.12-15).

c) O Sábado foi abolido:

A palavra profética previa a chegada do Novo Concerto (Jr 31.31-33) e o fim do Sábado (Os 2.11), que se cumpriu em Jesus(Cl 2.14-17). Por essa razão, o Sábado não aparece nos quatro preceitos de Atos 15.20,29. O texto de Colossenses 2.16,17 deita por terra todas as teses dos adventistas. Paulo parece que está escrevendo aos adventistas quando escreve aos Gálatas e trata de livrá-los dos enganos dos judaizantes que queriam fazê-los guardar a lei. O livro inteiro ressalta que a salvação não é pelas obras da lei, mas pela fé em Cristo. Faz menção da observância de certos dias como uma parte da escravidão da lei (Gl 4.3-11)./ Cristo é o fim da lei ( Rm 6.14; 10.4).

Conclusão:

O discutir com os adventistas não dá nenhum bom resultado. Estão bastante preparados para discutir e convidam a discussão. Recorde-se que as discussões somente fazem que a pessoa resolva defender melhor a sua própria doutrina. É quase certo que o adventista citará Ap 14.12 e 1 Jo 2.4, para provar que devemos guardar o Sábado. Para isto devemos mostrar-lhes quais são os andamentos de Deus no Novo Testamento. Que ele mesmo leia 1 Jo 3.23; Jo 6.29; Rm 4.5; Gl 2.16; Jo 13.34,35; 5.10 e Rm 13.8-10; Ap 22.14. Procure fortalecer sua fé na obra perfeita de Cristo e guiá-los a um repouso perfeito nele, fazendo-os ver que agora a pessoa pode ter a certeza da salvação.

O MORMONISMO

Um Pequeno histórico

O Mormonismo esta ligado a pessoa de Joseph Simith, que nasceu em 23 de dezembro de 1805, no condado de Windsor, Estado de Vermont, nos Estados Unidos da América do Norte, fundador, profeta e primeiro presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Quando ele tinha a idade de 10 anos, sua família mudou-se para Palmyra, Nova York. Quatro anos depois, ele experimentou sua primeira visão de Deus e de Jesus Cristo que o instruiu a não se associar a nenhuma igreja existente, denunciando a falsidade de todas elas. Por volta do ano de 1827, noutra visão, recebeu uma mensagem divina que havia sido escrita em placas de ouro, em hieróglifos. Segundo o próprio Smith, apareceu-lhe o "anjo" Moroni, que segundo fez crer, havia vivido naquele região há uns 1.400 anos. Seguindo o relato, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo nestas placas. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria enterrado
essas placas ao pé dum monte próximo do local onde hoje é Palmyra. Nesta visão, Moroni teria indicado a Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas e lhe deu umas pedras especiais, um certo tipo de lentes, chamadas de "Urim" e "Tumim", com as quais Joseph Smith poderia decifrar e traduzir os dizeres dessas placas.

Smith traduziu e publicou (1830) o texto, recebendo o título de "O Livro de Mórmon". Neste livro, ele conta a história religiosa de um povo antigo que viveu no continente Norte-americano e que ele descreve como descendentes dos antigos Hebreus. Em 1830, Smith organizou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e imediatamente começou a enviar missionários para outras localidades. Em virtude da conversão de um número muito grande de pessoas em Ohio, ele se mudou para Kirtland, Ohio, e construiu um templo.

Ele então fundou outra comunidade no município de Jackson, Mo. O conflito com a população não-Mormom, em Missouri, causou a saída dos Mórmons para o município de Jackson, ao norte do Missouri. Em 1837 esta perseguição forçou Smith a fugir de Kirtland para o Missouri. Dentro de alguns meses de sua chegada, entretanto, seu povo foi expulso e ele foi posto na cadeia. Depois de vários meses, seus carcereiros permitiram que ele escapasse, tendo ele fugido para o Illinois, onde os Mórmons estavam reunidos. Em 1839 Smith ajudou a fundar a cidade de Nauvoo no Mississipi.

O profeta dos Mórmons era um homem talentoso e imaginativo, com capacidade de expor sua teologia e atrair seguidores. Ele pregou a reunião dos religiosos numa única área e o progresso eterno da raça humana. Em Nauvoo, Smith alcançou ao ponto mais alto de sua carreira. O povo de Illinois recebeu os Mórmons perseguidos, e Smith iniciou a construção de um templo e de um hotel. O estado de Illinois deu para a nova cidade um alvará que permitiu uma milícia, chamada a Legião de Nauvoo, com Smith como o comandante geral. Mas tarde ele também foi o prefeito de Nauvoo, e em 1844 anunciou sua candidatura para a presidência dos E.U.A.

Em 1843, Smith secretamente instituiu a prática do casamento poligâmico entre um selecionado grupo. Por causa dos rumores de poligamia (ele foi apontado como tendo cerca de 50 esposas) e por causa do ciúme sobre a prosperidade dos Mórmons em Nauvoo, a perseguição aumentou. A desconfiança em relação ao profeta foi-se ampliando, principalmente quando John C. Bennet, um de seus antigos assessores, revelou a prática da poligamia em Nauvoo. Quando o profeta, ou "general", como Smith gostava de ser chamado nesta fase, não suportou mais essa crescente onda de críticas, ordenou a destruição do jornal "The Nauvoo Expositor", porta-voz dos que o antagonizavam. Foi quando as autoridades de Illinois resolveram intervir. O profeta e seu irmão Hyrum foram presos e levados para uma cadeia em Carthage, para aguardar julgamento pelo empastelamento do jornal. Contudo, no dia 27 de junho de 1844, uma turba enfurecida de cerca de duzentas pessoas invadiu a cadeia e brutalmente linchou Smith e seu irmão. Dessa forma, sem querer, o profeta recebeu a coroa de mártir da seita, e conquistou para si, entre os mórmons, a perpétua aura de "verdadeiro profeta".

O conceito de Deus no Mormonismo

A doutrina mórmon é politeísta e ensina que o universo é habitado por diversos deuses que geram filhos espirituais, os quais, por sua vez, se revestem de corpos em diversos planetas. Segundo os seus ensinos, o deus deste planeta é "Eloim".

Joseph Smith, inicialmente, conforme podemos ver nos seus "inspirados" pronunciamentos, era unitarista; depois passou para o triteísmo e afinal chegou ao politeísmo pleno, contradizendo totalmente o que está revelado no Velho e no Novo Testamento. Em contraste com as Escrituras Sagradas, os "profetas" mórmons tem uma crença toda especial com relação a natureza de Deus. Vejamos algumas destas crenças:

.O "profeta" Joseph Smith disse: "Se o véu se rompesse hoje, e o grande Deus que mantém este mundo em sua órbita, e que sustenta todos os mundos e todas as coisas por seu poder, se fizesse visível - digo se vós pudésseis vislumbrá-lo hoje, vê-lo-íeis em forma de homem..." (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 336).

Deus é um homem glorificado e perfeito, um personagem de carne e ossos. Dentro de seu corpo tangível, existe um espírito eterno. (Conforme Doutrina e Convênios 130:22).

Tudo que Deus faz é para ajudar seus filhos a se tornarem como ele - um deus. (Princípios do Evangelho, p. 6).

"Eles (os deuses) existem, portanto seria melhor nós nos esforçarmos para sermos um com eles." (Discursos de Brigham Young, p. 227).

"Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser." (Profeta Lorenzo
Snow, citado por James E. Tamage, em Regras de Fé, p. 389) .

"Então o Senhor disse: Desçamos. E Eles desceram no princípio, e Eles, isto é, os Deuses,
organizaram e formaram os céus e a terra." (Abraão 4.1) .

"Lembremos que Deus, nosso Pai celeste, talvez tenha sido criança um dia, e mortal como
nós. Mas foi subindo passo a passo na escala da progressão, na escola do desenvolvimento; ele seguiu adiante e venceu, até atingir o ponto em que se encontra agora." (Apóstolo Orson Hyde, Journal of Discourses, vol. 1, p. 123 - Jornal de Discursos.)

Com todas estas colocações, vemos que a semelhança não é mera coincidência com as religiões pagãs. As suas doutrinas são pura heresia. O fato de haver grande semelhança entre determinados pontos do credo mórmon e a crença bíblica, não significa que os mórmons comungam dos mesmos princípios espirituais que o cristianismo autêntico aceita como doutrina bíblica.

Os escritores do Novo Testamento e o próprio Jesus ensinaram que existe somente um Deus. E todos os teólogos da igreja, desde os seus primórdios, sempre afirmaram que o Cristianismo é uma religião monoteísta no sentido mais estrito do termo. A Bíblia é inflexível em sua afirmação de que Deus não reconhece a existência de nenhuma outra divindade.
Vejamos o que nos ensina a Bíblia quanto singularidade de Deus, em Isaias 43:10 e 11; 44: 6 e 8; 45:5, 21 e 22):

"Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, o meu servo a quem escolhi; para que o saibais e me creiais e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há salvador... Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus... Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça... Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que não me
conheces... Pois não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sede salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro".

Quanto a natureza de Deus, Jesus afirmou: "Deus é espírito; e importa que seus adoradores o adorem em espírito e verdade".

Cristo no Mormonismo

Acerca de Jesus são ensinadas as seguintes abominações:

."Jesus Cristo foi polígamo: Maria e Marta, as irmãs de Lázaro, eram suas esposas pluralistas, e Maria Madalena era outra. Também a festa nupcial de Caná da Galiléia, onde Jesus transformou água em vinho, realizou-se por ocasião de um dos seus casamentos" (Brigham Young, Wife no. 19, 384).

"Quando a virgem Maria concebeu o menino Jesus, o Pai o havia gerado à sua semelhança. Ele não foi gerado pelo Espírito Santo... Jesus, nosso irmão mais velho, foi gerado na carne pelo mesmo indivíduo que se achava no jardim do Éden e que é o nosso Pai celestial". (Revista de Discursos, vol. I, pp. 50 e 51).

"Quando chegou a ocasião em que o Primogênito, o Salvador, deveria vir a este mundo e assumir um tabernáculo, o próprio Pai veio pessoalmente e favoreceu aquele Espírito com um, ao invés de permitir que qualquer outro homem o fizesse". (Discursos de Brigham Young, p.50).

O evangelho refuta estes ensinos de uma maneira clara que não deixa qualquer dúvida:

."E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas." (JO 2:2)

Esta passagem bíblica diz-nos que Jesus estava naquele casamento, onde transformou água em vinho, como convidado e não como noivo. Quanto ao nascimento virginal de Cristo, vejamos:

"Portanto o Senhor mesmo vos dará sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel". (Isaias 7:14).

Quanto a Jesus não ter sido gerado pelo Espírito Santo, se opõe frontalmente ao firme testemunho das Escrituras Sagradas:

"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José seu esposo, sendo justo e não querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas cousas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo". (Mateus 1:18 a 20).

Plano de Salvação do Mormonismo

Para o Mormonismo o sacrifício expiatório de Cristo tem um significado diferente daquele que nos é ensinado pelo Evangelho. Segundo Brigham Young, o sacrifício realizado por Jesus Cristo na cruz, onde derramou Seu próprio sangue, não foi suficiente para a purificação de certos pecados. Vejamos o que ele escreveu no JORNAL OF DISCOURSES, vol. III, pág. 247, e vol. IV, págs. 219 e 220:

"Qualquer homem ou mulher que violar as alianças feitas com seu Deus terá de pagar o débito. O sangue de Cristo nunca apagará esse erro. O indivíduo tem de expiá-lo com seu próprio sangue. Mais cedo ou mais tarde lhe sobrevirão os castigos do Todo-Poderoso e cada um terá de fazer expiação pelas suas alianças... Todos os homens amam a si mesmos, e, se todos conhecessem esses princípios, de bom grado derramariam seu próprio sangue... Eu poderia citar inúmeros casos de homens que foram mortos legitimamente, para expiação de seus pecados... Isto é amar ao próximo como a si mesmo; se ele precisar de auxílio, ajude-o; e se ele quiser ser salvo e for necessário derramar seu sangue na terra para que ele possa ser salvo, derrame-o."

Quão diferentes são as palavras do apóstolo João:

"... o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (1JO 1:7).

Ele nos fala "de todo o pecado" e não "de alguns pecados".

Paulo falando a respeito do "derramamento de sangue", no sacrifício de Cristo, escreve aos Colossenses:

"Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;" (Cl 1:14).

Remissão dos pecados é justamente o perdão, misericórdia, clemência, indulgência. Perdão total dos pecados, através do sacrifício vicário de Jesus Cristo. Também a este respeito está escrito na Carta aos Hebreus:

"E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." (Hb 9:22).

Mais adiante encontramos escrito que este Sacrifício foi completo, pois sendo "único", foi para sempre:

"Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus," (Hb 10:12)

Para uma melhor elucidação, vejamos o que escreveu Paulo aos Romanos:

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"

"Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus."

"Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;" (Rm 3:23 a 25)

O ensino bíblico é bastante claro: somos salvos apenas pela graça, mediante o sacrifício de Cristo.

A Bíblia no Mormonismo

"A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias aceita quatro livros como escrituras: a Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e Pérola de Grande Valor. Esses livros são chamados de obras padrão da Igreja. As palavras de nossos profetas vivos também são aceitas como Escrituras." (Princípios do Evangelho, Cap. 10, pág. 49).

"Joseph Smith traduziu o Livro de Mórmon para o inglês pelo dom e poder de Deus. Ele disse que o livro é o mais correto que existe sobre a face da terra e a pedra fundamental de nossa religião, e um homem pode se aproximar mais de Deus observando os seus preceitos do que pelos de qualquer outro livro." (History of the Church of Jesus Crist of Latter-day Saints, 4:461).

Portanto, pelo escrito, vemos que os mórmons colocam a Bíblia em pé de igualdade como os outros livros escritos pelos seus "profetas". Sendo que consideram o livro de Mórmon mais sagrado que a própria Bíblia, pois dizem ser "o livro mais correto que existe sobre a face da terra" e que um "homem pode se aproximar mais de Deus observando os seus preceitos do que pelos de qualquer outro livro" (até mesmo a Bíblia!).

Com referência a Bíblia, encontramos em "Quem São os Mórmons?" (pág. 11):

"A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita pelos homens. É básica no ensino mórmon. Mas os santos dos últimos dias reconhecem que se introduziram erros nesta obra sagrada, devido à forma como este livro chegou a nós. Além do mais consideram-na incompleta como um guia..."

Sobre a Bíblia, deixemos que ela mesma fale por si mesma:

O livro dos séculos (Sl 119:89; 1 Pe 1:25).
Divinamente inspirada (Jr 36:2; 2 Tm 3:16; 2 Pe 1:21).
Poderosa em sua influência (Jr 5:14; Rm 1:16; Ef 6:17; Hb 4:12).
Absolutamente digna de confiança (1 Rs 8:56; Mt 5:18; Lc 21:33).
Pura (Sl 19:8).
Santa, justa e boa (Rm 7:12).
Perfeita (Sl 19:7; Rm 12:2).
Verdadeira (Sl 119:142).

Com apoio das mais recentes descobertas arqueológicas, podemos comprovar que a Bíblia é um livro inalterado, tanto em seu conteúdo literário, como em seu caráter doutrinário. Podemos verificar através das diversas bibliotecas e museus espalhados pelo mundo, onde são guardados milhares de manuscritos das Escrituras Sagradas que ela não sofreu qualquer alteração ou adulteração, sendo transcrita fielmente por diversos copistas. Existem mais de cinco mil manuscritos bíblicos e trechos deles por toda a Europa e Ásia, não sendo
necessário, portanto, depender da tradução de apenas um deles. Além disso, a veracidade das Escrituras comprova-se por suas evidências internas e externas, e pela arqueologia.

É interessante salientar que Joseph Smith editou a "Versão Inspirada da Bíblia", onde teve a oportunidade de acrescentar o que argumentava ter sido "removido" através dos séculos, nas não o fez; pelo contrário, diminuiu-a ainda mais.

Conclusão

Depois de analisarmos estes fatos, as evidências que temos, reveladas pelas Escrituras (a autêntica), coisa que os escritores da seita não conseguem explicar satisfatoriamente, à luz da Bíblia.

O Mormonismo, então, com seus apóstolos, sacerdócio, templos, sinais secretos, símbolos, apertos de mão e mistérios, mascara-se como a "igreja restaurada". Mas em seu âmago, em seus ensinos acerca do Messias, de Deus, da Salvação, das Escrituras, enfim de seu "evangelho diferente", ele se mostra contrário a todos os principais ensinamentos da Bíblia.

O Mormonismo se esforça grandemente para se apresentar como a única igreja cristã, tendo uma mensagem exclusiva, profetas infalíveis e revelações superiores para uma nova dispensação que, segundo eles, teria iniciado com Joseph Simith Jr.

Mas a palavra final, tanto da História como da doutrina bíblica, é que a religião de Joseph Smith não passa de um pesadelo politeísta de doutrinas distorcidas, vestidas com a terminologia cristã. E basta este fato, se os outros não forem suficientes, para que a consideremos uma seita não cristã.

Aqueles que estão considerando a possibilidade de entrarem para o Mormonismo, lucrariam grandemente se fizessem um estudo atento dos fatos e evidências aqui abordados, para que não sejam enganados, perdendo-se neste labirinto espiritual que é o Mormonismo.

Bibliografia

1) Princípios do Evangelho -por "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias"
2) Seitas e Heresias - Raimundo F. de Oliveira - Casa Publicadora das Assemb. de Deus
3) O Império das Seitas, Vol. II - Walter Martin - Editora Betânia
4) Desmascarando as Seitas - Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro - Casa Publ. das A. de Deus

Peter Bronclik

ISLAMISMO, A RELIGIÃO DE ALLAH

RICARDO FELTRIN

O islamismo é a religião que mais cresce no mundo: 15% ao ano. São hoje mais de 1,2 bilhão de pessoas (7 milhões só nos EUA). Uma em cada cinco pessoas na Terra é muçulmana, outro nome dado aos seguidores do islamismo.

Essa religião nasceu com a revelação do livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão. Foi revelado ao profeta Muhammad por volta de 622 d.C., em Meca (Arábia Saudita). Muhammad (570-632 a.C) recebeu e recitou o Alcorão aos seus companheiros, que o escreveram. A religião mais conhecida era, até então, a dos cristãos (e, em menor número, a judaica). Muhammad recebeu a palavra diretamente de Deus, como Abrahão, Moisés e Jesus.

Assim como a Bíblia, o Alcorão também ensina que há apenas um Deus, que existe céu (com anjos) e inferno (com demônios), e que sua lei deve ser seguida à risca. Também é repleto de metáforas, provérbios e sentenças, que podem ser bem ou mal interpretados.

Para os seguidores dessa religião, Jesus Cristo foi realmente um profeta enviado por Deus, mas sua missão não teria chegado ao final. Sua palavra não foi compreendida e aceita pelos judeus.

Por isso houve a necessidade que viesse um outro profeta, que teria contato direto com o Onipotente. Ele veio completar a mensagem de Jesus, diz a tradição. Esse homem que traria a lei divina foi Muhammad, cujo nome foi traduzido incorretamente para o português como Maomé.

A religião de Allah (como Deus é chamado pelos islâmicos) não aceita adoração de imagens e nem música instrumental, apenas percussão. Tampouco permite sexo antes do casamento. Mas, pelas leis religiosas, o homem pode casar com até quatro mulheres.

Também como há um aviso divino no último livro da Bíblia, para que nenhuma palavra ou letra seja alterada, retirada ou incluída (no Apocalipse de São João, 22, 18-19), o mesmo acontece com o Alcorão. Como foi ditado por Deus, nenhum ser vivo pode tocar em seu texto original.

Todo muçulmano que tiver saúde e dinheiro suficiente deve ir pelo menos uma vez na vida até Meca, na Arábia Saudita, onde está a Mesquita Sagrada. Lá, o fiel deve dar sete voltas em torno da primeira grande edificação sagrada, a Caaba.

Há outras atividades e locais que devem ser visitados, como o Monte Arafat e a cidade de Medina para onde Muhammad migrou quando foi perseguido em Meca.

Essa saída de Muhammad de Meca é chamada de hégira ("migração") e marca o início do calendário muçulmano. Marca o momento em que todo um povo pagão passou a seguir os preceitos do islamismo. O ano muçulmano é medido pelas 12 revoluções completas da Lua em torno da Terra. Numa média, seu ano é 11 dias menor que o nosso ano solar. Em 26 de março de 2001, entramos no ano 1422 de seu calendário.

Durante o controle de Meca, surgiu com força a idéia e sensação coletiva de que todos os muçulmanos são irmãos e que devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.


Cinco pilares

O Islamismo tem cinco fundamentos obrigatórios para quem quer segui-lo à risca:

1) Testemunhar que só há um Deus
2) Rezar cinco vezes ao dia
3) Dar 2,5% de seu lucro líquido para as pessoas mais carentes
4) Jejuar no mês de Ramadã
5) Peregrinação à Meca

Em outra semelhança com o mundo cristão, os muçulmanos também sofreram uma cisão, como a que ocorreu entre católicos e protestantes. No seu caso, a divisão é entre os sunitas e xiitas, que disputam o direito à sucessão de Muhammad. Só que os sunitas representam 90% dos muçulmanos no mundo.

Assim como no cisma cristão, um dos motivos da luta entre sunitas e xiitas é saber quem deveria liderar o islamismo depois da morte do profeta, e também quem teria a "propriedade" da interpretação correta da palavra de Deus. Mas, na verdade, a palavra é uma só.

JUDAÍSMO

A história do judaísmo começa com Abrahão, por volta do ano 2.100 a.C. Abrahão morava na Mesopotâmia quando recebeu uma mensagem de Deus ordenando-o a abandonar sua terra natal e a seguir para um novo local, onde seria "fundado" o povo de Deus. A esse povo Deus garantiu bênçãos, favores e sua predileção. O local escolhido foi a terra de Canaã.

Abrahão obedeceu e partiu. Mais tarde, quando morreu, seu poder foi passado ao filho Isaac e deste para Jacob, que por sua vez o dividiu entre seus 12 filhos. Um deles era José, que mais tarde seria vendido como escravo ao faraó, rei do Egito.

José era tão sábio e foi tão querido pelo faraó (rei do Egito) que ganhou um cargo e poderes imensos: chegou a ser uma espécie de vice-rei. Imediatamente José tratou de dar a seus irmãos mais terras, para que as cultivassem. Assim os israelitas começaram a prosperar.

Esse foi o problema: prosperaram tanto e se tornaram tão ricos e tão numerosos que assustaram o reino egípcio. Resultado: foram subjugados militarmente e submetidos à escravidão. O faraó ainda não estava satisfeito. Pretendia interromper de forma definitiva sua expansão: decidiu que todos os varões que nascessem nas famílias israelitas deveriam ser mortos. E assim foi feito, e de forma cruel. Às meninas, no entanto, era dado o direito à vida.

Um desses bebês, cujo destino certo era a morte, foi escondido por seus pais dos soldados egípcios. Os pais conseguiram isso durante três meses. Quando a vida do bebê passou a correr perigo iminente, seus pais o colocaram numa cesta e o soltaram no rio Nilo.

Quis o destino que uma das filhas do faraó visse o cestinho boiando nas águas e ouvisse o choro do bebê. Ela tratou de resgatá-lo e o menino ganhou o nome de Moisés, ou Moschê, que pode significar "retirado" ou "nascido das águas".

Moisés cresceu e estudou dentro do reino egípcio, sempre muito bem tratado, apesar de sua salvadora saber que era filho de hebreus.

Um dia, enquanto ainda vivia no reino, Moisés foi visitar seus "irmãos" hebreus e viu um deles ser ferido com crueldade por um egípcio. Irado, Moisés matou o egípcio e escondeu seu corpo na areia. Mas as notícias correram rapidamente: o faraó soube do crime e decidiu mandar matar Moisés. No entanto, ele conseguiu fugir para a terra de Midiã.

Foi ali que ele conheceria sua primeira mulher, filha do sacerdote local, chamada Zípora. Ela lhe deu um filho, que ganhou o nome de Gerson (que significa "hóspede").

"Porque sou apenas um hóspede em terra estrangeira", diz Moisés no capítulo 2, versículo 22 do Êxodo.

Passaram-se os anos, o faraó que perseguia Moisés morreu, mas os israelitas (ou hebreus) continuavam sob o jugo egípcio. Diz a Bíblia que Moisés se compadeceu do sofrimento de seu povo e clamou a Deus pelos seus irmãos. Deus o ouviu.
Deus apareceu para Moisés pela primeira vez numa fogueira de sarça, feita no monte Horeb. E lhe disse:

"(...) Eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. Vai, te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo (Êxo, 3, 9-10)."

Apesar de achar que nem o novo faraó nem seus próprios irmãos acreditariam nele, Moisés fez o que Deus mandou. Voltou ao Egito e contatou o faraó. Este parecia inabalável na decisão de manter os hebreus escravos.

O faraó só mudou de idéia depois que viu seu reino ser atingido por dez pragas enviadas diretamente por Deus. Finalmente, ele permitiria a libertação dos israelitas. Na verdade, foi uma expulsão.

É aí que começa a primeira grande movimentação de um povo na história. A Bíblia fala em 600 mil vagando pelo deserto durante 40 anos, em direção à terra prometida. Atravessaram o golfo ocidental do Mar Vermelho.

Nasce o Judaísmo

Durante essas quatro décadas Deus comunicou-se diretamente com Moisés e deu todas as leis a serem seguidas por seu "povo eleito". Os dez mandamentos, o conjunto de leis sociais e penais, as regras dos alimentos, os direitos sobre propriedades... Enfim, tudo foi transmitido por Deus a Moisés, que retransmitia cada palavra ao povo que o seguia. Era o nascimento do Judaísmo.

A missão não foi fácil nem para Deus: durante os 40 anos que "acompanhou" os israelitas no deserto, o Todo-Poderoso voltou a constatar os terríveis defeitos da natureza humana. Cansados, sem esperança e desconfiados de Moisés, muitos iriam atacá-lo e criticá-lo. A incredulidade e a desobediência dos israelitas eram tamanhas que, algumas passagens, Deus pondera em destruí-los e a dar a Moisés outro povo (a primeira vez que Deus "lamenta" ter criado a raça humana está em Gênesis 6, 6).

Mas Moisés não queria outro povo. Clamou novamente a Deus para que perdoasse os erros dos israelitas. Era com eles que queria seguir até a terra prometida. Deus aquiesceu.

Moisés levou a cabo sua missão. Subiu as planícies de Moab ao monte Nebo, em frente a Jericó (hoje uma área sob controle palestino) e legou aos seus descendentes o Torah (o Velho Testamento).

"Eis a terra que jurei a Abraão, Isaac e a Jacó dar à tua posteridade. Viste-a com os teus olhos, mas não entrarás nela (disse Deus). E Moisés morreu." (Deut, 34, 4-5).

"Não se levantou mais em Israel profeta comparável a Moisés, com quem o Senhor conversava face a face." (Deut, 34, 10).

E os judeus passaram a seguir apenas as leis do Torah. Jesus Cristo não é aceito como filho de Deus, como diz o Novo Testamento, conjunto de livros que é desconsiderado pela religião judaica.

3 comentários:

  1. Boa tarde, Vc falou de varias seitas, religiões,
    mas não falou de uns dos mais, "'interessante" de todos sobre o satanismo em geral, de como funciona, como surgiu, as orgias de envolve o satanismos, sacrificios e outros, seria legal postar no seu blog sobre o mesmo.

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  2. EU GOSTEI IMENSAMENTE DESSE ESTUDO FIQUEI ESCLARECIDA SOBRE VÁRIAS COISAS.GRAÇA E PAZ IRMÃO.GOSTARIA MUITO DE UMA RESPOSTA.

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"QUE GRATA FELICIDADE, SABER QUE VOCÊ NOS VISITOU E NOS DEIXOU UM COMENTÁRIO, ASSIM QUE POSSÍVEL LHE RESPONDEREI COM O MAIOR PRAZER, POR FAVOR DEIXE-NOS SEU E-MAIL SE ASSIM PREFERIR. SUA VISITA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS...FIQUE EM PAZ...JESUS TE AMA..."